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[Resenha] Neve na Primavera – Sarah Jio

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Título: Neve na Primavera

Autora: Sarah Jio

Editora: Novo Conceito

Ano: 2015

Páginas: 336

SEATTLE, 1933. Vera Ray dá um beijo no pequeno Daniel e, mesmo contrariada, sai para trabalhar. Ela odeia o turno da noite, mas o emprego de camareira no hotel garante o sustento de seu filho.
Na manhã seguinte, o dia 2 de maio, uma nevasca desaba sobre a cidade.
Vera se apressa para chegar em casa antes de Daniel acordar, mas encontra vazia a cama do menino. O ursinho de pelúcia está jogado na rua, esquecido sobre a neve.
Na Seattle do nosso tempo, a repórter Claire Aldridge é despertada por uma tempestade de neve fora de época. O dia é 2 de maio. Designada para escrever sobre esse fenômeno, que acontece pela segunda vez em setenta anos,
Claire se interessa pelo caso do desaparecimento de Daniel Ray, que permanece sem solução, e promete a si mesma chegar à verdade. Ela descobrirá, também, que está mais próxima de Vera do que imaginava.

O que eu achei de Neve na Primavera?

Neve na Primavera, de Sarah Jio, conta a história de Claire Aldridge, uma jornalista que está passando por um problema em sua vida pessoal, em razão de um acidente e de seu casamento, que parece estar ruindo um pouco a cada dia. Ela é escalada pelo seu chefe para escrever uma matéria sobre a nevasca que assolou a cidade naquele dia, 2 de maio. É a segunda vez em oitenta anos que este fenômeno acontece e, apesar de inicialmente Claire achar que não tem realmente muito o que escrever sobre o assunto a não ser a enorme coincidência de datas, logo ela descobre uma notícia de um jornal muito antigo, sobre o desaparecimento de Daniel Ray, um garotinho de apenas três anos de idade.

Tocada pelo mistério do desaparecimento do garoto, que permaneceu este tempo todo sem solução, Claire começa a pesquisar e investigar o que realmente aconteceu naquela época. A busca acaba se tornando algo muito pessoal para ela, que pecebe que o desfecho deste caso pode estar mais perto do que realmente imagina.

A história de Neve na Primavera é narrada do ponto de vista de Claire, em 2013 e de Vera, em 1933. Aos poucos, vamos sabendo o que aconteceu no passado, ao mesmo tempo em que Claire faz suas descobertas nos dias atuais. A trama vai se fechando em torno das duas narrativas, construindo aos poucos o quebra cabeças que é o desaparecimento do garoto.

Gostei bastante da premissa da história, principalmente por abordar, ainda que de forma leve e sutil, não só a questão do sofrimento pela perda de um filho, mas também a autodestruição que a falta de comunicação e a falta de perdão geram para o indivíduo e seus relacionamentos. A escrita de Sarah Jio é bastante delicada e usa um vocabulário leve e gracioso, sem uso de termos muito coloquiais. A leitura de Neve na Primaveraé rápida e envolvente, repleta de descobertas e novidades ao longo dos capítulos.

Entretanto, não posso afirmar que é um dos melhores livros dos últimos tempos. Apesar de ser uma excelente distração, e uma história bonita, há coincidências demais em Neve na Primavera. O tempo todo parece que as coisas se resolvem como em um passe de mágica. Claro que há aquelas situações em que fica claro o esforço do personagem em resolver algum mistério, mas na grande maioria das vezes, a impressão que temos é que as coisas caem do céu, de bandeja no colo de Claire.

Sem falar que, em algumas cenas, é muito previsível o desenrolar, e isso acabou me incomodando um pouco. Por exemplo, em uma das cenas Claire insiste em não atender a chamada do marido, e isso é exaustivamente destacado no capítulo, depois de ele ter feito algo que a magoou. Claro que, destacar tanto isso só poderia significar que ele estava ligando para dar uma notícia séria. E foi batata. Nada que seja essencial para a trama, mas que deixa a obra com um tom adolescente demais para uma história com personagens que já passaram dos trinta anos.

De um modo geral, porém, Neve na Primavera vale a pena e eu certamente recomendo sua leitura. Foi o primeiro livro da autora que li, mas quero ver se leio outros, para poder fazer uma comparação adequada.

