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[Resenha] Adultos – Marian Keyes

adultos marian keyes

Título: Adultos

Autor: Marian Keyes

Editora: Bertrand Brasil

Ano: 2021

Páginas: 658

Sinopse:

Adultos, novo romance de Marian Keys, conta a história dos Casey: Uma família perfeita (só que não). Eles sabem bem como manter as aparências, mas quando um acidente acontece e todos os segredos da família são revelados, finalmente chega a hora de encarar a verdade.

Johnny Casey, seus dois irmãos, Ed e Liam, suas lindas e talentosas esposas e seus filhos passam bastante tempo juntos ― festas de aniversário, celebrações de bodas, viagens nos feriados. E são uma família feliz. Pelo menos Jessie, esposa de Johnny ― e também a mais rica de todos ―, pode jurar que eles são, sim. Mas basta chegar um pouco mais perto para sentir o cheiro da farsa. Enquanto uns não se suportam, outros se gostam um pouco demais da conta… Apesar disso, a ordem familiar segue inabalada, até que Cara, esposa de Ed, sofre uma concussão e se torna incapaz de guardar para si o que pensa. Basta um comentário descuidado na festa de aniversário de Johnny, com todo mundo presente, para Cara começar a vomitar todos os segredos cabeludos da família perfeita.
Depois de lavar a roupa suja, os Casey sentem que é chegada a hora de finalmente encarar a realidade, e apenas uma pergunta passa a ocupar os pensamentos dos adultos da família: será que não está na hora de crescer?

Adultos é o mais novo, mais divertido e mais engraçado romance de Marian Keyes, autora do best-seller internacional Melancia.

Adultos é o romance mais recente de Marian Keyes. Recebi o livro na caixinha do Clube de Romance da Carina Rissi e, embora tenha demorado pra ler, considerando a loucura que estava a minha vida nos últimos meses, a experiência foi sensacional. Marian Keyes dispensa maiores apresentações. Autora de obras consagradas como Melancia, Férias, e o meu queridinho, Chá de Sumiço, ela tem uma escrita que é leve e bem-humorada, mesmo quando trata de temas pesados – e ela faz isso em praticamente todos os livros que escreve. Em Adultos, não seria diferente.

A obra conta a história de uma família. Não consegui eleger um protagonista, nem um antagonista, porque da forma como Marian teceu os elementos do seu enredo, todos os adultos da história estão no centro dos conflitos, ora de forma positiva, ora de forma negativa. Em um retrato fiel da vida adulta e dos relacionamentos familiares, Marian Keyes descreve os dilemas e os dramas que irmãos, cunhados, padrastos e enteados, sobrinhos, netos, ex-maridos e namorados vivem quando se atrevem a estar em um relacionamento. Em cada página, os conflitos resultantes dos meros laços familiares surgem e se embaraçam, a ponto de não sabermos mais quem vamos defender.

O livro é longo, mas a história é tão bem escrita, que não percebemos isso e, confesso, fica difícil largar o livro e ir dormir, porque sempre tem alguma coisa importante demais acontecendo e que não podemos simplesmente deixar pra lá. Os capítulos são relativamente curtos e as partes do livro são marcadas por uma contagem regressiva no tempo. O livro começa com uma das personagens, Cara, soltando algumas verdades na cara de toda a família durante a festa de aniversário de seu cunhado, Johnny. A cena nos parece confusa, mas quando a narração volta para meses antes, e começamos a explorar a fundo, quem eram cada um daqueles sentados à mesa no dia da festa, fica mais fácil entender como tudo culminou na catástrofe que dispara a narrativa do livro.

Marian criou personagens cativantes, que não nos abandonam facilmente e que nos emocionam, cada um com uma parte de sua história. Hoje, dois dias depois que concluí a leitura, ainda sinto um aperto no peito ao lembrar deles. Queria um final diferente para alguns, livros extras para contar a história de outros, mas a verdade é que, por mais que tenham sido inventados, Cara, Ed, Johnny, Jessie, Nell, Liam, Ferdia e os demais são reais para mim. São pessoas que eu não me espantaria de encontrar em um bar hoje à noite, por exemplo.

Recomendo muito a leitura, tanto para quem já conhece a escrita brilhante da Marian Keyes quanto para quem ainda precisa ler algum de seus livros. Para quem já a conhece, fica apenas o cuidado de não esperar um humor tão explícito como nos seus outros livros. Esse é mais dramático, trata de assuntos sensíveis e tem uma carga de realidade jogada na nossa cara muito mais forte. Mas, ainda assim, e talvez especialmente por isso, sejam tão recomendados por mim.

