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[Resenha] Deuses Falsos – Timothy Keller

Hoje quero indicar uma leitura que fiz recentemente. Como os dias andam corridos por aqui, com a maratona de exercícios na academia, a casa pra cuidar e os freelas que tem aparecido, a leitura infelizmente está ficando meio pra segundo plano. Mesmo que eu não esteja fazendo nada além de descansar à noite, não consegui me concentrar em nenhuma leitura nestes últimos dias, então ainda vai demorar um pouco pra eu conseguir trazer alguma resenha ou indicação de romances pra vocês.

Porém, na semana passada, eu concluí a leitura de um livro curtinho, mas bastante interessante, de um autor que eu só tinha ouvido falar até então, mas que gostei muito, tanto pelo tema relevante quanto pela escrita. Trata-se do Deuses Falsos, do Timothy Keller. O livro foi publicado pela Thomas Nelson Brasil. Como eu peguei o livro emprestado de um amigo, já o coloquei na minha lista de desejados, pois é do tipo que a gente deve reler de vez em quando.

Blog da Ju - Deuses Falsos - Timothy Keller

SINOPSE:

Em Deuses Falsos Timothy Keller pretende revelar porque depositamos nossa fé em falsas crenças que, mais tarde, se transformam em pequenos deuses a nos controlar, incapazes de nos dar aquilo de que realmente precisamos. Com esta obra, Keller se apresenta como um pensador crítico em uma época importante tanto para o cristão quanto para o cético; uma época em que nossa fé e nossos princípios precisam trilhar o mesmo caminho.

Saiba mais sobre o livro no site da Editora Thomas Nelson Brasil.

O livro trata da idolatria por uma abordagem um pouco diferente do que normalmente se fala em meios protestantes. Eu já cansei de ouvir sermões e palestras relacionadas a este assunto que ainda se prendem muito à divergência com os católicos e as imagens de sua devoção. Mas, de uns tempos pra cá, percebi que alguns pastores que eu acompanho começaram a tratar deste assunto sem entrar nessa questão e se aprofundando mais no conceito de idolatria, onde ela começa e em como ela afeta até mesmos os comportamentos de pessoas que se dizem totalmente contrárias ao comportamento de quem se curva diante de imagens de qualquer tipo.

Timothy Keller vem exatamente neste pensamento apresentar um conceito de idolatria bem mais abrangente. Ele nos ensina a identificar ídolos que podem se disfarçar de afeições ou preocupações legítimas, nos impedindo de enxergar nosso comportamento idólatra e o quanto Deus é posto de lado ou substituído em nosso coração. Trazendo exemplos de pessoas com quem ele teve contato em seu ministério pastoral, além de diversos exemplos bíblicos de pessoas que agiram conforme os ídolos de seu coração, Timothy Keller apresenta, além destes conceitos, as consequências deste estilo de vida e também os meios para desfazer os laços colocados por nossas paixões.

O livro é bem curto, mas a mensagem é poderosa e a leitura flui de forma bem rápida. Ainda assim, é do tipo de texto que se converte facilmente em um estudo para grupo, e principalmente em uma meditação devocional. Por isso mesmo, está na minha lista de futuras aquisições, e o nome do Timothy Keller na lista de autores que eu quero continuar a ler. Ele traz uma abordagem bastante atual do assunto, sem deixar de lado os princípios bíblicos e uma interpretação fiel das Escrituras. Assim como eu havia ouvido falar, é realmente um dos grandes autores cristãos atuais.

Você já conhecia esta obra, ou já leu algum livro do Timothy Keller que gostaria de me recomendar? O que achou?

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Diário da Academia #1 – A motivação

Blog da Ju - Cardio

Se você me acompanha no Instagram, sabe que eu comecei, em busca de motivação, a postar sobre um programa de exercícios pra poder melhorar o meu condicionamento físico, perder gordura e ganhar um pouco de massa muscular.

Ainda é meu segundo dia e eu estou aqui, morrendo de dores por todo o corpo, cansada pra caramba, mas amanhã tem mais. Mas estou bastante animada e espero conseguir postar o resultado de todo esse esforço em breve.

Estou seguindo um programa de treinamento elaborado por um educador físico/personal trainer, adequado às minhas necessidades. É bem puxado! Ainda mais pra mim, que estou com todos os níveis de avaliação bem abaixo do normal ou saudável.