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[Resenha] Bom Dia, Sr. Mandela – Zelda La Grange

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Título: Bom dia, Sr. Mandela

Autora: Zelda La Grange

Editora: Novo Conceito

Ano: 2015

Páginas: 432

Bom Dia, Sr. Mandela conta a extraordinária história de uma jovem que teve suas crenças, preconceitos e tudo em que sempre acreditou transformados pelo maior homem de seu tempo. A incrível trajetória de uma datilógrafa que, escolhida para se tornar a mais leal e devotada assessora de Nelson Mandela, passou a maior parte de sua vida trabalhando ao lado do homem que ela passaria a chamar de Khulu , ou avô.

O que eu achei de Bom Dia, Sr. Mandela?

O livro Bom Dia, Sr. Mandela foi escrito pela secretária pessoal de Nelson Mandela, Zelda La Grange. Nesta obra, ela relata de forma emocionante os anos que viveu ao lado do lider humanitário, desde quando exerceu o cargo de Presidente da África do Sul até sua morte.

Por meio dessa história, conhecemos um pouco mais da trajetória de Nelson Mandela, suas ações como presidente e suas ideias. O livro não é uma biografia dele, mas sim um relato da experiência de Zelda, de modo que, ao conhecermos seu ambiente profissional, as atividades que tinha que desempenhar como assistente pessoal de Mandela, aprendemos mais sobre a pessoa dele, sua vida particular – pelo menos aquilo que ela quis revelar – e a emocionante mudança de pensamento de Zelda, conforme convivia com ele.

Zelda é uma mulher branca, que nasceu e cresceu na África do Sul do apartheid. Filha de protestantes bôeres tradicionais, ela foi criada para acreditar que os negros eram perigosos, que não deveria tocar neles, conviver com eles. Ela era conservadora e, por ter tido uma vida boa, nunca havia se questionado sobre a veracidade ou validade de tudo o que lhe ensinaram desde sempre. A separação entre as raças e o medo dos negros, incitado pelos próprios brancos, sempre foi algo comum para ela.

Quando ela, que era uma simples datilógrafa, foi escolhida para ser assistente do agora presidente da República, Nelson Mandela, tudo o que ela sempre acreditou passou a sofrer transformações diárias. Seu comportamento e sua visao política se transformou de maneira radical, conforme conhecia o chefe do Poder Executivo, o líder humanitário, o ser humano que ela passaria a amar e admirar profundamente.

O livro é escrito de forma belíssima. Mesmo sendo um relato biográfico, a história é fascinante. O legado de Nelson Mandela é conhecido de todos, mas foi uma experiência deliciosa conhecer como tudo isso foi tomando forma ao longo do tempo e um aprendizado fantástico conhecer os bastidores da transformação da África do Sul. Fiquei emocionada com a devoção de Zelda ao seu Khulu – a forma carinhosa com que se referia a ele – e com a transformação que ele foi capaz de motivar nela e em sua família.

Li o livro em poucos dias. Gosto de história e sempre me interesso por temas que envolvem assuntos importantes como o apartheide ou a história de Mandela. Recomendo muito a leitura!

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[Resenha] Primeiro e Único – Emily Giffin

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Título: Primeiro e Único

Autora: Emily Giffin

Editora: Novo Conceito

Ano: 2015

Páginas: 448

Shea tem 33 anos e passou toda a sua vida em uma cidadezinha universitária que vive em função do futebol americano. Criada junto

com sua melhor amigas, Lucy, filha do lendário treinador Clive Carr, Shea nunca teve coragem de deixar sua terra natal. Acabou cursando a universidade, onde conseguiu um emprego no departamento atlético e passa todos os dias junto do treinador e já está no mesmo cargo há mais de dez anos.

Quando finalmente abre mão da segurança e decide trilhar um caminho desconhecido, Shea descobre novas verdades sobre pessoas e fatos e essa situação a obriga a confrontar seus desejos mais profundos, seus medos e segredos.

A aclamada autora de Questões do Coração e Presentes da Vida criou uma história extraordinária sobre amor e lealdade e sobre uma heroína não convencional que luta para conciliá-los.

O que eu achei de Primeiro e Único?

