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Como estabelecer uma meta de leitura inteligente

Todo começo de ano nós gostamos de estabelecer algumas metas ou resoluções. Com o passar do tempo eu aprendi a estabelecer metas de leitura mais inteligentes e possíveis de serem alcançadas. Elas não só me ajudam a manter esse hábito que me faz bem mas também a encarar leituras que costumo adiar.

Estabelecer uma meta de leitura para o ano precisa considerar alguns detalhes: o tempo que você tem disponível, os livros que você quer ler e uma divisão racional entre eles. Também é importante conseguir medir seu progresso e avaliar se está avançando ao longo do tempo.

Como estabelecer uma meta de leitura?

A primeira coisa que você precisa ter em mente é que a meta é sua e deve refletir a sua realidade e a sua intenção ao estabelecê-la. Quem tem uma rotina apertada, como a minha, não vai conseguir ler a mesma quantidade de páginas de um adolescente que ainda não trabalha nem tem tantas obrigações curriculares. Conheça sua realidade e trabalhe a partir dela.

Ler é um hábito e para instituí-lo ou mantê-lo a constância é melhor do que a quantidade.

Vamos por a mão na massa?

Primeiro, saiba quanto tempo você tem. Vou me usar como exemplo ao longo do texto para você conseguir visualizar o que eu quero dizer. Embora minha rotina seja corrida, eu tenho pelo menos 15 minutos por dia. E já medi minha velocidade de leitura para saber que consigo ler em média 15 páginas nesse tempo.

Com esse número, eu cheguei à minha meta anual de 18 livros, que representa cerca de 5400 páginas (eu sei que consigo, pois no ano passado eu li quase 5 mil páginas, conforme o registro do Skoob). Embora seja um número baixo para o meu eu adolescente, esse é um objetivo que eu consigo cumprir. Lembre-se que no caso da meta de leitura, seu foco é a constância e não desanimar. Ainda que a meta seja baixa, se ela te mantém caminhando, é o que importa.

Vamos avaliar a meta que escolhemos?

Escolhida a sua meta inicial, vamos avaliá-la segundo um dos critérios mais legais que aprendi quando trabalhei em uma multinacional, lá em 2017: o sistema SMART. Smart significa inteligente em inglês e, além desse significado ser muito importante para a definição de metas, cada letra representa um critério que vamos usar para estabelecer as nossas metas de forma adequada.

Vamos saber mais, então, sobre o que essas metas significam e como aplicar esses conceitos ao estabelecer metas inteligentes de leitura para 2023. De novo, vou usar o raciocínio que eu usei para definir a minha meta pessoal, para você visualizar e conseguir adaptar para a sua realidade.

Specific = Específico

Uma meta precisa ser específica. Isso significa que dizer simplesmente “Eu queria ler mais” não é estabelecer uma meta. É só expressar um desejo com o qual não estamos nos comprometendo com seriedade. Uma meta específica permite que você crie um plano de ação para colocá-la em prática e, consequentemente, atinja melhores resultados. Assim, uma meta específica seria: Eu vou ler 18 livros até o final do ano. A partir desse número você consegue definir quais livros vai ler (se quiser definir a lista), quantas páginas por dia ou quanto tempo vai precisar dedicar a esse hábito.

Measurable = Mensurável

Como eu disse antes, só dizer que vai ler mais não é bem uma meta. “Mais” é um termo amplo, que nem sempre vai te ajudar a ter constância ou a se desafiar quando o desânimo bater. Quando temos um alvo, é mais fácil definir o caminho a seguir e como vamos fazer para chegar onde queremos. Então, uma meta precisa ter um elemento que te permita medir seu progresso, para saber quanto você está se aproximando do seu objetivo ao longo do tempo.

Exemplos de metas mensuráveis possíveis:

  • 15 páginas por dia
  • um livro por mês
  • quinze minutos por dia
  • um capítulo por dia
  • 70 páginas por semana

As quantidades e as periodicidades variam conforme o seu objetivo, mas agora você já sabe que precisa ter uma forma de “medir” seu avanço no cumprimento dessa meta.

Attainable = Atingível

Se eu colocar na minha meta de leitura que quero ler 100 livros esse ano, eu vou chegar em dezembro frustrada. Já faz muito tempo que não passo de 50 livros por ano e a vez que eu cheguei mais longe foram 63 livros em 2015. Minha realidade hoje está mais perto de 30 (que eu quase alcancei ano passado) e sendo menos exigente ainda, 20. Não sei qual a sua realidade, mas minha média dos últimos anos me levaria a escolher uma meta de 24. Entretanto, minha meta profissional vai me fazer dedicar mais tempo ao trabalho em determinados dias, o que me fez baixar minha meta pessoal para 18. É pouco desafiadora para muitos amigos meus e parece uma loucura para outros, mas esse número eu sei que posso alcançar.

A ideia de ter uma meta de leitura não é aquela meta infinita, do mundo corporativo, que parece que nunca vamos bater e que sempre nos leva ao limite. A intenção é manter o ritmo constante e mostrar que, mesmo com pouco tempo, dá para avançar em entretenimento e em conhecimento.