O maior desafio de todos é conseguir manter os níveis de motivação, já que esse é um trabalho que demora a dar algum resultado, embora as dores sejam quase que instantâneas. No meu caso, a dor é um pouco maior do que em outras pessoas, devido à fibromialgia, mas tudo isso também foi pensado no momento de montar meu programa de exercícios.

E a vontade de voltar a entrar naquele jeans skinny e de voltar a usar biquíni é maior e é nisso que eu vou me segurar! Ainda não estou seguindo nenhuma dieta ou reeducação alimentar, mas em breve, assim que a academia deixar de parecer um “fardo”, vou atrás disso. Uma coisa de cada vez.

Ainda é tempo de correr atrás do prejuízo e ter uma vida mais saudável. Você pode acompanhar a evolução da minha jornada por aqui, e deixar sua dica ou contribuição. Toda motivação é válida!

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[Resenha] Como se apaixonar – Cecelia Ahern

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Título: Como se apaixonar
Autor: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 352

Depois de não conseguir evitar que um homem acabasse com a própria vida, Christine passa a refletir sobre o quanto é importante ser feliz. Por isso, ela desiste de seu casamento sem amor e aplica as técnicas aprendidas em livros de autoajuda para viver melhor.
Adam não está em um momento muito bom, e a única saída que ele encontra para a solução de seus problemas é acabar com sua vida. Mas, para a sorte de Adam, Christine aparece para transformar sua existência, ou pelo menos tentar ajudá-lo.
Ela tem duas semanas para fazer com que Adam reveja seus conceitos de felicidade. Será que ele vai voltar a se apaixonar pela própria vida?

O que eu achei de Como se Apaixonar?

A protagonista de Como se Apaixonar, Christine, é uma leitora voraz de livros de autoajuda. Ela acredita que sempre haverá uma fórmula para solucionar e consertar as coisas e, por isso, quando se vê diante de um homem que pretende cometer suicídio, em uma situação inusitada, ela tenta dissuadi-lo usando tudo o que aprendeu em suas leituras, mas o homem se mata mesmo assim. Arrasada, ela começa a pensar em mudar sua vida e o primeiro passo que dá nessa direção é acabar com seu casamento morno e sem alegria. Mas, contrariando o ditado de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, ela se vê novamente diante de um homem que pretende tirar a própria vida. Num ímpeto, influenciada por todos os recentes acontecimentos, ela resolve tentar ajuda-lo e acaba fazendo um trato com ele, para tentar fazê-lo mudar de ideia em apenas duas semanas.
Apesar do tema complexo, o livro Como se Apaixonar é uma leitura leve e, apesar de não chegar a levar às lágrimas, mostra de forma bastante significativa os caminhos que uma pessoa percorre tanto para se conhecer quanto para compreender o outro e entender seus limites.
A escrita de Cecelia Ahern é fluida. A linguagem moderna e jovem não diminui a qualidade do texto e sua estrutura é muito bem composta. A tradução foi muito bem feita, apesar de algumas expressões bastante literais que encontrei ao longo do texto, mas nada que impedisse a continuidade da leitura ou que tirasse muito a atenção.
Os personagens são muito bem construídos e ajudam a compor o quadro que a autora quer mostrar ao final do texto. As diferentes personalidades das irmãs de Christine e o comportamento do pai, retratados com uma certa dose de humor e bem discretamente ao longo da história, contribuem para a compreensão da mensagem de Como se Apaixonar.
Tanto Christine quanto Adam, com todos os problemas que enfrentam, são personagens bastante verossímeis, apesar de se tratar de um romance com uma situação bastante inusitada que é a quase tentativa de suicídio dele.
Como se Apaixonar, ao mesmo tempo segue e não segue a fórmula mocinha-que-tenta-salvar-o-mocinho-problemático. Está claro que ela é a mocinha e ele é definitivamente problemático, mas este clichê foi tratado com uma certa ironia e um tom de crítica, ainda que o desfecho tenha sido o que foi. Ao longo de todo o texto a autora nos aponta os riscos de viver com base em manuais de conduta, em fórmulas que outros descreveram como infalíveis e moldar sua vida a partir das orientações de outros e não suas próprias experiências. Além disso, nos faz refletir também sobre a importância que correr alguns riscos tem para o nosso crescimento e amadurecimento.
Por tudo isso, a leitura de Como se Apaixonar é muito recomendada, tanto para quem gosta de pensar em assuntos mais profundos quanto para quem gosta de textos leves e agradáveis.