O livro Primeiro e Único é o sétimo de Emily Giffin, mas o primeiro que eu li da autora. A escolha desse livro se deu mais pela vontade de ler algo dela do que pela sinopse ou pela capa. Não sou uma fã de esportes, e a referência ao futebol americano na capa me deixou um pouco receosa sobre o livro, mas ao começar percebi que estava me preocupando sem motivos.

Primeiro e Único conta a história de Shea, uma mulher de 33 anos que passou a vida inteira na mesma cidade, estudou na universidade de lá e sempre trabalhou no mesmo lugar: o departamento de esportes do Walker, o time de futebol americano da universidade, que era comandado pelo pai da sua melhor amiga, Lucy.

No início da história, com o falecimento da mãe de Lucy, Shea passa a refletir sobre muita coisa, principalmente seu comodismo em relação ao namoro com Miller e o trabalho que não era nem de longe o que a traria mais realização profissional.

Apesar do respeito e do relacionamento próximo  com o treinador Carr e sua família, Shea acaba aceitando seu conselho e deixando a Walker para ir trabalhar em um jornal. Ela também acaba se envolvendo com Ryan James, o principal jogador de futebol americano do país.

Com o tempo, porém, ela vai se tornando cada vez mais próxima do treinador, ganha sua confiança e passa a ser até mesmo sua confidente. Eles passam cada vez mais tempo juntos e ela percebe que o que sente por ele está muito além de uma simples admiração.

A trama de Primeiro e Único é leve e carregada de romance, referências sutis, algo bem diferente do conteúdo explicito de tantos romances eróticos. É algo que me agrada muito e que vai me fazer ler mais livros da autora, com certeza.

Apesar de algumas referências desnecessárias como a história do passado de Ryan James e a demonização dele ao longo da história, como que para justificar que o treinador Carr seria muito melhor que ele, para Shea, achei a leitura muito agradável e envolvente, o tipo de romance que aquece o coração e é ótimo para os dias em que estamos de bobeira em casa. Mesmo cheio de clichês, que muita gente despreza e eu amo.

Algumas coisas me incomodaram um pouco, como as complicadas referências às jogadas do futebol amercano, com o qual não estamos familiarizados, alguns erros ortográficos graves e algumas frases com construções esquisitas, fruto de uma tradução – ou uma revisão – sem tanto cuidado. Tirando isso, eu amei Primeiro e Único e com certeza recomendo!

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[Resenha] Chá de Sumiço – Marian Keyes

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Helen Walsh não vive um bom momento. O trabalho como detetive particular não vai bem, o apartamento foi tomado por falta de pagamento e um ex- namorado surge com uma proposta de trabalho: encontrar o desaparecido músico da Laddz, a boy band do momento. Precisando do dinheiro, ela se vê forçada a aceitar, o que causa uma confusão em sua cabeça ao conviver com o ex e precisar acalmar o atual namorado. Ao tentar seguir suas próprias regras, Helen será arrastada para o mundo complexo, perigoso e glamoroso do showbiz, percebendo que seu pior inimigo ainda está por surgir. Irresistível, comovente e muito engraçado, Chá de sumiço é diferente de todos os romances do gênero, e a protagonista – corajosa, vulnerável e dona de uma língua afiadíssima – é a heroína perfeita para os novos tempos.

O que eu achei de Chá de Sumiço?

Chá de Sumiço conta a história de Helen, a última das irmãs Walsh. Ela é descrita nos demais livros como a mais estabanada e atrapalhada, meio louca e completamente desajustada. Ela é uma personagem secundária forte nos demais livros das irmãs Walsh, o que deixou um buraco enquanto a autora não publicou um livro contando sua história.

Em Chá de Sumiço podemos conhecer mais da Helen de verdade, por trás de todas essas características externas. Não que ela seja uma incompreendida, mas como acontece com todo mundo, as pessoas só conhecem uma faceta dela. Há muito sobre Helen que ela não deixa ninguém acessar e esta é a razão de seus problemas no livro.

Ela é contratada para investigar o sumiço de um integrante de uma banda dos anos oitenta, mesmo não querendo nem conversa com Jay Parker, o agente da banda e seu ex namorado. Ela está muito bem com Artie, seu atual namorado, lindo e compreensivo e não quer problemas, mesmo precisando do dinheiro.

