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Conhece-te a ti mesmo

Nas últimas semanas eu tenho me preocupado bastante em entender mais sobre mim, olhar para os sinais que o meu corpo dá e respeitar meu tempo, meus limites e as minhas vontades. Tudo começou com a vontade de mudar um aspecto da minha vida. Mas, no fim, descobri outras demandas bem mais urgentes e que precisavam da minha atenção.

É mais ou menos como começar a arrumar uma gaveta e terminar faxinando o armário inteiro. Ou tentar desfazer o nó de um novelo e descobrir que o emaranhado é bem mais complexo do que a gente pensava.

Quando eu comecei a olhar pra dentro de mim, achando que o “problema” estava em um lugar, fui seguindo o fio e descobri várias outras áreas da minha vida que precisavam de atenção. Talvez até mais do que a que me incomodou a ponto de buscar autoconhecimento.

E essa é uma das coisas que eu tenho mais curtido nessa história toda. No começo, claro, eu me incomodei. Doeu olhar pra coisas que eu achava que estavam resolvidas, mas a partir do momento que eu consegui finalmente ficar em paz com estes aspectos, esses espinhos pararam de me cutucar. E aí era hora de me voltar pra outra questão.

Se você acha que vai chegar em um dia e dizer que pronto, acabou, já está resolvida, desconstruída, com todas as feridas curadas etc., sinto informar, mas a gente se cura e se machuca ao longo da vida e o aprendizado sobre si continua sendo necessário até o fim. Quando você estiver dominando um tema, virá outro pra te desafiar e isso é um barato.

É impossível olhar intencionalmente pra si mesmo, perceber alguma falha e não trabalhar pra mudar. Se você está buscando se conhecer e se desenvolver como ser humano, vai se deparar com você mesmo e vai saber exatamente onde deve trabalhar (e pra isso você pode precisar de alguma ajuda profissional ou às vezes até consegue sozinho. Muita ficha minha caiu sem precisar nem falar com ninguém).

O que você aprendeu sobre si mesmo nos últimos meses?

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Leituras que Abandonei

Sempre digo que um livro merece ser lido até o fim, pois pode ser que a coisa mude. E sou obstinada demais pra simplesmente desistir e pular de livro em livro. Pois bem. Como eu sempre falo, cuspir pra cima é um convite inevitável.

Esse mês eu desisti de duas leituras. Não posso dizer que são livros ruins. Tem muita gente que amou, tem resenhas positivas e negativas, até aí tudo normal. Mas, depois de uma crise de laringite, uma crise de ansiedade, transição de carreira, planejamento de viagem… cheguei em um ponto onde eu não tive muita escolha.

Explico.

Com todo esse cansaço, eu não estava conseguindo me concentrar em praticamente nada. Quando finalmente consegui ler alguma coisa, foi um livro maravilhoso. Li, ri, chorei, conversei com outros leitores sobre ele, e tudo o que eu tinha direito.

Mas desde então, não consegui ler nada. Das duas tentativas, foram duas desistências. E nem posso dizer que eram livros ruins, porque não eram. Mas sabe quando você simplesmente não consegue se apegar, ou ter alguma vontade de voltar ao livro no dia seguinte? Eu estava assim.

Tinha vontade de fazer tudo: assistir Netflix, jogar Choices, fazer hidratação no cabelo, arrumar a casa… menos ler.

Fiquei uns dois dias sofrendo, mas depois de pensar muito, eu resolvi me concentrar no que eu estava fazendo e tomei algumas decisões.

Primeiro, decidi respeitar as minhas vontades e se não era o momento de ler, ok, eu ia fazer outra coisa. Assisti séries, filmes, redescobri as comédias românticas na Netflix e estou muito bem, obrigada.

Depois de um tempo eu estava com vontade de ler, mas não aqueles livros. Então eu não ia ler. Tinha feito uma escolha errada ao pegá-los na estante e me sentia obrigada a arcar com elas até a última página. Mas estava naquele dilema, como se o livro que eu não queria ler estivesse me culpando por pensar em fechá-lo e ir atrás de algo mais adequado.

Aí me lembrei de que:

  • não tenho parcerias com editoras no momento: então não preciso ler com prazo determinado e nem ter a obrigação de seguir um cronograma de leituras, resenhas, posts etc.
  • não estou lendo pra faculdade, então não preciso fazer uma prova sobre a leitura, ou lembrar de escrever a opinião do professor no lugar na minha.
  • Eu não vou jogar os livros fora, só devolver pra estante e pegar de novo quando der vontade.

Mas especialmente:

  • Eu estou de férias, comemorando uma super conquista profissional e quero/preciso/vou me agraciar com as leituras que me fazem bem e me encher de amor e me preencher de sonhos enquanto eu puder.
  • Ninguém paga as minhas contas e se eu quiser ler todos os romances de uma vez, antes de todos os thrillers, todos os policiais, todos os suspenses, todos os livros de teologia, tatu do bem!!