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[Resenha] A Menina da Neve – Eowyn Ivey

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Título: A menina da neve
Autora: Eowyn Ivey
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 352

Alasca, 1920: um lugar especialmente difícil para os recém-chegados Jack e Mabel. Sem filhos, eles estão se afastando cada vez mais um do outro. Em um dos raros momentos juntos, durante a primeira nevasca da temporada, eles constroem uma criança feita de neve. Na manhã seguinte, a criança de neve some. Dias depois, eles avistam uma criança loira correndo por entre as árvores. Uma menina que parece não ser de verdade, acompanhada de uma raposa vermelha e que, de alguma formam consegue sobreviver sozinha no frio e rigoroso inverno do Alasca. Enquanto Jack e Mabel se esforçam para entender esta criança que parece saída das páginas de um conto de fadas, eles começam a amá-la como se fosse sua própria filha. No entanto, nesse lugar bonito e sombrio, as coisas raramente são como aparentam, e o que eles aprenderão sobre essa misteriosa menina irá transformar a vida de todos.

O que eu achei de A Menina da Neve?

Em A Menina da Neve, conhecemos Jack e Mabel, um casal que parte para o Alasca em busca de reconstruir a sua vida, após um acontecimento drástico em suas vidas. Sem recursos e em uma região ainda pouco explorada, eles terão que aprender a sobreviver em um ambiente inóspito, ao mesmo tempo em que enfrentam uma crise no relacionamento, que os afasta lentamente.
A escrita da autora é bastante poética e remete aos contos de fadas, o que se dá pela inspiração que tira de diversos contos sobre a menina da neve. A narrativa é em terceira pessoa e alterna os pontos de vista de Jack e Mabel, conforme a história avança. A leitura é rápida e envolvente e os personagens, tanto principais como secundários são muito bem desenvolvidos.
Apesar de ser o ponto central da história, a menina da neve não é, segundo meu ponto de vista, de uma importância tão crucial quanto os acontecimentos ao seu redor. Claro que todas as questões são levantadas em torno de seu aparecimento e o mistério sobre sua natureza, mas são estes questionamentos que dirigem toda a trama.
A forma como cada um reage ao sofrimento e aos desafios que a vida no Alasca apresenta e a questão do companheirismo e da compreensão são os principais temas da obra. Estão retratados no relacionamento de Jack e Mabel e, mais tarde, no relacionamento deles com a família de George e Esther e destes com os filhos. Os contrastes entre pessoas que sofrem acostumar a viver naquele mundo remoto e com cada vez menos recursos e as pessoas que se adaptam como podem para conseguirem vencer cada etapa com alegria é bastante forte.
A obra retrata a bênção da amizade e do companheirismo, que é realçada nos momentos mais difíceis e a importância de saber como enfrentar cada obstáculo com a cabeça erguida, mas sem orgulho.
Uma mistura de romance e conto de fadas, A Menina da Neve é uma leitura leve e graciosa, que eu recomendo muito!

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[Resenha] Mentiras Que Confortam – Randy S. Meyers

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Título: Mentiras que Confortam

Autora: Randy Susan Meyers

Editora: Novo Conceito

Ano: 2015

Páginas: 368

Cinco anos atrás…
Tia apaixonou-se obsessivamente por um homem por quem nunca deveria ter se apaixonado. Quando engravidou, Nathan desapareceu, e ela entregou seu bebê para a adoção.
Caroline adotou um bebê para agradar o marido. Agora ela questiona se está preparada para o papel de esposa e mãe.
Juliette considerava sua vida perfeita: tinha um casamento sólido, dois lindos filhos e um negócio próspero. E então ela descobre o caso de Nathan. Ele prometeu que nunca a trairia novamente, e ela confiou nele.

Hoje…
Tia ainda não superou o fim do seu caso com Nathan. Todos os anos ela recebe fotos de sua garotinha, e desta vez, em um impulso, decide enviar algumas delas para a casa do ex-amante. É Juliette quem abre o envelope. Ela nunca soube da existência da criança, e agora precisa desesperadamente descobrir quantas outras mentiras sustentaram o seu casamento até hoje.