Helen ficou muito tempo sem trabalho e com isso, suas contas chegaram, ela não pagou e perdeu tudo. Até o apartamento que tanto amava. Ao ter que voltar a morar com os pais, ela, que já estava emocionalmente fragilizada desde o último episódio de depressão, se vê em um beco sem saída e tem que aceitar o trabalho de Jay.

Ao mesmo tempo em que tem que desvendar o mistério do desaparecimento de Wayne, vamos acompanhando a luta de Helen com a depressão, os seus efeitos e os remédios, bem como as situações em que se coloca, devido ao trabalho e sua condição pessoal.

A leitura é leve, cativante e rápida. Apesar de tratar de um tema sério como a depressão, a história de Chá de Sumiço me fez rir muito e me divertir com minha própria história, ao me identificar nos sintomas da doença e em todas as reações que tive e estou tendo ao longo do tratamento.

Chá de Sumiço um livro que recomendo demais. Marian Keyes usou muito o humor negro e a estrutura de escrita que aproxima o leitor. Em diversos momentos é possível quase ouvir os personagens conversando ao seu lado. Eu adorei!

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[Resenha] Tem Alguém Aí? – Marian Keyes

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Anna Walsh é um desastre ambulante. Ferida fisicamente e emocionalmente destruída, ela passa os dias deitada no sofá da casa de seus pais em Dublin com uma ideia fixa na cabeça: voltar para Nova York. Nova York é onde estão seus melhores amigos, é onde fica o Melhor Emprego do Mundo®, que lhe dá acesso a uma quantidade estonteante de produtos de beleza, mas também, e acima de tudo, é a cidade que representa Aidan, seu marido. Só que nada na vida dela é simples… Sua volta para Manhattan se torna complicada não só por conta de suas cicatrizes físicas e emocionais, mas também porque Aidan parece ter desaparecido. Será que é hora de Anna tocar sua vida pra frente? Será que ela vai conseguir (tocar a gente sabe que sim; o negócio é pra frente)? Uma série de desencontros, uma revelação estarrecedora, dois recém-nascidos e um casamento muito esquisito talvez ajudem Anna a encontrar algumas respostas. E talvez transformem sua vida… para sempre.

O que eu achei de Tem Alguém Aí?

O livro Tem Alguém Aí? conta a história de Anna Walsh, a irmã mais hippie das cinco. Ela mora em Nova York com o marido e trabalha em um emprego dos sonhos que a dá acesso a todo tipo de produtos de beleza. Mas quando a história começa, ela está em Dublin, na casa de seus pais, toda machucada e procurando por seu marido, Aidan, que desapareceu e não lhe dá notícias.

Além desse ponto da trama, há outras histórias paralelas, como o casamento de Rachel e o trabalho de Helen como detetive particular, que dão leveza à trama de Tem Alguém aí? e garantem boas risadas, em contraponto ao conteúdo dramático da obra, devido aos problemas por quais Anna está passando.

Tem Alguém Aí? é o mais diferente de todos das irmãs Walsh. Cheio de mistério, até quase a metade da história, que Anna precisa desvendar, para poder colocar sua vida nos eixos e voltar para sua cidade e seu trabalho, o enredo é bastante denso e com uma história que se desenvolve mais lentamente do que as demais. Mesmo assim, o estilo de Marian, recheado de humor e diálogos fluidos entre os personagens, deixa a leitura muito agradável.

A leitura é muito cativante e recomendada, apesar de sua temática ser um pouco mais pesada que os anteriores. Gostei muito da história de Tem Alguém Aí? e de poder observar o crescimento de Anna ao longo da trama, já que nos livros anteriores, por ser mais novinha e mais atrapalhada que suas irmãs – exceto Helen – acabamos tendo uma impressão um pouco diferente. Vale muito a pena!

