A ideia de hoje é dar algumas dicas de coisas que eu não recomendo. Provavelmente você me ache meio doida, mas não tem problema. Afinal, minhas não-sugestões provavelmente são de coisas que a maioria de vocês adora!
Bom, nem tanto, porque ao pensar sobre o assunto ou ler os posts de outras garotas do grupo, pra me inspirar, descobri que eu sou MUITO modinha. Adoro muita coisa que todo mundo gosta… (e isso me faz pensar se o fato de me acharem do contra, muitas vezes, não se trata de pura implicância).
Senhor dos Aneis: Não consegui assistir nenhum dos filmes da trilogia do Senhor dos Aneis, nem do Hobbit. Dormi no meio de todos eles, não consigo acompanhar aquele mundo de seres diferentes, nào sei quem é amigo de quem, quais os bonzinhos ou quais os do mal. Pra mim, simplesmente não desce mesmo. Consigo entender a genialidade do Tolkien, reconheço a grandeza do que ele fez, mas desconfio que não seja algo para mim. Pelo menos por enquanto. Nem os filmes, nem os livros. Se você fosse me perguntar, eu definitivamente não recomendaria nada disso, a não ser que esteja sofrendo de insônia.
Will Smith: desde que ele começou com essa onda de fazer filmes dramáticos, nos quais ele sempre é o gostosão, o melhor do mundo, a única salvação pra humanidade eu peguei uma birra tão grande dele e dos filmes dele, que vai demorar uns quinze anos pra passar, eu acho. Na boa, gente… atores podem ser vários personagens, mas quando começam a fazer sempre o mesmo papel, do mesmo jeito, cansa minha beleza e eu, que já não sou lá muito fã de filmes, paro de assitir. Foi o que aconteceu com o Will Smith.
Frutas Cristalizadas: Gente. Adoro frutas. Daquelas in natura mesmo, picadinhas, docinhas, geladinhas. Mas não consigo entender o motivo de haver no mundo frutas cristalizadas. O que é isso, gente? Não tem gosto de fruta, não é gostoso, não tem a mínima graça. E aí o Panetone, que tem toda aquela massa delícia, fofinha, cheirosa, saborosa, vem cheio dessas coisas. Pra quê, pessoal? Taca chocolate em tudo que aí sim é amor. Aliás, um beijo pra quem resolveu essa pendenga e criou o Chocotone. Esse sim, é o cara!
Comida japonesa: Peixe. Cru, frito, assado, empanado. Legumes, vegetais, algas. Arroz empapado. Tudo isso feito por uma mesma pessoa. A mesma mão que pega no peixe, corta os legumes, enrola as algas e fica tudo com o mesmo gosto de peixe frio, borrachento, que cresce na boca e da vontade de… Bem, quem é que em sã consciência gosta dessa culinária que tinha que ter ficado restrita ao arquipélago de onde se originou, a não ser por pura modinha? Porque aqui onde eu moro, tem um restaurante japonês em cada esquina. Em um bairro só, contei mais de cinco. Parem. Simplesmente parem.
Pânico: nunca gostei nem do programa do rádio nem da TV. Acho que é uma grande apelação desnecessária, que denigre a imagem da mulher, constrange e usa um tipo de abordagem que não me faz rir. Me dá vergonha alheia e vontade de mudar de canal, somente. Não é um humor inteligente nem leve e passa bem longe do que eu entendo como um programa adequado para ser transmitido no rádio na hora do almoço.
War: e outros jogos de tabuleiro. Não gosto, gente. Não vejo sentido em passar horas ao redor de uma mesa, escondendo meus objetivos, tentando descobrir – e ferrar – o objetivo dos outros. E detesto mais ainda o lado horrível e competitivo das pessoas, que sempre aflora nesse tipo de jogo e acaba com qualquer clima legal do fim de semana em família. Prefiro não passar por isso.
Nicholas Sparks: Já vi um monte de filmes inspirados nos livros desse cara, mas nem cheguei a ler nada. Fui atrás de conhecer mais sobre ele e tropecei justamente numa entrevista em que ele diz que não gosta de escrever, mas que faz isso bem, então, faz pra ganhar dinheiro, pois descobriu uma fórmula absurdamente rentável que repete em todos os seus livros. Palavras dele. Sim, pois é, de mim, ele não vai ver nenhum centavo, nem vou gastar meu tempo infringindo a lei e lendo livro pirateado dele, porque não vou dar ibope pra esse cara no Café com Livros. Ou escreve por amor, ou então não me conta que é mercenário, senão eu não te leio.
Você já parou pra pensar em coisas que você detesta e os outros amam? Me conta aí nos comentários!
Este post faz parte de uma blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo que tem a intenção de unir blogueiros e blogueiras que curtem o estilo original de blogar, com criatividade e estimulando o estilo pessoal de cada um, sem regras nem clichês. Puro amor.
Este post havia sido originalmente publicado por mim mesma, mas em outro blog… Por isso, mesmo sendo um post antigo, resolvi migrá-lo para cá!