O que eu achei de Mentiras que Confortam?

O livro conta a história de três mulheres que tiveram suas vidas unidas por uma circunstância peculiar. Tia, a amante rejeitada pelo homem que nunca deixaria a esposa; Juliette, a esposa traída; e Caroline, uma terceira mulher que, não fosse pelo destino, não teria nada a ver com tudo isso. Acontece que Tia engravidou de Nathan, marido de Juliette, mas quando foi rejeitada por ele e não quis fazer o aborto que ele havia sugerido, resolveu entregar a criança para adoção. Caroline e o marido, Peter, adotam a criança.

A trama de Mentiras que Confortam é bem interessante e realista. Mostra muito bem como uma decisão errada pode acabar afetando a vida de muitas pessoas, até mesmo de quem não imaginamos e que as mentiras, muitas vezes o caminho mais curto para uma solução ou a opção aparentemente menos dolorosa, podem destruir para sempre a confiança das pessoas.

Mentiras que Confortam  é narrado principalmente pelo ponto de vista das três mulheres. Assim, podemos conhecer o que elas pensam sobre tudo o que passa a afetar suas vidas e suas famílias. Este recurso também permite que o leitor entenda o lado de cada uma delas e que saiba considerar que nem sempre uma ação tem um desdobramento só. A história foi muito bem construída e as várias implicações da adoção de Savannah, a criança fruto do relacionamento de Nathan e Tia, nas vidas de todos os personagens foi a grande linha que uniu todas as partes do texto.

A edição, porém, pecou um pouco na revisão. A tradução estava bem pobre, com falhas graves, como expressões muito comuns no inglês traduzidas de forma literal e que deixava o texto em português completamente sem sentido. Alguns erros de tradução tornaram as frases confusas e o texto repetitivo. A leitura acabou ficando pouco fluida por conta disso. Imagino que se tivesse lido Mentiras que Confortam em inglês, minha impressão geral talvez tivesse sido um pouco melhor.

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[Resenha] Zac e Mia – A. J. Betts

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Título: Zac e Mia
Autora: A. J. Betts
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 288
A última pessoa que Zac esperava encontrar em seu quarto de hospital era uma garota como Mia – bonita, irritante, mal-humorada e com um gosto musical duvidoso. No mundo real, ele nunca poderia ser amigo de uma pessoa como ela. Mas no hospital as regras são diferentes. Uma batida na parede do seu quarto se transforma em uma amizade surpreendente.
Será que Mia precisa de Zac? Será que Zac precisa de Mia? Será que eles precisam tanto um do outro? Contada sob a perspectiva de ambos, Zac e Mia é a história tocante de dois adolescentes comuns em circunstâncias extraordinárias.
Este livro é mais um do gênero sick-lit, que vem fazendo sucesso há alguns anos. Eu gosto de alguns livros deste tema, embora por razões bem pessoais os evite em determinados momentos da vida. Porém, não se trata de uma abordagem semelhante ao que se vê por aí.

O que eu achei de Zac e Mia?

O livro conta a história de Zac e Mia, dois adolescentes que estão no mesmo hospital, separados por apenas uma fina parede. Eles são totalmente diferentes e enxergam a vida por perspectivas totalmente opostas. Enquanto Zac se conforma com sua condição, Mia se revolta e assume uma postura bastante agressiva.
Apesar de tratar de uma doença grave como o câncer, o livro é divertido e escrito de forma leve. A autora aborda o tema usando o humor como ferramenta, fazendo que o leitor reflita sobre questões como autoestima, confiança e o que realmente é importante na vida de uma pessoa.
O livro é narrado pela perspectiva dos dois, mas é aos poucos que vamos desconfiando do que se passa na mente de cada um. Por mais que conheçamos os dois lados da história, ao estar lendo o ponto de vista de um não conseguimos desvendar tudo o que pode estar acontecendo do outro lado. Parece que em Zac e Mia há, realmente, uma parede interrompendo esse fluxo.
Fiquei com um certo receio de que esse livro caísse no óbvio, que seria mais um daqueles que eu já começaria a ler adivinhando o final, mas não foi totalmente assim. Valeu a pena ter conhecido a escrita da autora australiana e conhecer um pouco mais sobre essa cultura, que não costuma ser muito explorada (pelo menos não nos livros que eu tenho lido ultimamente).