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[Resenha] Los Angeles – Marian Keyes

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Maggie sempre foi uma anjinha, a cria mais certinha da complicada (e engraçadíssima) família Walsh… até se cansar de andar na linha e mandar todas as regras que a prendiam a um dia-a-dia em sal (e muito menos açúcar) às favas – a começar pelo casamento (que, para o bem da verdade, nunca havia realmente engrenado) e o trabalho bitolante numa firma de advocacia. Ao largar essa vida em preto e branco no passado, Maggie decide se mandar para o lugar onde a realidade promete ser em Technicolor: Hollywood, claro! Terra do glamour, da liberdade, da beleza (até as palmeiras das calçadas são magras), da luxúria e, obviamente, da diversão!

O que eu achei de Los Angeles?

Los Angeles conta a história de Maggie, a mais certinha das irmãs Walsh, que resolve mudar completamente, dar uma pirada total e começar uma vida nova, depois do fim do seu casamento. Ela larga tudo e vai para a terra do cinema, em busca de aventura e de uma vida que nunca foi a dela, em companhia de sua amiga Emily, que faz de tudo por um espaço nesse mundo das estrelas de cinema.

A história segue a mesma linha dos demais livros da Marian Keyes que li até agora e tem uma narrativa fluida e rápida, com diálogos que se aproximam muito do leitor. As descrições são bem feitas, de forma que todo o cenário e as situações ficam claramente definidos em nossa mente. Em Los Angeles vamos nos divertir com o esforço de Maggie em deixar de lado toda sua auto-crítica e a sua seriedade excessiva. Entediada e frustrada com a vida que havia levado até então, ela precisa mudar e são essas coisas que vão garantir os momentos de diversão da história, além da visita da família à Los Angeles, que é uma das partes mais hilárias da história.

Apesar de ser uma leitura divertida, Los Angeles não é tão cativante como as demais histórias das irmãs Walsh. Acho que não consegui me adaptar ao jeito de Maggie, apesar de toda sua tentativa de deixar de ser tão certinha. Mesmo assim, a leitura me prendeu, me divertiu e cumpriu seu papel. Apenas não é minha irmã Walsh favorita.

Los Angeles é uma leitura que eu recomendaria para quem já conhece a autora e, com isso, conseguiria entender o estilo e a ironia por trás de sua escrita. Do contrário, pode ser que achem o livro maçante e pouco dinâmica. Vale para ler nas férias, entre um passeio e outro, ou antes de dormir.

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[Resenha] Férias – Marian Keyes

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Rachel Walsh, é irmã de Claire (personagem principal de Melancia) e, após perder o emprego em Nova York, ser deixada pelo namorado Luke Costello e quase morrer de overdose, é obrigada pelo pai a se internar em uma clínica para dependentes químicos na Irlanda. Pensando que iria para um spa curtir férias, Rachel se revolta quando descobre que está; internada em um centro de reabilitação, e se recusa a admitir que tem sérios problemas, afinal, “não era magra o bastante para ser uma toxicômana”. Ela precisará; atravessar uma intensa jornada até reconhecer seus erros e reconquistar as pessoas que mais ama.

O que eu achei de Férias?

Férias conta a história de Rachel, a segunda das irmãs Walsh sobre quem a Marian Keyes escreveu. Ela mora em Nova York, tem um namorado lindo e uma melhor amiga e uma vida aparentemente tranquila. Se é que usar álcool, comprimidos para dormir e cocaína com alguma regularidade é considerado alguma coisa normal. Depois de um certo tempo com estes hábitos, Rachel tem uma overdose e acaba internada, meio a contragosto, em uma clínica (ela jura que é um spa cheio de regalias e de artistas famosos, onde ela passará um tempo como se estivesse mesmo de férias).

Apesar de não aceitar que tem problemas com drogas, Rachel terá que aprender a lidar com esta situação. Durante o tempo que passa na clínica, onde boa parte da história se desenvolve, ela convive com pessoas que tem problemas de diversas naturezas, todo tipo de vícios e esquisitices. É ali que ela vai enfrentar seus fantasmas e aprender a entender os outros, entender a si mesma e é nesse período que ela passa dentro da clínica que vamos construindo os pedaços que faltam em sua história.

Apesar de ainda estar machucada pela perda de seu namorado Luke, que a deixou depois de todos os problemas causados pelas drogas, ela acaba se encantando por Chris, um homem lindo e sedutor. Estas partes da história são bastante divertidas, pois Rachel fará de tudo pra chamar a atenção do rapaz, o que vai gerar diversas situações engraçadas.