E você, já leu? Conta pra mim o que achou?

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[Resenha] Chá de Sumiço – Marian Keyes

chá de sumiço

Helen Walsh não vive um bom momento. O trabalho como detetive particular não vai bem, o apartamento foi tomado por falta de pagamento e um ex- namorado surge com uma proposta de trabalho: encontrar o desaparecido músico da Laddz, a boy band do momento. Precisando do dinheiro, ela se vê forçada a aceitar, o que causa uma confusão em sua cabeça ao conviver com o ex e precisar acalmar o atual namorado. Ao tentar seguir suas próprias regras, Helen será arrastada para o mundo complexo, perigoso e glamoroso do showbiz, percebendo que seu pior inimigo ainda está por surgir. Irresistível, comovente e muito engraçado, Chá de sumiço é diferente de todos os romances do gênero, e a protagonista – corajosa, vulnerável e dona de uma língua afiadíssima – é a heroína perfeita para os novos tempos.

O que eu achei de Chá de Sumiço?

Chá de Sumiço conta a história de Helen, a última das irmãs Walsh. Ela é descrita nos demais livros como a mais estabanada e atrapalhada, meio louca e completamente desajustada. Ela é uma personagem secundária forte nos demais livros das irmãs Walsh, o que deixou um buraco enquanto a autora não publicou um livro contando sua história.

Em Chá de Sumiço podemos conhecer mais da Helen de verdade, por trás de todas essas características externas. Não que ela seja uma incompreendida, mas como acontece com todo mundo, as pessoas só conhecem uma faceta dela. Há muito sobre Helen que ela não deixa ninguém acessar e esta é a razão de seus problemas no livro.

Ela é contratada para investigar o sumiço de um integrante de uma banda dos anos oitenta, mesmo não querendo nem conversa com Jay Parker, o agente da banda e seu ex namorado. Ela está muito bem com Artie, seu atual namorado, lindo e compreensivo e não quer problemas, mesmo precisando do dinheiro.

Helen ficou muito tempo sem trabalho e com isso, suas contas chegaram, ela não pagou e perdeu tudo. Até o apartamento que tanto amava. Ao ter que voltar a morar com os pais, ela, que já estava emocionalmente fragilizada desde o último episódio de depressão, se vê em um beco sem saída e tem que aceitar o trabalho de Jay.

Ao mesmo tempo em que tem que desvendar o mistério do desaparecimento de Wayne, vamos acompanhando a luta de Helen com a depressão, os seus efeitos e os remédios, bem como as situações em que se coloca, devido ao trabalho e sua condição pessoal.

A leitura é leve, cativante e rápida. Apesar de tratar de um tema sério como a depressão, a história de Chá de Sumiço me fez rir muito e me divertir com minha própria história, ao me identificar nos sintomas da doença e em todas as reações que tive e estou tendo ao longo do tratamento.

Chá de Sumiço um livro que recomendo demais. Marian Keyes usou muito o humor negro e a estrutura de escrita que aproxima o leitor. Em diversos momentos é possível quase ouvir os personagens conversando ao seu lado. Eu adorei!

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[Resenha] Tem Alguém Aí? – Marian Keyes

tem alguém aí?

Anna Walsh é um desastre ambulante. Ferida fisicamente e emocionalmente destruída, ela passa os dias deitada no sofá da casa de seus pais em Dublin com uma ideia fixa na cabeça: voltar para Nova York. Nova York é onde estão seus melhores amigos, é onde fica o Melhor Emprego do Mundo®, que lhe dá acesso a uma quantidade estonteante de produtos de beleza, mas também, e acima de tudo, é a cidade que representa Aidan, seu marido. Só que nada na vida dela é simples… Sua volta para Manhattan se torna complicada não só por conta de suas cicatrizes físicas e emocionais, mas também porque Aidan parece ter desaparecido. Será que é hora de Anna tocar sua vida pra frente? Será que ela vai conseguir (tocar a gente sabe que sim; o negócio é pra frente)? Uma série de desencontros, uma revelação estarrecedora, dois recém-nascidos e um casamento muito esquisito talvez ajudem Anna a encontrar algumas respostas. E talvez transformem sua vida… para sempre.

O que eu achei de Tem Alguém Aí?

O livro Tem Alguém Aí? conta a história de Anna Walsh, a irmã mais hippie das cinco. Ela mora em Nova York com o marido e trabalha em um emprego dos sonhos que a dá acesso a todo tipo de produtos de beleza. Mas quando a história começa, ela está em Dublin, na casa de seus pais, toda machucada e procurando por seu marido, Aidan, que desapareceu e não lhe dá notícias.