Diante disso, guardei os tais livros e agora estou aqui, prestes a voltar para a estante. E já sei exatamente qual deles eu vou pegar.

Pode ser que role uma resenha. Mas também pode ser que eu só fale um pouco sobre ele no podcast ou no instagram. Ou pode ser que eu só recomende pras minhas amigas. O que quer que eu tenha vontade de fazer. E vamos lá ser livres, certo?

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Qual sua música preferida?

Já vou começar falando que eu mesma não tenho uma só. E nem sempre tenho a mesma música como favorita. Ano passado aprendi que pra mim, a música tem muito a ver com o que eu to sentindo. Muito mais do que simplesmente algum conceito externo ou algo que uma pessoa diga ser música de qualidade.

Eu gosto de música velha. Eu ouço músicas atuais, sim, mas também me pego a maior parte do tempo curtindo músicas que já estão longe das listas de mais tocadas da semana há um tempão.

Durante muito tempo, meu repertório se restringia a música cristã contemporânea. Por várias razões, mas especialmente aquela modinha de uns anos atrás de que cristão só podia ouvir música cristã. Acabou que eu fui atrás, dentro da CCM, de bandas e artistas que tocavam estilos que eu gostava e que tinham letras que não iam contra a minha fé.

Demorou um tempo até eu aprender que outras bandas não necessariamente contrariavam a minha fé. Mas, o “estrago” já estava feito e eu, mesmo que ouvisse qualquer tipo de música no rádio, quando se tratava de investir dinheiro para comprar (ou ouvir no Spotify), eu ficava mais concentrada nas CCM. Foram uns bons anos assim, até que eu comecei a inserir uma ou outra música “secular” no meio.

Hoje em dia, eu posso dizer que sou bem mais eclética do que antes. Mas, claro, tudo dentro dos estilos que eu gosto de ouvir. Não vou ouvir o que eu não gosto só porque me disseram pra gostar. Nem vou mais me achar inferior por estar sempre ouvindo algo que ninguém ouve ou que a maioria das pessoas não conhece.

Continuo tendo as minhas bandas favoritas. E elas continuam concentradas no âmbito da CCM. A maioria das músicas que eu mais ouço são antigas, um ou outra nova.

Tem as minhas músicas “de sempre”, pra onde eu corro quando preciso só voltar pra um lugar confortável dentro de mim. As que eu sei que vão me colocar pra pensar. As que estimulam minha criatividade e as que me fazem ter vontade de levantar e conquistar o dia.

Basicamente como todo mundo.

Mas acredito muito que isso não tem só a ver com a esplêndida qualidade musical do artista em questão, ou de ser um clássico “inquestionável”. Tem a ver com sentimento, com identificação, memória, lembrança, ou simplesmente porque eu gosto. Me deixa feliz, me faz rir e isso basta.

Ao longo da minha vida toda eu parei muito pra refletir em cima de músicas, mesmo que já as conhecesse há um milhão de anos e soubesse a letra de cor. E aprendi que sempre tem aquele pãozinho com manteiga e café quentinho na música. Eu valorizo as músicas que fizeram sentido pra mim em algum momento. E voltar a ouvi-las em novas ocasiões não só me ajuda em outros perrengues, mas me mostra o quanto eu aprendi desde que tudo o que ela carrega consigo aconteceu.

Não estou aqui pra listar as melhores músicas do mundo, nem “cagar regra” sobre como você deve ouvir sua música. Ou comer seu pãozinho com manteiga e café. Porque pode ser que você nem goste de café.

Estou escrevendo esse texto ao som de músicas que seriam normalmente consideradas velhas, chatas, mais do mesmo, “você só ouve essa banda” e etc. Mas não vou justificar meu gosto musical aqui, explicando porque eu gosto, ou porque vale a pena escutar as mesmas músicas que eu.

Aliás, acho um porre querer enfiar goela abaixo de quem quer que seja o seu gosto musical pessoal (ou qualquer gosto, na verdade), como se “aquilo sim fosse música”. Ou “aqui tem música boa” e “lá tem música ruim”.

Não.

Aqui, na minha playlist, tem as músicas que me tocam e que me movem em alguma direção. A faixa que me inspira a sentar diante do computador e escrever quase um capítulo inteiro com o coração derretendo por conta de um personagem talvez te faça querer dançar sozinho pela casa enquanto vai arrumando umas gavetas. Vai saber.

Recentemente conheci músicas boas por indicações que recebi e sou muito feliz ouvindo-as com uma certa frequência. Só que também passei por algumas situações envolvendo meu gosto musical e a minha forma de lidar com música que me fizeram repensar tanto o que estava no meu player quanto as minhas referências nesse assunto.