A história de Férias é contada a partir do ponto de vista da Rachel, então a história dela, do relacionamento destruído com Luke e com a melhor amiga, vai sendo revelada aos poucos. Isso dá um ar de mistério a certas partes do enredo, que não deixam a gente parar de ler. É um dos melhores livros que li.

Em Férias a característica de Marian Keyes de um humor meio sarcástico, ou até mesmo negro, muitas vezes, está presente, e torna a história divertidíssima, apesar do tema bastante sério de que trata. A trajetória de Rachel, aos trancos e barrancos, na clínica de recuperação, apesar de difícil, é retratada a partir de um enfoque bem engraçado, destacando-se também os personagens secundários, que colaboram com situações e tiradas divertidas, e dando bastante leveza à trama de Férias.

É um dos livros que mais gostei, pela forma como aborda, com humor, um assunto tão sério como o uso de drogas. Li o livro em um período de tempo bem curto, pois a história me prendeu bastante a atenção. Recomendo muito!

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[Resenha] Melancia – Marian Keyes

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Título: Melancia

Autora: Marian Keyes

Editora: Bertrand

Ano: 2003

Páginas: 490

Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito…” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, para convence-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa…

O que eu achei de Melancia?

O livro Melancia conta a história de Claire, uma mulher de 29 anos, casada e grávida. No dia do nascimento da sua filha, porém, ela descobre que seu marido, James, está tendo um caso com outra mulher. Agora ela está sozinha, com um bebê pra criar e tem que voltar para a casa dos pais. Além de ter que aprender a cuidar da criança, ela agora tem que aprender a lidar com a sua nova condição, recuperar a sua autoestima e, claro, conviver com a família, que não é nada fácil.

No meio disso tudo, ela acaba conhecendo um homem mais novo, Adam, que mexe muito com ela e a faz se sentir novamente bonita e desejada. Porém, seu ex-marido resolve procura-la novamente, o que acaba deixando as coisas bastante complicadas no quesito amoroso, para Claire. Melancia foi uma leitura que eu não consegui emplacar de cara. Talvez pelo momento em que eu estava, talvez pelo fato de a história ser sobre uma mulher casada e grávida, eu fiquei com um certo receio de que a história não fosse nada daquilo que me disseram. Mas estava enganada. Depois de alguns capítulos, a leitura engrenou e foi bastante divertida.

Apesar de passar uma boa parte da história de Melancia deprimida e reclamando da sua condição, Claire acaba conseguindo se reerguer e a história então passa a ter um tom mais leve e divertido. Aprendemos a gostar de Claire e a torcer por ela. A partir daí, Melancia nos prende até o final. É uma delícia!

Gostei muito da forma como a autora escreve. Não havia lido nada da Marian Keyes ainda, mas como havia visto que ela tem uma série de livros publicados, resolvi começar por Melancia e adorei. A escrita da autora é fantástica. A trama é construída de um modo bastante dinâmico e, em vários momentos parece que podemos ouvir e ver as personagens conversando, de tão bem caracterizadas que são.

Melancia é um livro que faz rir e refletir sobre a autoestima da mulher e sobre a possibilidade de dar a volta por cima, quando a situação parece estar irreversível. É uma excelente opção para quem deseja se distrair e tirar os problemas da cabeça. Recomendo muito!

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[Resenha] O Príncipe das Sombras – Sylvain Reynard

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Título: O Príncipe das Sombras

Autor: Sylvain Reynard

Editora: Arqueiro

Ano: 2015

Páginas: 128

O Príncipe das Sombras – Um conjunto muito valioso de ilustrações de Botticelli sobre A divina comédia, de Dante Alighieri, é exposto na Galleria degli Uffizi, em Florença. O dono das peças é o famoso professor de literatura Gabriel Emerson. Quando se deixou persuadir por sua amada esposa, Julianne, concordando em dividir com o mundo a beleza daquelas obras de arte, Gabriel jamais poderia imaginar que estaria atraindo para si um poderoso inimigo.