Relevant = Relevante

Uma meta relevante é aquela que causa um impacto importante no que estamos buscando. VOu dar alguns exemplos da minha vida de leitura que podem te ajudar a definir a sua meta. No ano passado eu queria ler como forma de entretenimento, como sempre, mas queria encarar alguns livros que vinha adiando. Por isso eu fiz uma lista de clássicos e uma lista de livros de teologia que queria ler. Não li todos os que estavam na lista, mas certamente o ano passado foi o que eu mais li clássicos. Li quatro obras da Jane Austen e quero levar o desafio dos clássicos para esse ano, pois foi uma experiência em que aprendi muito e que me fez crescer muito como leitora e como escritora.

No seu caso, você pode definir um objetivo para a leitura. Se quiser conhecer mais sobre um assunto ou escolher gêneros e autores específicos, fica a seu critério. Alguns exemplos que podem te ajudar:

  • um clássico por mês
  • um livro da minha estante (que comprei e não li ainda) por mês
  • os cinco livros da série Percy Jackson e os Olimpianos esse ano
  • um livro de romance contemporâneo por mês

Time-based = Temporal

Aqui está o critério que vai te ajudar a ter um objetivo e também a estabelecer os marcos de avaliação da sua meta. Como assim? Explico. A meta tem que ter um período de tempo. Se eu disser que vou ler 18 livros, por exemplo, mas não disser até quanto, posso arrastar essa meta por anos e anos e isso não vai representar uma meta de leitura. Agora, se eu digo que vou ler 18 livros em um ano, eu já consigo determinar as “mini-metas” de quanto eu vou ler por mês, por semana e por dia. Fica mais organizado, mais fácil de visualizar o progresso e de saber, ao final do período todo (um ano), se eu bati a meta, se eu passei ou se cheguei perto.

Agora vamos juntar tudo?

Depois de conhecer cada critério, conseguimos estabelecer uma meta inteligente de leitura para 2023.

Temos:

Em 2023 (temporal) eu quero ler 18 livros (específico), dedicando-me cerca de 15 minutos (alcançável) para ler 15 páginas por dia (mensurável) e distribuindo essas leituras em 6 livros de teologia, 6 livros clássicos e 6 romances contemporâneos (relevante para os meus objetivos pessoais).

Agora é a sua vez. Para ajudar, siga esse padrão aqui:

Em 2023 eu quero ler _____ livros, dedicando-me cerca de _____ minutos para ler _____ páginas por dia e distribuindo essas leituras em ______________(descreva aqui os livros ou tipos de livros que quer ler até o final do ano).

Deu certo? Ficou com alguma dúvida ou tem algum comentário? Conta pra mim, que eu te ajudo no que for possível. Bora ler!

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Como eu mantive a leitura em dia em 2022

Mesmo com a rotina apertada e a vida corrida.

Em 2022, uma das coisas que mais me deu orgulho, fora da área profissional, foi a quantidade de livros que li. Em um ano, foram 26 livros (27 se contar um que li no Kindle ontem, bem curtinho). É menos do que eu já cheguei a ler em tempos menos ocupados, mas é mais do que imaginei que conseguiria, considerando a vida que venho levando.

Em um ano em que trabalhei muito (e com perspectiva de trabalhar ainda mais no próximo, se Deus quiser, para atingir algumas metas que estabeleci), a leitura me ajudou a me situar em mim mesma e a preservar um momento que considero importante demais. O meu “momento de leitura”.

Algumas adaptações foram necessárias, é claro. A leitura bíblica foi postergada para um pouco mais tarde, depois de toda a rotina matinal do filho. Com ele na escolinha e o marido no trabalho, eu consigo os minutos sem interrupção que preciso para a minha porção diária das Escrituras. Nas férias, esse desafio é ainda maior, porque com todos em casa, não há a menor chance de ler um capítulo pequeno sem que eu seja interrompida pelo menos três vezes, pelo filho ou pelo marido. Mas, essa luta seguimos, pois não dá para ficar sem leitura bíblica.

Para as demais leituras, usei as estratégias básicas para aumentar o ritmo de leitura. Vou compartilhar aqui as que mais me ajudaram.

1 – Listas de Leituras:

Quando se trata de algum assunto ou gênero que eu sinto necessidade de ler mais, fazer uma lista de até 10 livros me ajuda a direcionar o que escolher a cada oportunidade. Um exemplo: este ano eu quis começar a estudar mais sobre o tema de Mulheres, Ministério, Feminilidade, Papel da Mulher etc. Já tinha alguns livros comprados, mas estavam todos espalhados pela casa e eu não lembrava de lê-los. Juntei tudo em uma prateleira, fiz a lista e comecei. Li dois, dos vários que estão lá. Pode ser pouco, mas é mais do que eu estava fazendo antes. E em 2023, pode ser que eu continue passeando por esse tema. Vamos ver.

2 – Clube de Leitura:

Adoro ler em grupo. Leio com um grupo de escritoras, com um grupo em uma livraria aqui da cidade, com as mulheres da igreja e agora vou ler com um grupo de cristãs da internet. Ter com quem conversar sobre os livros que amamos, xingar os que odiamos, mas principalmente compartilhar o amor em comum pela leitura é um grande estímulo para manter as metas de leituras semanais ou mensais (porque temos que terminar até o dia da discussão). Além disso, um clube de leitura normalmente tem escolhas de títulos que nem sempre escolheríamos se não fosse pelo grupo. E é uma delícia descobrir autores novos, gêneros diferentes dos que estamos acostumados e ampliar nosso repertório literário.