Além desse ponto da trama, há outras histórias paralelas, como o casamento de Rachel e o trabalho de Helen como detetive particular, que dão leveza à trama de Tem Alguém aí? e garantem boas risadas, em contraponto ao conteúdo dramático da obra, devido aos problemas por quais Anna está passando.

Tem Alguém Aí? é o mais diferente de todos das irmãs Walsh. Cheio de mistério, até quase a metade da história, que Anna precisa desvendar, para poder colocar sua vida nos eixos e voltar para sua cidade e seu trabalho, o enredo é bastante denso e com uma história que se desenvolve mais lentamente do que as demais. Mesmo assim, o estilo de Marian, recheado de humor e diálogos fluidos entre os personagens, deixa a leitura muito agradável.

A leitura é muito cativante e recomendada, apesar de sua temática ser um pouco mais pesada que os anteriores. Gostei muito da história de Tem Alguém Aí? e de poder observar o crescimento de Anna ao longo da trama, já que nos livros anteriores, por ser mais novinha e mais atrapalhada que suas irmãs – exceto Helen – acabamos tendo uma impressão um pouco diferente. Vale muito a pena!

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[Resenha] Los Angeles – Marian Keyes

los angeles

Maggie sempre foi uma anjinha, a cria mais certinha da complicada (e engraçadíssima) família Walsh… até se cansar de andar na linha e mandar todas as regras que a prendiam a um dia-a-dia em sal (e muito menos açúcar) às favas – a começar pelo casamento (que, para o bem da verdade, nunca havia realmente engrenado) e o trabalho bitolante numa firma de advocacia. Ao largar essa vida em preto e branco no passado, Maggie decide se mandar para o lugar onde a realidade promete ser em Technicolor: Hollywood, claro! Terra do glamour, da liberdade, da beleza (até as palmeiras das calçadas são magras), da luxúria e, obviamente, da diversão!

O que eu achei de Los Angeles?

Los Angeles conta a história de Maggie, a mais certinha das irmãs Walsh, que resolve mudar completamente, dar uma pirada total e começar uma vida nova, depois do fim do seu casamento. Ela larga tudo e vai para a terra do cinema, em busca de aventura e de uma vida que nunca foi a dela, em companhia de sua amiga Emily, que faz de tudo por um espaço nesse mundo das estrelas de cinema.

A história segue a mesma linha dos demais livros da Marian Keyes que li até agora e tem uma narrativa fluida e rápida, com diálogos que se aproximam muito do leitor. As descrições são bem feitas, de forma que todo o cenário e as situações ficam claramente definidos em nossa mente. Em Los Angeles vamos nos divertir com o esforço de Maggie em deixar de lado toda sua auto-crítica e a sua seriedade excessiva. Entediada e frustrada com a vida que havia levado até então, ela precisa mudar e são essas coisas que vão garantir os momentos de diversão da história, além da visita da família à Los Angeles, que é uma das partes mais hilárias da história.

Apesar de ser uma leitura divertida, Los Angeles não é tão cativante como as demais histórias das irmãs Walsh. Acho que não consegui me adaptar ao jeito de Maggie, apesar de toda sua tentativa de deixar de ser tão certinha. Mesmo assim, a leitura me prendeu, me divertiu e cumpriu seu papel. Apenas não é minha irmã Walsh favorita.

Los Angeles é uma leitura que eu recomendaria para quem já conhece a autora e, com isso, conseguiria entender o estilo e a ironia por trás de sua escrita. Do contrário, pode ser que achem o livro maçante e pouco dinâmica. Vale para ler nas férias, entre um passeio e outro, ou antes de dormir.

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[Resenha] Férias – Marian Keyes

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Rachel Walsh, é irmã de Claire (personagem principal de Melancia) e, após perder o emprego em Nova York, ser deixada pelo namorado Luke Costello e quase morrer de overdose, é obrigada pelo pai a se internar em uma clínica para dependentes químicos na Irlanda. Pensando que iria para um spa curtir férias, Rachel se revolta quando descobre que está; internada em um centro de reabilitação, e se recusa a admitir que tem sérios problemas, afinal, “não era magra o bastante para ser uma toxicômana”. Ela precisará; atravessar uma intensa jornada até reconhecer seus erros e reconquistar as pessoas que mais ama.

O que eu achei de Férias?