Mais de um século antes, aquelas mesmas ilustrações foram roubadas de seu verdadeiro dono, o Príncipe de Florença, uma criatura sobrenatural e misteriosa que governa o submundo da cidade e há muito não sabe o que é o amor. Agora um dos seres mais perigosos da Itália está disposto a recuperar o que lhe pertence e se vingar de Gabriel e Julianne. Mas logo seus planos são frustrados. Um atentado o obriga a deixar os Emersons de lado, afinal ele precisa resolver assuntos muito mais importantes. Tanto seu principado quanto sua própria vida parecem estar em risco. Passado na cidade mais artística da Itália, O príncipe das sombras é uma incrível introdução à nova série de Sylvain Reynard, Noites em Florença, e vai deixar os leitores com gostinho de quero mais.

O que eu achei de O Príncipe das Sombras?

Depois de ler e resenhar os três volumes da trilogia de O Inferno de Gabriel (O Inferno de Gabriel, O Julgamento de Gabriel e A Redenção de Gabriel), fiquei um bom tempo apaixonada pela história do professor. Ainda continuo apaixonada por essa história e por estes personagens, então, quando o autor divulgou a publicação da série Noites em Florença, eu já fiquei ansiosíssima por ler, mesmo que ainda não houvesse previsão de publicação no Brasil.
Muitas leituras depois, ainda que eu tivesse a intenção de ler essa série em inglês mesmo, a notícia da publicação do primeiro livro em português chegou e eu, ainda por cima, ganhei o exemplar de um amigo. Ou seja, mais feliz impossível. E, obviamente, o livro passou na frente de alguns que estavam na minha lista de leitura.
O Príncipe das Sombras conta a história de um ponto de vista completamente da trilogia de Gabriel. Apesar de alguns personagens serem comuns com essa história, o foco da trama é o submundo de Florença, uma história que envolve seres sobrenaturais, que possuem governo, administração, redes de contato e poder, que em alguns momentos se entrelaçam com os humanos.
O livro O Príncipe das Sombras é anterior ao primeiro volume da série, A Transformação de Raven, que eu já estou desesperada pra ler. Na obra, o Príncipe de Florença está determinado a se vingar de Gabriel, em razão das ilustrações de Dante e Beatriz, agora expostas na Galeria degli Uffizzi. Entretanto, uma tentativa de assassinato acaba mudando temporariamente o foco de atenção do Príncipe, que deve tomar uma atitude em proteção a seu principado.
Apesar de curto, O Príncipe das Sombras tem muito conteúdo, uma trama complexa e cheia de detalhes que, assim como na história de Gabriel, nos deixa morrendo de vontade de conhecer a Itália. Fiquei enlevada pela forma como o autor mescla a narrativa poética com o ambiente sombrio e a aventura que se esconde nas noites de Florença. Nem preciso dizer que é altamente recomendado, né?

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[Resenha] Série Percy Jackson – Rick Riordan

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Título: Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2005

Páginas: 386

Os deuses do Olimpo continuam vivos, em pleno século XXI! Eles ainda se apaixonam por mortais e têm filhos que podem se tornar grandes heróis, mas que acabam, na maioria das vezes, encontrando destinos terríveis nas garras de monstros sem coração. Apenas alguns descobrem sua identidade e conseguem chegar ao Acampamento Meio-Sangue, um acampamento de verão em Long Island dedicado ao treinamento de jovens semideuses. Essa é a revelação que leva Percy Jackson a uma incrível busca para ajudar seu verdadeiro pai – o deus dos mares! -, a evitar uma guerra no Olimpo. Com a ajuda do sátiro Grover Underwood e de Annabeth Chase, uma filha de Atena, Percy é encarregado de cruzar os Estados Unidos para capturar o ladrão que roubou a mais poderosa arma de destruição já concebida: o raio mestre de Zeus. No caminho, eles enfrentam uma horda de inimigos mitológicos determinados a detê-los. Em meio aos perigos dessa jornada, Percy precisa confrontar um pai que ele não conhece e se precaver de uma cruel traição.

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Título: Percy Jackson e o Mar de Monstros

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2009

Páginas: 286

O Mar de Monstros é o segundo volume da série Percy Jackson e os olimpianos, best-seller do The New York Times. Nessa nova aventura, Percy e seus amigos estão em busca do Velocino de Ouro, único artefato mágico capaz de proteger da destruição seu lugar predileto e, até então, o mais seguro do mundo: o Acampamento Meio-Sangue. Com o envenenamento da árvore de Thalia por um inimigo misterioso, as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento estão ameaçadas, e é preciso buscar o antídoto.