3 – Físico e Digital:

Ter um livro físico para ler, grifar, segurar, cheirar é uma delícia. Mas te limita quando você quer ler debaixo das cobertas e já com a luz apagada. O Kindle ajuda nesses momentos e naqueles em que não dá para levar o livro de papel. Fila de banco, espera de médico e outros momentos de ócio que podem ser preenchidos com uma boa leitura, adiantam sua meta e desviam sua atenção do Instagram. O livro físico fica para os momentos mais tranquilos e dedicados a sessões mais longas de leitura. E dá até para variar o tema entre o físico e o digital e arriscar ler mais do que um livro por vez.

4 – Começar Pequeno:

Eu sabia que 2022 ia ser desafiador, como autônoma, com filho pequeno e prospectando clientes. Então, ao invés de colocar uma meta de quantidade, escolhi os temas. Quero participar dos clubes de leitura X, Y e Z e quero ler sobre o tema W. As periodicidades diferentes dos clubes me permitiam ler poucas páginas por dia e acompanhar as discussões. E à noite ao invés de mexer no celular, eu lia pelo menos dez páginas de algum deles. Foi assim, de pouquinho, que eu li quase 5 mil páginas esse ano. Faça as contas, são quase 14 páginas por dia. Uma quantidade perfeitamente possível, se você quiser tentar também.

5 – Não Romantizar o Momento da Leitura:

Claro que queremos uma poltrona confortável, um café quentinho, um clima agradável e nenhuma interrupção. Mas se você é casada, mãe, dona de casa, profissional, tem cachorro e mora numa cidade quente como a minha, não vai ter todas as condições perfeitas sempre. Na verdade, quase nunca. Aí, nessas horas o que a gente faz é espremer os momentos de leitura entre as pausas que fazemos. Exemplos (que dariam um post só deles):

  • Devocional: assim que deixa o filho na escola, aproveita um momento quieto e passa um café quentinho pra ouvir a voz de Deus.
  • Depois de algumas horas de trabalho diante do computador (ou entre uma atualização e outra do sistema): cinco ou dez minutinhos lendo um livro físico, para descansar os olhos da tela e pensar em um tema diferente.
  • Antes de dormir: ler com o Kindle agride menos o nosso olho do que ler no celular e ler um livro tem muito mais chance de nos ajudar a pegar no sono do que ficar rolando o feed do Instagram ou do Twitter.
  • Fazendo companhia pro cônjuge na sala: sabe quando o marido está vendo aquele filme que você não quer ver, mas você ainda quer ficar ali na sala juntinho? Pega seu livro e embarca em uma história que te agrada. Pode ser que ele se anime, faça uma pipoca ou busque um copo de suco pra você (nada de café à noite, hein?).
  • Como recompensa de algo que você não quer fazer: “se eu fizer tal coisa da minha lista de pendências, posso ler X páginas daquele livro”. Ajuda a sua produtividade e você ainda se diverte no processo.
  • No banheiro: já experimentou levar um livro ao invés do celular?
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5 Coisas Divertidas Para Janeiro

Nessa onda de levar o próximo ano com mais leveza, trago aqui uma listinha de coisas que quero fazer para relaxar. Eu sei que a partir do dia 2 de janeiro a rotina volta ao normal (ou quase, porque marido e filho estão de férias). A ideia é ter pequenos momentos de descanso ao longo do ano, para não chegar estressada e acabada em dezembro, como foi esse ano. Nem sabemos se vamos conseguir viajar no final de 2023, então é melhor aproveitar para ir descansando ao longo do caminho.

E, como a minha meta maior é estabelecer planejamentos realistas e menos rígidos esse ano, para acomodar as mudanças que sempre acontecem na minha vida, vou listar apenas o que eu quero fazer em janeiro. O que eu não fizer, coloco na lista em fevereiro de novo, e tudo bem.

Atividades Relaxantes de Janeiro

Séries: The Crown (terminar) e Bridgerton

Leitura: quero ler livros leves e que não estejam em nenhuma das leituras coletivas das quais participo. O primeiro escolhido é A Maldita Sorte de Cruzar o Seu Caminho, da Stefania Cedro, que comprei há poucos dias.

Passeios: quero aproveitar pelo menos uma das tardes de férias do meu marido e do meu filho para irmos passear no shopping em um horário menos lotado e curtir as áreas com brinquedos para crianças.

Cozinha: desde o ano passado estou com uma receita de biscoitinhos que quero fazer, mas ainda não consegui parar para isso. Entrou na lista de janeiro e, se ficar gostoso eu conto aqui depois.

Escrever: já comecei em dezembro mesmo, é verdade, principalmente aqui no blog. Em janeiro quero continuar escrevendo aleatoriedades por aqui e também desenvolver alguma ideia de ficção. Ainda não decidi o quê.

Acredito que vou conseguir encaixar tudo ou quase tudo na minha rotina do próximo mês. Não é para ser uma cobrança a mais, mas sim um lembrete de possibilidades que eu tenho para descansar a mente do trabalho e que acabo me esquecendo, no meio do turbilhão do dia a dia.