Férias conta a história de Rachel, a segunda das irmãs Walsh sobre quem a Marian Keyes escreveu. Ela mora em Nova York, tem um namorado lindo e uma melhor amiga e uma vida aparentemente tranquila. Se é que usar álcool, comprimidos para dormir e cocaína com alguma regularidade é considerado alguma coisa normal. Depois de um certo tempo com estes hábitos, Rachel tem uma overdose e acaba internada, meio a contragosto, em uma clínica (ela jura que é um spa cheio de regalias e de artistas famosos, onde ela passará um tempo como se estivesse mesmo de férias).

Apesar de não aceitar que tem problemas com drogas, Rachel terá que aprender a lidar com esta situação. Durante o tempo que passa na clínica, onde boa parte da história se desenvolve, ela convive com pessoas que tem problemas de diversas naturezas, todo tipo de vícios e esquisitices. É ali que ela vai enfrentar seus fantasmas e aprender a entender os outros, entender a si mesma e é nesse período que ela passa dentro da clínica que vamos construindo os pedaços que faltam em sua história.

Apesar de ainda estar machucada pela perda de seu namorado Luke, que a deixou depois de todos os problemas causados pelas drogas, ela acaba se encantando por Chris, um homem lindo e sedutor. Estas partes da história são bastante divertidas, pois Rachel fará de tudo pra chamar a atenção do rapaz, o que vai gerar diversas situações engraçadas.

A história de Férias é contada a partir do ponto de vista da Rachel, então a história dela, do relacionamento destruído com Luke e com a melhor amiga, vai sendo revelada aos poucos. Isso dá um ar de mistério a certas partes do enredo, que não deixam a gente parar de ler. É um dos melhores livros que li.

Em Férias a característica de Marian Keyes de um humor meio sarcástico, ou até mesmo negro, muitas vezes, está presente, e torna a história divertidíssima, apesar do tema bastante sério de que trata. A trajetória de Rachel, aos trancos e barrancos, na clínica de recuperação, apesar de difícil, é retratada a partir de um enfoque bem engraçado, destacando-se também os personagens secundários, que colaboram com situações e tiradas divertidas, e dando bastante leveza à trama de Férias.

É um dos livros que mais gostei, pela forma como aborda, com humor, um assunto tão sério como o uso de drogas. Li o livro em um período de tempo bem curto, pois a história me prendeu bastante a atenção. Recomendo muito!

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[Resenha] Melancia – Marian Keyes

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Título: Melancia

Autora: Marian Keyes

Editora: Bertrand

Ano: 2003

Páginas: 490

Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito…” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, para convence-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa…

O que eu achei de Melancia?

O livro Melancia conta a história de Claire, uma mulher de 29 anos, casada e grávida. No dia do nascimento da sua filha, porém, ela descobre que seu marido, James, está tendo um caso com outra mulher. Agora ela está sozinha, com um bebê pra criar e tem que voltar para a casa dos pais. Além de ter que aprender a cuidar da criança, ela agora tem que aprender a lidar com a sua nova condição, recuperar a sua autoestima e, claro, conviver com a família, que não é nada fácil.

No meio disso tudo, ela acaba conhecendo um homem mais novo, Adam, que mexe muito com ela e a faz se sentir novamente bonita e desejada. Porém, seu ex-marido resolve procura-la novamente, o que acaba deixando as coisas bastante complicadas no quesito amoroso, para Claire. Melancia foi uma leitura que eu não consegui emplacar de cara. Talvez pelo momento em que eu estava, talvez pelo fato de a história ser sobre uma mulher casada e grávida, eu fiquei com um certo receio de que a história não fosse nada daquilo que me disseram. Mas estava enganada. Depois de alguns capítulos, a leitura engrenou e foi bastante divertida.

Apesar de passar uma boa parte da história de Melancia deprimida e reclamando da sua condição, Claire acaba conseguindo se reerguer e a história então passa a ter um tom mais leve e divertido. Aprendemos a gostar de Claire e a torcer por ela. A partir daí, Melancia nos prende até o final. É uma delícia!

Gostei muito da forma como a autora escreve. Não havia lido nada da Marian Keyes ainda, mas como havia visto que ela tem uma série de livros publicados, resolvi começar por Melancia e adorei. A escrita da autora é fantástica. A trama é construída de um modo bastante dinâmico e, em vários momentos parece que podemos ouvir e ver as personagens conversando, de tão bem caracterizadas que são.

Melancia é um livro que faz rir e refletir sobre a autoestima da mulher e sobre a possibilidade de dar a volta por cima, quando a situação parece estar irreversível. É uma excelente opção para quem deseja se distrair e tirar os problemas da cabeça. Recomendo muito!