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[Resenha] Fragmentados – Neal Shusterman

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Título: Fragmentados
Autor: Neal Shusterman
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 320

Em uma sociedade em que os jovens rejeitados são destinados a terem seus corpos reduzidos a pedaços, três fugitivos lutam contra o sistema que os fragmentaria. Unidos pelo acaso e pelo desespero, esses improváveis companheiros fazem uma alucinante viagem pelo país, conscientes de que suas vidas estão em jogo. Se conseguirem sobreviver até completarem 18 anos, estarão salvos. No entanto, quando cada parte de seus corpos desde as mãos até o coração é caçada por um mundo ensandecido, 18 anos parece muito, muito longe. O vencedor do Boston Globe-Horn Book Award, Neal Shusterman, desafia as ideias dos leitores sobre a vida: não apenas sobre onde ela começa e termina, mas sobre o que realmente significa estar vivo.

O que eu achei de Fragmentados?

Fragmentados é uma distopia e é o primeiro de uma série. Nesta sociedade, as leis foram alteradas para permitir que os pais possam “abortar” posteriormente seus filhos. Assim, os pais poderiam escolher se seus filhos, entre os 13 e 18 anos, continuariam a viver normalmente ou passariam pelo processo chamado de fragmentação, no qual cada parte de seus corpos seria dividida e transplantada para outras pessoas que as necessitassem. Este processo autorizaria os pais, portanto, a se livrarem de seus filhos desajustados ou que dessem trabalho demais. Essa decisão é muito séria e, uma vez assinada a ordem e entregue às autoridades, não há direito a arrependimento ou recurso.
Connor, Risa e Lev são três adolescentes que tiveram as suas ordens de fragmentação assinadas. Eles se rebelam e, a partir disso, começa sua fuga das autoridades, em busca de um lugar onde possam viver até os 18 anos. Após esta idade, não podem mais ser capturados pelo Estado para fragmentação.
Com uma linguagem atual e utilizando o gênero distópico, Neal Shusterman parece mirar em jovens e adolescentes, mas acaba atingindo a um leque muito maior de leitores, uma vez que sua obra trás questionamentos sérios e importantes a respeito do conceito e dos limites da vida.
Não é de se espantar, é claro, já que o autor é americano e essa questão é muito polêmica por lá. As pessoas são muito divididas entre os que apoiam o aborto e os que são absolutamente contra. No livro, a questão se transfere para indivíduos já nascidos. Não havendo mais a polêmica sobre o início da vida, lança a discussão sobre o seu “fim”, ou sua “continuidade em forma diferenciada”, que é o que a sociedade da obra entende que acontece com os jovens fragmentados.
Além dessa questão, são levantados pontos relacionados à autonomia do indivíduo sobre seu próprio corpo (principal argumento de quem é favorável ao aborto) em contraposição ao direito dos pais sobre os corpos dos filhos (que é o argumento dos que se posicionam contra o aborto).
Fragmentados é escrito pelo ponto de vista dos principais personagens e também pelo ponto de vista de alguns personagens secundários com participação importante no enredo. Esta forma de escrita ajuda a compreender melhor as intenções dos personagens e a formar uma imagem melhor sobre o contexto do livro.
Não sou uma pessoa que costumava ler muitas distopias. Normalmente prefiro outros gêneros de leitura mas, como o tema, já pela sinopse, me chamou muito a atenção, resolvi arriscar mais uma vez e adorei.
A única ressalva que eu tenho é porque Fragmentados é parte de uma série e ainda não termos certeza se os demais volumes serão publicados no Brasil. Já li alguns livros da editora que são primeiros de alguma série e que até hoje não foram publicados. Torço para que este tenha um destino diferente!