Conta pra mim, o que você gosta de fazer para relaxar?

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Clean Mama – Método de Limpeza Doméstica

Pode parecer estranho um post sobre Clean Mama aqui no blog – e eu até relutei em começar a falar de limpeza doméstica aqui. Porém, como esse espaço tem a intenção de ser variado, um repositório com as minhas experiências pessoais, achei interessante começar a escrever sobre a minha experiência com a organização da casa e da vida.

clean mama método de limpeza

De certa forma, o assunto é sim relacionado ao mundo da escrita. A minha carreira de tradutora e escritora acaba afetada pela organização que consigo aplicar aqui. Para não prejudicar as funções não remuneradas que eu exerço (dona de casa, esposa, mãe, mulher, leitora), é essencial o planejamento.

Eu apliquei o método FlyLady aqui em casa durante anos, desde 2013. Ele ficou bem conhecido no Brasil em 2020. Comecei a aplicar uma coisa ou outra e vi bastante resultado. Pela minha rotina, seja trabalhando fora, seja em casa, nunca consegui aplicá-lo completamente. Por morar no Brasil e muitas das orientações do site não se aplicarem a um estilo de vida e uma casa como a minha, precisava fazer muitas adaptações. No fim, eu estava aplicando um método inspirado no original. E que também não funcionava direito.

O principal aspecto que fazia esse método não funcionar muito bem para mim era a forma como as atividades são divididas ao longo da semana. Com cachorro e criança em casa, não dava para ver resultados duradouros e a casa continuava uma bagunça.

O que eu fiz?

Pesquisando um pouco mais, eu encontrei o site da Clean Mama. As diferenças já começam no visual. O site é mais organizado, clean e estruturado, de forma que conseguimos encontrar de forma mais simples as informações que precisamos. O site da FlyLady é bem coloridão, meio bagunçado e poluído, com um aspecto de site dos anos 90 (época em que ela criou o método). A principal característica da Clean Mama é a sistematização das tarefas. Vamos a essas diferenças.

Como é o método FlyLady?

O FlyLady está concentrado em uma mudança integral, da mulher e da casa. Há muito conteúdo sobre autocuidado, saúde mental, espiritual, de tempo com a família. No Clean Mama, o foco é ensinar a fazer o serviço doméstico de uma forma que, com o tempo, passemos menos tempo nele e possamos aproveitar as horas do nosso dia com o que mais nos interessa: família, lazer ou até trabalho.

clean mama método de limpeza

Os dois métodos usam a abordagem de fazer um pouco por dia para alcançar o todo no final de um período. E é aqui a principal diferença. No FlyLady, somos orientadas a dividir os cômodos da casa em cinco zonas diferentes e trabalhar em cada uma ao longo de uma semana:

Divisão da casa por zonas:

  • Primeira semana do mês: Zona 1 – Entrada da casa e Sala de Jantar
  • Segunda semana do mês: Zona 2 – Cozinha
  • Terceira semana do mês: Banheiro e Lavanderia/Escritório/Quarto Extra
  • Quarta semana do mês: Quarto do casal e banheiro do casal
  • Quinta semana do mês: Sala de estar

Como vocês podem ver, nem sempre temos todos os cômodos ou temos cômodos diferentes. Tem quem tenha quintal, garagem, jardim e outras coisas que não são contempladas pela divisão original do método. Minha adaptação começou aqui e com a divisão, eu acabava tendo períodos de atividades muito cansativas e outros mais ociosa. Nada era muito equilibrado.

O FlyLady ainda tem cada dia da semana dedicado a uma atividade, umas vezes de limpeza, outras de autocuidado ou interação com a família. E também alguns hábitos a serem praticados ao longo dos meses, que também variam entre a casa e o cuidado pessoal.

Como funciona o método Clean Mama?

Na divisão de tarefas domésticas da Clean Mama, a abordagem é por tipo de tarefa. A ideia é estabelecer cinco atividades diárias fixas que envolvem organizar a casa e eliminar a bagunça aparente:

Todos os dias:

  • Arrumar as camas
  • Limpar as bancadas dos banheiros e da cozinha
  • Recolher todos os objetos espalhados
  • Uma rotina completa de lavanderia (de lavar a guardar no armário)
  • Varrer ou passar o aspirador de pó no chão

Na prática, só de começar a fazer isso, na primeira semana eu já vi um belo resultado. As atividades semanais, porém, é que me conquistaram. Neste método, trabalhamos pesado nas primeiras semanas, para colher os frutos da diligência depois de algumas semanas. A Clean Mama defende que, logo, aquela atividade será bem mais simples e nos tomará menos tempo se seguirmos seus conselhos. E eu concordo. A divisão semanal dela acontece da seguinte forma:

Toda semana:

  • Segunda – Banheiros
  • Terça – Tirar pó
  • Quarta – Aspirar o pó do chão, carpetes e estofados
  • Quinta – Passar pano ou mop no chão
  • Sexta – Colocar em dia o que ficou pendente na semana
  • Sábado – Roupas de cama e banho
  • Domingo – Apenas as tarefas diárias

Viu como é mais simples até de memorizar? Na segunda, é atacar todos os banheiros da casa (e se livrar deles logo no começo da semana dá um senso de missão cumprida maravilhoso). Nesse caso, as terças, você não precisa descobrir em que cômodo trabalhar. É a casa inteira e pronto.

clean mama método de limpeza

É óbvio que vamos fazer no nosso tempo e com os nossos recursos. Ela até orienta a ter um lugar para anotar o que ficou faltando a cada dia, para tentar fazer na sexta-feira, se você quiser. Se não, semana que vem logo chega e você tem uma nova chance de começar. Eu achei mais intuitivo e para mim, ver a casa toda trabalhada ao longo dos dias deu mais resultado. Na primeira semana a gente trabalha muito. Prometo que logo a sensação é de que a casa está em modo autolimpante. Vai fazer bastante coisas, em pouco tempo e se sentir bem menos cansada do que antes.