Assim, nossos heróis partem em uma arriscada e incrível viagem pelo Mar de Monstros, localizado nas coordenadas 30-31-75-12: uma referência ao Triângulo das Bermudas. Lá, enfrentam seres fantásticos e muitos perigos e situações inusitadas, que põem à prova seu heroísmo e sua herança – quando Percy irá questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição. Combinando fatos contemporâneos com mitologia, fantasia com erudição, O Mar de Monstros diverte, encanta e ensina pais e filhos

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Título: Percy Jackson e a Maldição do Titã

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2009

Páginas: 316

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente… e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado – um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo –, e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava.

Divertidíssima e repleta de ação, essa terceira aventura da série coloca nosso herói e seus aliados frente a frente com o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.

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Título: Percy Jackson e a Batalha do Labirinto

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2010

Páginas: 367

O Monte Olimpo está em perigo. Cronos, o perverso titã que foi destronado e feito em pedaços pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. O primeiro passo de suas tropas será atacar e destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem na linha de frente em defesa dos olimpianos. Para assegurar que esse refúgio de semideuses – o Acampamento Meio-Sangue – não seja invadido, Percy Jackson e um jovem ciclope, ambos filhos de Poseidon, Annabeth Chase, filha de Atena, e Grover, um sátiro, são destacados para uma importante missão – deter as forças de Cronos antes que se aproximem do acampamento. Para isso, será preciso sobreviver ao emaranhado de corredores do temido Labirinto de Dédalo – um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais aterrorizantes surpresas.

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Título: Percy Jackson e o Último Olimpiano

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2010

Páginas: 384

Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os Titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo titã.

Enquanto os Olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo.

Nesse quinto e último livro da série, o combate se acirra e o mundo que conhecemos está prestes a ser destruído. O destino da civilização está nas mãos do semideus anunciado na antiga profecia, e Percy está perto de completar dezesseis anos – a dúvida é: o herói será ou não capaz de tomar a decisão correta?

O que eu achei da série Percy Jackson?

Demorei uma eternidade para ler a série Percy Jackson e os Olimpianos. Primeiro, demorei para comprá-la, por achar que o foco seria infantil demais pro meu gosto e, depois que comprei a coleção em uma promoção incrível do Submarino, acabei deixando a leitura pra lá, por diversos motivos. Falta de tempo, vontade de ler outros livros, interesse em outros estilos literários. A conclusão é que eu deveria ter lido estes livros antes.

Com um cenário moderno, a história mescla os elementos do mundo ocidental atual com a história da Mitologia grega, como se até hoje, tudo o que os gregos criam há mais de três mil anos ainda acontecesse e se repetisse ciclicamente.

Na atualidade, o centro de poder dos deuses, o Olimpo, se situa nos Estados Unidos. Aparentemente, os deuses maiores continuaram a desobedecer a aliança que haviam feito anteriormente de não terem filhos com mortais, então há uma infinidade de semideuses que, quando reclamados por seus pais imortais, devem ir a um acampamento onde eles podem aprender mais sobre o que um meio-sangue deve fazer, tanto para se defender dos monstros, quanto para conhecer sobre a história por trás da Névoa (o poder mágico que encobre os olhos dos mortais para que não vejam o mundo dos imortais).

Dentre estes semideuses estão Percy Jackson, Annabeth Chase, Luke Castellan, Nico e Bianca Di Angelo entre outros.

A obra é uma releitura genial da mitologia grega de um modo geral, com aventura e ação, que tem como principais personagens os adolescentes Percy Jackson e Annabeth, além de seus colegas de acampamento, todos adolescentes. Apesar de ser voltado para o público adolescente, o livro é uma leitura recomendada para quem gosta desse universo de mitologia, de seres fantásticos e de usar a imaginação.

No meu caso, a leitura da série toda foi extremamente rápida, pois eu não conseguia largar os livros, enquanto não chegasse ao final. Torci por Percy Jackson ao longo de toda a história e adorei relembrar tantas histórias que aprendi na escola. Foi uma experiência muito interessante. Vale muito a pena!