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5 Coisas Que Sempre Dão Errado Para Mim

Algumas coisas sempre dão errado, não importa o momento em que aconteçam. Há quem diga que seja a Lei de Murphy, outras que seja simples obra do acaso. No meu caso, são estas cinco que eu listei aqui.

tudo errado

Minhas unhas sempre quebram

Eu adoro fazer minhas unhas. Confesso que estou devendo nesse aspecto, eu sei, porque estou há alguns dias pretendendo fazer um post sobre elas e meus esmaltes favoritos, mas justamente o fato sobre elas que me enlouquece e que sempre acontece é que está me impedindo. Elas quebram. Basta chegarem ao tamanho que eu gosto, que aí tudo dá errado e uma delas simplesmente racha, bem lá embaixo e pronto. Aqui estou eu novamente com meus cotoquinhos.

Acaba a bateria do meu celular

Isso acontece sempre que eu tenho que sair pra algum lugar. Sempre dá errado! É só precisar de bateria pra falar com alguém, ou ficar em uma situação complicada na qual eu precise do celular pra falar com alguém, que ele vai estar sim, sem bateria. É quase uma regra. Claro que eu comprei uma bateria externa, mas simplesmente esqueço de carregar a tal bateria, então não resolve muita coisa.

A rua por onde eu passo está bloqueada

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa bem desorientada bussolamente falando. Não consigo dar uma volta no quarteirão sem me perder. Quando decoro um caminho, faço o mesmo eternamente, a não ser que eu descubra uma rota mais simples, então, é praticamente o fim da linha pra mim quando alguém resolve bloquear o acesso de alguma rua pela qual eu passo. Já aconteceram  episódios terríveis por conta disso, que um dia eu conto aqui, mas o fato é que isso sempre dá errado!!

Não adianta fazer planos

Uma coisa que sempre dá errado é qualquer tipo de planejamento que eu faça. Sabe aquele dia em que você já sai da cama planejando que seu dia será assim, assim e assado? Quer fazer tais e tais atividades, depois ligar para tais e tais pessoas e então ir a tais e tais lugares. Pois é, não funciona pra mim. Eu sou meio besta, acabo fazendo a programação mesmo assim, mas quase nunca consigo levar a cabo o que planejei para o dia. Eu deveria ter me acostumado, mas isso ainda me deixa bem irritada… fazer o quê?

Lavar roupa e chover

É quase comprovado cientificamente. Não adianta a previsão do tempo informar que o tempo ficará firme, porque, se eu resolver colocar alguma roupa no varal, meus amigos, é sinal de chuva certeira. Por isso, antes de fazer seus planos, é bom saber se eu resolvi colocar a Amélia que há em mim pra trabalhar e lavar umas roupinhas, ok?

E aí, se identifica com algo? O que sempre dá errado pra você? Conta pra mim aí nos comentários!

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Cinco Mentiras Nas Quais Sempre Acreditamos

Tem coisas que vemos e ouvimos todos os dias, acreditamos e, óbvio, quebramos a cara. São mentiras deslavadas, mas que às vezes são ditas com tanta convicção, ou em momentos nos quais estamos frágeis demais, que acabamos tomando como verdade, até que chega a hora de encarar os fatos.

Pinocchio mentiras

Mentira 1: Duas folhas é o suficiente

Quem é que nunca caiu nessa armadilha presente na maioria dos banheiros de shoppings, escolas, faculdades e etc.? Você começa o processo de secar a mão tentando ser ecologicamente correto e usando apenas as duas folhas de papel recomendadas pelo dispenser, mas quando se dá conta, já puxou mais umas quinze e a mão ainda está úmida. Mas nós sempre acreditamos.

Mentira 2: Tempo restante: um minuto

Sempre acontece quando temos que acabar alguma coisa rapidinho e sair do computador. Clicamos naquele download de um arquivo pequeno e super levinho, a mensagem de tempo restante indica 1 minutinho só, mas é só você piscar os olhos e pronto! Já viraram quinze, ou – já aconteceu comigo – duas horas. É algo inacreditável que eu gostaria que os mestres da informática me explicassem, pois pra mim não faz o menor sentido.

Mentira 3: Amanhã eu te ligo

Todas nós, mulheres desse Brasil, e porque não dizer: do mundo, já caímos na maior pegadinha do Mallandro de todos os tempos. Essa maldita frase, dita pela boca de espécimes masculinos, é uma das maiores mentiras da humanidade. Mas depois da noite inteira, de carinhos, de abraços e beijos e de se sentir o máximo, inevitavelmente vamos ouvir essa frase. E o que é pior: vamos a-cre-di-tar. É uma coisa boa que o mundo esteja mudando e as mulheres estejam se tornando mais seguras de si e menos preocupadas com esse detalhe, ou então, que estejam elas mesmas tomando a iniciativa de ligar pro cara, então a porcentagem de mulheres caindo nessa tende a cair. Mas que muitas de nós já acreditou quando ouviu isso, é a mais pura verdade!