Agora me conta:

Esse é o método que eu tenho utilizado aqui em casa. Comprei o livro dela há alguns anos e sigo sempre que preciso relembrar alguma coisa. Uso as planilhas que ela oferece no site ou monto as minhas. Estou gostando muito desse método e nessa fase atual, com bebê e muito trabalho vindo todos os dias (graças a Deus!), sinto que consigo dar conta de mais coisas ao longo do dia e não vou dormir frustrada.

Você já conhece esse método? Testou alguma dessas abordagens? Conta pra mim a sua experiência e, se tiver alguma pergunta sobre o método Clean Mama, é só deixar aqui nos comentários!

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[Dica] Clubes de assinatura de livros, vale a pena?

Quem ama ler ama também compartilhar as leituras com outros leitores, não é mesmo? Por isso, fazemos nossa conta no Skoob, no Goodreads, criamos um blog e, além de escrever resenhas de cada leitura, começamos a escrever sobre temas relacionados a esse mundo literário. Fazemos amigos, criamos comunidade, montamos um clube do livro, seja ele virtual ou presencial.

É natural nos aproximarmos de quem tem interesses em comum com os nossos. E é nessa onda que surgem as caixinhas dos clubes de assinatura de livros. Há uma infinidade por aí, pra escolher conforme o seu perfil, e parece que é algo que chegou pra ficar.

As caixinhas desses clubes de assinatura começaram com kits de produtos de beleza, que tinham a finalidade de apresentar novas marcas aos clientes. Depois vieram as de conteúdo nerd e geek, as de vinhos, de cerveja e hoje há praticamente um clube de assinatura pra cada gosto pessoal.

Os clubes de assinatura de livros começaram trazendo livros em edições diferenciadas, itens relacionados ao universo literário e aos livros do mês, além de marcadores, canecas, bottons e outras coisas que nós leitores amamos colecionar.

Nessa onda, acabei me rendendo a dois perfis de caixinhas. Um que eu continuo assinando (e pretendo continuar, caso o projeto seja renovado para o ano que vem) e um que eu cancelei há alguns meses. Embora sejam diferentes em si, há alguns pontos que me chamam a atenção e que me fizeram tomar estas decisões.

A ideia aqui não é comparar duas realidades diferentes, mas sim, os pontos que esses dois clubes de assinatura tem de diferente. No fim, é uma forma de mostrar o que me faz contratar um clube de assinatura e o que me faz cancelar a inscrição.

Muito bem. os dois clubes de assinatura que conheço são o Clube de Romance da Carina e a Box 95.

Clube de Romance da Carina:

Uma caixa contendo dois livros, brindes que se relacionam com a história e marcadores e cards, além de uma carta escrita pela autora, que é curadora do projeto. Os livros enviados são os seus favoritos e também alguns inéditos. O envio da caixa é bimestral e o valor de cada uma é R$ 69,80 + frete.

Box 95

Uma caixa contendo livro lançamento, item surpresa, marcador, paper toy, cartão postal, revista, pôster personalizado, ajuda missionária. O envio é mensal e o valor de cada caixa é 69,90, frete incluso.

Preço

O preço das duas é o mesmo, porque pagamos por caixa. Nos dois casos, o valor pago acaba sendo igual ou superior ao de comprar o livro na livraria. É claro que com isso perderíamos a experiência do ineditismo no lançamento em alguns casos, mas poderíamos esperar pra comprar o livro em uma promoção e quando (e se) fôssemos realmente ler. Por isso, o preço não era um fator determinante quanto a assinar ou não essas caixinhas.

Prazo

Os livros da caixa dos dois clubes são enviados por volta do dia 10 do mês. Mas, no caso do Clube da Carina, o recebimento é bem mais rápido. Todos os assinantes recebem as caixas dentro da mesma semana, começam a ler e a publicar seus posts e resenhas juntos e a fazer burburinho virtual sobre o livro.

A caixinha da Box 95 chega em cada região do país em um período diferente. No meu caso, mesmo morando no estado de São Paulo, eu era uma das últimas a receber, o que acabava frustrando um pouco a experiência e bagunçando minha programação de leitura.

Experiência

A questão da experiência fica muito ligada ao prazo de entrega dos produtos, mas também a outros elementos.

No caso da Box 95, a demora na entrega acabava colaborando pra estragar as expectativas. Na maioria das vezes a caixinha chegava depois do começo da campanha de divulgação do mês seguinte e, em vários casos, tinha unboxing na página da própria Box 95 de uma experiência que eu ainda não havia recebido.

Isso sem mencionar a falta de noção dos próprios assinantes, que postavam a caixa aberta nas redes sociais, sem avisar sobre spoilers. Eu sempre via todo o conteúdo antes de receber a minha caixa e a expectativa morria ali. Claro que isso não era culpa da Box 95. Mas… – e sempre tem um mas! – a Box 95 também era mestre em estragar a própria experiência que vendia.

A cada dia eles publicam uma dica sobre o livro do mês. Pedaços da capa, trechos do título, de páginas internas ou do nome do autor. Nos comentários, várias pessoas que descobriam colocavam o nome e, com isso, tudo perdia a graça.

No caso do Clube da Carina, o fato de recebermos as caixinhas em datas muito próximas, faz com que a experiência seja intensa. Ninguém sabe nada, recebe a caixa junto, abre junto e quando vai postar o conteúdo, avisa que é spoiler. Assim, ninguém estraga a brincadeira de ninguém. A própria Carina e a editora fazem a campanha em cima de dicas muito genéricas e usam como imagem de campanha apenas a imagem exterior da caixa (que é linda por si só).

Comunidade

A Box 95 tem um grupo no Facebook que não tem discussões sobre os livros. É meramente um espaço pra solicitar informações sobre os pedidos e, pasmem, pra postar foto do conteúdo aberto da caixa. Não há expansão de conteúdo quanto ao que foi enviado na caixa, nem dos temas dos livros, nem mesmo o incentivo a formar um clube de leitura (que seria a ideia inicial) entre os assinantes.

No Clube da Carina, os envios são bimestrais, mas a caixa contém dois livros. Não há um grupo no Facebook, mas dentro da caixa há um lembrete com as datas das lives em que serão discutidos os livros enviados (um por mês). Isso ajuda a nos organizar com outras leituras, nos força a ler para participar da discussão e cria comunidade enquanto dividimos experiências em comum com outros leitores e com a própria autora.

Brindes

Brindes são os itens que não são o livro em si, que são enviados dentro da caixa. A Box 95 falha bastante nesse quesito. Os brindes não são muitos. Recebemos apenas um marcador, da própria Box, que segue sempre o mesmo padrão, mole e em formato bem menor em relação ao que estamos acostumados.

Além disso, recebemos um paper toy de algum reformador que é feito de um papel não muito firme, às vezes vem dobrado em lugares errados, que deixam marcas no personagem depois de montado e, que sinceramente, não servem pra absolutamente nada a não ser ficaram expostos na mesa durante um tempo e acabarem soterrados pela papelada comum de se multiplicar em um escritório de leitor.

Também vem uma revista com artigos por diversos autores cristãos e às vezes relacionados com o tema dos livros (bem legal). O pôster vem dobrado e aí não dá pra fazer nada com ele, porque as marcas no papel deixam o aspecto bem ruim. Os meus acabaram todos no fundo da gaveta.

Muitas vezes o brinde surpresa é um segundo livro, mas quando não, é um item bem pouco útil. Pelo menos durante os treze meses que assinei, não recebi nada que pudesse usar no dia a dia. Uma pena

Na minha opinião, gastam muito com coisas à toa. Se usassem os valores gastos com o paper toy, o pôster vincado e o marcador mole, poderiam investir em itens que os leitores poderiam usar no dia a dia e que ajudariam inclusive a fazer propaganda e despertar interesse de novos assinantes. Pra mim, gera uma quantidade de lixo desnecessária, pois por mais que não joguemos fora junto com a caixa original, esses itens não sobrevivem ao Faxinão anual ou semestral.

Já a caixinha do Clube da Carina acaba fornecendo uma experiência inigualável quanto aos brindes que recebemos. Primeiro, que recebemos uma cartinha dela contando porque escolheu estes livros para aquela coleção. Além disso, recebemos marcadores dos livros que estão na caixa, marcadores do próprio clube e também, em alguns casos, de outros livros dos autores da caixa.

Os marcadores vem em qualidade alta, papel firme, tamanho grande e acabamento brilhante. Item de colecionador mesmo. Os cards que recebemos são relacionados aos livros, em papel firme também e com frases marcantes dessas histórias. Dá vontade de postar no Instagram, parece que foi feito pra isso mesmo!

Também recebemos um cupom de desconto (que eu acabo nem usando, porque o valor do frete faz o livro ficar mais caro que a Amazon).

Os brindes surpresa são o que dá o tom da experiência dessa caixinha. Além de todas as características que já comentei, recebemos dois ou três brindes surpresa, embalados em papel laminado que não nos deixa saber seu conteúdo. O principal destes itens é que estão relacionados ao livro inédito e contêm inclusive a indicação de página em que poderemos abri-lo. Assim, o brinde se torna parte da história e algo que sempre nos lembrará dela, mesmo depois de terminar a leitura.

Além disso, todos os brindes são úteis e são coisas que estou usando no meu dia a dia: chá, pingente, chaveiro, calendário, pote da gratidão e até mesmo um copo de café estilo Starbucks são exemplos de coisas que ganhei e que fazem parte do meu dia a dia.