Mentira 4: Só mais cinco minutinhos

Em tempos de um frio inacreditavelmente intenso para uma cidade quente como a minha, esta mentira que contamos a nós mesmos todas as manhãs tem ganhado um lugar cativo nas minhas manhãs, sejam de dias úteis ou de finais de semana. Quem é que nunca apertou o botão soneca umas cinco vezes, jurando a si mesmo que no próximo alarme pularia da cama sem hesitar? Ledo engano…

Mentira 5: Tô chegando

Incluí essa daqui porque é uma das que mais me fazem penar até hoje. Quem é que nunca saiu correndo quando o namorado liga, dizendo que está chegando? A gente corre pra terminar a maquiagem, arrumar a bolsa, escovar o cabelo e fica plantada, quarenta minutos na sala, enquanto a fome chega, o cabelo murcha, a roupa amassa e a paciência esgota. E não, ele não está chegando coisa nenhuma.

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[Daily Post] Guia Básico de Sobrevivência

A ideia de hoje do Daily Post do WordPress é escrever sobre o que precisamos para manter o equilíbrio. Pensei um pouco no que me faz bem, nas coisas que me trazem a sensação de tranquilidade e segurança e identifiquei atividades que estão presentes no meu dia-a-dia e que, de uma certa forma, compõem uma rotina básica. Como eu gosto bastante de rotinas e de processos, isso não é nada ruim.

Conviver comigo não é uma tarefa fácil. Normalmente eu acordo de mau humor. Diferentemente de uma conhecida que atribui a um milagre o fato de, depois de um retiro espiritual, ter parado de se sentir desta forma quando despertava, todos os dias, eu não consegui me livrar disso ainda. Pode ser que um dia o mesmo milagre aconteça comigo. Ou pode ser que as pessoas tenham que simplesmente se adaptar ao meu jeito, assim como eu me adapto ao jeito de tanta gente, ao longo de tantas horas no dia.

Por isso, há aquilo que eu preciso fazer todas as manhãs para que meu dia efetivamente comece e que eu me sinta preenchida. Meu guia básico de sobrevivência. O primeiro item dessa lista é, claro, o café. Gosto de acordar e, depois de me arrumar e deixar tudo pronto para o trabalho, tomar uma xícara de café pra começar o meu dia. Claro que nem sempre dá pra fazer isso, mas eu procuro respeitar esse momento, porque eu não sou uma pessoa que rende muito no período da manhã. Aos finais de semana também observo essa parte do meu ritual de despertar, enquanto tranquilamente penso na vida e nos planos para o tempo de folga.

A leitura, obviamente, é um hábito diário e uma forma que eu encontro de descansar a mente de problemas, de pensar em histórias que não são minhas e conseguir entender boa parte dos meus problemas sem pensar diretamente sobre eles. Com exceção dos dias em que eu não quero ler (dias raros, mas que existem), eu normalmente separo um tempo para alguma história e considero esses momentos essenciais para a manutenção de um nível mínimo de sanidade.

Adoro minha rotina. Gosto de saber que o planejamento que fiz está seguindo um fluxo mínimo e me incomodo bastante quando não consigo ter controle sobre algumas coisas que interferem diretamente na capacidade de realizar o que eu havia pensado para um determinado dia. Claro que não faço uma programação fechada, mas gosto de acordar e saber como vai ser o roteiro básico a seguir. Só que muitas vezes, ou eu não consigo cumprir por força de alguma intervenção externa, ou então, alguma perturbação interna – e essas são as que me deixam mais irritada: sono em excesso, episódios de depressão e crises de fibromialgia.

São estas coisas simples que me trazem a sensação de preenchimento que preciso. Não ando exigindo comidas caras, passeios em lugares exuberantes nem penso mais em juntar a maior quantidade de dinheiro possível, para ter segurança. O que eu quero, hoje, é a simplicidade do cotidiano.