Livros

Nas duas caixinhas a proposta é receber livros inéditos. A qualidade dos produtos também é muito boa, com livros em edições especiais e capa dura no caso da Box 95 e, no caso do Clube da Carina, de livros que chegam aos assinantes com três meses de antecedência do lançamento nacional. Em ambos os casos é uma excelente forma de conhecer autores e gêneros novos, ler temas que não estavam inicialmente na nossa lista e aprender com eles.

Conclusão

Eu cancelei a assinatura da Box 95. Por tudo o que disse aqui, apenas a qualidade dos livros não estava valendo a pena e a quebra da experiência acabou me decepcionando bastante. Eu cheguei a assinar os dois clubes de assinatura de livros ao mesmo tempo, e foi aí que a comparação ficou gritante, mesmo sendo propostas e públicos totalmente distintos. O que me fez manter uma e cancelar a outra foram estes aspectos que comentei aqui.

Embora o post tenha ficado um pouco longo, acho que foi necessário pra esclarecer bem o tema. Agora eu gostaria de saber de você, leitor, o que acha disso tudo? Participa de clubes de assinatura de livros? Acha que esqueci de algum ponto ou discorda de algo que falei? Deixe um comentário, vou adorar saber sua opinião.

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[Dicas] Como desenvolver o hábito de ler

Às vezes as pessoas me perguntam como consigo ler tanto. E olha que nem sempre estou atingindo as metas de leitura que me coloco no começo de cada ano, mas ainda assim, como tenho o hábito de ler desde pequena, elas acabam me associando sempre aos livros e me pedindo sugestões sobre esse tema.

Conversando com alguns amigos esses dias, percebi que temos várias estratégias para ler mais. Acho até que já devo ter escrito alguma coisa sobre isso, mas não consegui achar o post nos arquivos. Então, vou “repetir” o tema (ou atualizar, rs).

Acontece que, sempre que pensamos em quem lê muito, normalmente olhamos a quantidade de livros que essa pessoa concluiu em um determinado período, ou no tempo que elas passam folheando páginas e mais páginas. Aí, pra quem não tem o hábito, fica mesmo complicado querer começar.

Sei que é assim porque tenho amigos que correm e eu, que nem faço caminhada, não consigo me animar muito ao ver suas fotos depois de completarem mais 5km, 10 km, meias maratonas. Mas, se serve de consolo, estou tentando mudar minha mentalidade quanto à corrida. Enquanto busco a minha motivação para calçar os tênis e ir pra rua dar voltas no parque, me deixa mostrar pra você que o hábito de ler também começa aos pouquinhos.

Comece a ler aos poucos:

Não adianta achar que vai ler toda a obra de Machado de Assis esse mês, se você não tem o hábito de ler nem uma matéria de revista. Ao invés de se colocar uma meta inalcançável, que tal começar com uma meta baixinha? É melhor ser consistente em uma atividade, ainda que gastando pouco tempo nela diariamente do que se esgotar em um dia e não voltar mais por meses. Vale pra academia e vale pra leitura também.

Que tal seguir aquela dica que estava rolando pelo Instagram afora uns meses atrás e começar a ler 15 páginas por dia? De acordo com as contas, isso pode significar de 1 a 3 livros por mês. Minha intenção não é pensar só nos números, mas sim te mostrar que com poucos minutos, você já vai ter resultados bastante expressivos.

Escolha ler temas que te interessem:

Não adianta achar que ler qualquer coisa vai te fazer desenvolver esse hábito. Na verdade, se você se forçar a ler algo que não gosta, pode até mesmo acabar detestando os livros, ao invés de aprender a gostar deles. Esse talvez seja o motivo por que tanta gente foge de bibliotecas. A famigerada lista de leitura do vestibular, com temas que na maioria das vezes não nos interessam, com prazo, provas e toda a pressão envolvida, acabam tirando todo o prazer e muitas vezes acabando de vez com qualquer tentativa de ler alguma coisa. Confesso que nem eu que sempre amei ler gostava de ler os livros da lista da Fuvest (e até hoje fujo de clássicos, porque me remetem a este período. Algo que eu preciso mudar um dia, e que é assunto pra outro post).

O fato é que se você se interessa por finanças pessoais, por que não ler um livro desse assunto? Nem sempre os mais vendidos da lista da Veja vão te chamar a atenção, e como diz uma pessoa que eu conheço, tá tudo bem! Pode ler seu romance aguado, ou os russos, ou auto-ajuda. Mas escolha algo pelo qual você se interesse e você não vai nem ver o tempo passar.

Separe um tempo para ler:

Sei que não temos tempo pra nada hoje em dia. Mas a verdade é que, se você não separar um tempo pra se dedicar à leitura, não vai ser tão simples criar esse hábito. Claro que há algumas outras estratégias de arranjar mais tempo pra ler – e eu já vou falar sobre elas – mas é muito importante criar uma rotina em torno da leitura, pra que seja algo consistente.

Por exemplo, se você tem um tempinho razoável pra tomar café da manhã antes de ir pro trabalho e normalmente faz isso sozinho, poderia começar o dia lendo umas páginas de algum livro. Bem melhor e mais saudável do que já começar o dia se enchendo de bobeiras, más notícias e “tretas” das redes sociais.

Aproveite pequenos blocos de tempo para ler:

Nosso dia-a-dia é bastante corrido, então eu entendo que a maioria de nós não tem tempo pra nada. Mas também já percebi que temos alguns blocos de tempo no nosso dia que são pequenos e acabam sendo desperdiçados. Sabe aqueles minutinhos preciosos que dizemos perder enquanto esperamos algo ou alguém? Podemos enchê-los com leitura e nos divertirmos ao invés de ficar resmungando que estamos com pressa.

Esses pequenos blocos de tempo podem ser encontrados em sala de espera de médico, filas de banco, enquanto você espera seu companheiro terminar de se arrumar pra vocês saírem etc. Outra boa opção é se vai e volta de ônibus pro trabalho. Eu levo cerca de quinze minutos em cada trecho e só nesse período já consegui ler muita coisa! Vale a pena tentar.

Tenha um livro sempre à mão:

Essa dica complementa a anterior. Pra conseguir aproveitar esses pequenos momentos de leitura, é essencial que o livro esteja com você, certo? Por isso, leve sempre um livro na bolsa ou ma mochila. Se quiser, pode até mesmo optar pelos digitais e ter sua biblioteca no celular ou no Kindle. Os e-books na Amazon normalmente tem preços acessíveis e o acesso a eles acaba sendo mais fácil, o que torna mais fácil desenvolver o hábito de ler.

Participe de um clube de leitura:

Você vai descobrir que tem muita gente com os mesmos gostos que você e também vai ampliar muito seus horizontes ao conhecer sobre os livros que os seus amigos tem lido. Além do fato de ser uma delícia conversar com outras pessoas sobre uma história que acabamos de ler, seja pra nos derretermos juntas, seja pra descer a lenha em algum personagem.

Essas são apenas algumas dicas. Você tem alguma estratégia que eu não indiquei aqui? Que tal me contar? Eu sempre gosto de descobrir formas de ler mais, vou adorar saber o que você tem pra me contar!

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Cinco Lugares Para Conhecer em Qualquer Viagem

Eu adoro viajar!! Sempre que posso e que sobra uma graninha, faço as malas e vou conhecer algum lugar diferente com meu marido. Tantos anos de relacionamento e algumas viagens depois, hoje consigo identificar alguns lugares que nós sempre conhecemos, em praticamente todos os lugares para onde vamos.

Muito mais do que programas turísticos, nosso estilo de viagem é de quem procura se misturar ao povo local e conhecer o lado das cidades que normalmente não são muito frequentados por turistas. Claro que vamos aos pontos turísticos, mas esse passeio por esses outros locais sempre nos deixa com aquela sensação boa, de termos conhecido nossa “versão” de cada local.

Veja só minhas dicas de turismo alternativo e visite os seguintes locais quando chegar em seu próximo destino. Garanto que sua experiência de viagem vai ser bem diferente a partir de agora!

Mercado

Conhecer o mercado da cidade significa saber desde a faixa de preço dos produtos – e não ser explorado na rua por quem sabe que você é turista e não conhece nada por ali – até conhecer qual o estilo dos habitantes, os hábitos de consumo, comidas típicas, marcas e sabores novos. Além disso, a própria forma como as pessoas se comportam no mercado é bem particular de cada local que você visita. É um lugar que eu recomendo muito conhecer!!

Farmácia

Simplesmente por uma questão de segurança e praticidade é bom saber onde tem farmácia, quais os nomes de medicamentos mais comuns que você pode precisar e, claro, estar preparado pra uma eventual necessidade. Além disso, conhecer os medicamentos que você pode comprar com ou sem receita em cada país é uma informação de cultura inútil que pode ser usada em alguma conversa de bar, nunca se sabe…

Livraria

Eu sempre procuro livrarias quando viajo. Nem sempre eu compro, na verdade, raramente trago algo pra casa, a não ser algum livro sobre o local. Mas na verdade o que me atrai para esse lugar é, além da paixão pelos livros, a possibilidade de ver os originais de livros que já li ou então ficar por dentro de nomes que ainda não fazem sucesso internacional, mas que já estão nas livrarias locais. Além disso, gosto de observar como cada lugar organiza suas livrarias, como é o atendimento ao público e se eu me sinto em casa nelas. Isso também reflete muito a cultura do local e eu adoro observar.

Padaria (café)

Além do mercado, um bom lugar pra conhecer as comidas típicas de onde estamos é a padaria ou café. Lá podemos ter acesso ao que as pessoas tem costume de comer de manhã, que tipo de doces são consumidos naquele local, quais combinações eles fazem que são diferentes das nossas. Acho o máximo conhecer estes detalhes e, no caso dos doces e dos cafés, experimentar os sabores locais.

Shopping

Por mais que alguns lugares não sejam destinos de compras, é interessante conhecer os shoppings, pois pode ser que a gente precise comprar algo de última hora, ou até mesmo, se quiser passear em algum momento, sem que seja para conhecer algum ponto turístico. De qualquer forma, é bom saber onde estão concentradas as lojas do lugar para onde você foi. Não é uma experiência tão divertida quanto as demais, mas eu sempre acabo incluindo em meus roteiros, pela questão da praticidade, por isso a dica.

E vocês? Qual o lugar que vocês sempre querem conhecer quando viajam para um destino diferente? Contem pra mim nos comentários, quem sabe eu também não gosto da ideia?