Quando me perguntaram em que planeta eu vivia que ainda não conhecia a banda X, eu fiquei me sentindo mal. Cheguei a me achar incrivelmente idiota por não sair da bolha musical que criei pra mim nos últimos tempos e fui atrás de conhecer mais.

E não é que algo incrível aconteceu?

Conheci mais, não só sobre a banda em questão, mas sobre outras músicas que o Spotify me recomendou, e ampliei bastante meu repertório do que ouvir no trabalho. Fui descobrindo novas letras e novas inspirações pra escrever. Aprendi a montar playlists conforme o que eu queria sentir em alguma situação. Segui nessa linha.

Quando ouvi críticas ao meu gosto musical, me justifiquei dizendo que já tinha melhorado, que estava ampliando meus horizontes. Agradeci. Continuei prestando atenção às minhas referências e tentando consertar meus “erros musicais” (oi?), até que um dia…

Eu estava quase pós-graduada em “música boa”, tendo uma overdose de “artistas fodões” e estava no trabalho. Era um dia bastante difícil, de uma semana difícil e eu já estava bem cansada, mal-humorada e sem qualquer capacidade de concentração.

Sim, a música estava ligada no fone, como todos os dias. Mas ao contrário do que sempre acontecia, estava mais me atrapalhando do que me ajudando a focar e entrar no modo produtividade máxima.

Sem fone também não tinha como fazer nada. O lugar estava um burburinho só, e não dava nem pra escutar o colega do lado.

Depois de uma ida ao banheiro pra jogar água na cara e uma caneca a mais de café devidamente tirada da máquina, pedi desculpas aos deuses da música pela blasfêmia, procurei minha banda favorita de sempre, dei play e comecei a trabalhar.

Não preciso nem dizer que a partir dali o dia rendeu o dobro de antes. E nem que eu senti o meu coração quentinho, confortável como meu lugar favorito da casa e o fato de saber todas as letras, sequências, falas ao vivo, vinhetas etc. sem precisar parar pra prestar atenção foi lindo.

Eu aprendi que não tem porque querer moldar meu gosto musical aos dos outros, porque quando a vida acontece, você é que sabe qual a trilha sonora mais combina com o momento.

As pessoas que criticam meu gosto musical não estavam aqui pra conversar comigo e me ajudar a colocar tudo no lugar quando a vida virou uma zona. Quem acha que eu só ouço a mesma coisa sempre, não está realmente prestando atenção quando eu listo a quantidade de artistas que ouço ao longo de apenas um dia. Quem acha que só quem ouve tal gênero é que ouve música boa, está mais fechado a crescer musicalmente do que eu estava quando só ouvia música cristã.

Eu amadureci muito nesses últimos tempos, e aprender a me respeitar e a acolher meus gostos foi um passo importantíssimo nesse processo. Inclusive, continuo ouvindo a minha banda favorita todo dia. E cantando junto.

Com a minha banda favorita eu não preciso de justificativas. Não estou ouvindo porque é chique, porque é culto, porque escritores ouvem, porque “quem sabe tudo de música tem que gostar”. Mas porque é parte da minha identidade e eu não vou me desculpar por ser eu mesma. 🙂

Eu não sei tudo de música.

Mas eu sinto muita coisa ouvindo minhas músicas favoritas.

E eu sinto muito se esse gosto é pessoal demais para não ser compartilhado por você.

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[Reflexões] Meta para o Ano Novo

E então eis aqui mais um post sobre metas para o ano novo. Qual a sua meta para 2019??? Resolvi começar o ano refletindo sobre o que eu quero. Não é uma lista fechada, pois sei bem que a vida não segue nosso roteiro. Por isso, não vou me culpar caso as prioridades se alterem ao longo do ano. A vida é louca mesmo, e a minha tem o dom de dar umas viradas que me deixam tonta. A ideia desse post foi olhar para coisas que faltaram em 2018, aquilo que quero mudar em 2019. Olha só como ficou:

Meta 1. Retomar o hábito da leitura

Antes que seus queixos caiam, eu não parei de ler. Se você me segue no Skoob já sabe que em 2018 eu li muito menos do que em anos anteriores. Eu sempre fiz meta de leitura, sempre tentei seguir o planejamento nisso e registrar minhas impressões por meio de resenhas. Mas de uns tempos pra cá eu acabei perdendo esse hábito. Descobri que mesmo parecendo entediante, uma meta de leitura anual me ajuda a focar e priorizar a leitura. Ler também me torna uma pessoa melhor, por isso a ideia em 2019 é retomar essa rotina. Já estou trabalhando na lista de leitura e vou atualizar o meu Skoob para que vocês possam acompanhar por lá. 

Meta 2. Priorizar tempo para escrever no blog

Assim como ler me faz uma pessoa melhor, escrever também é parte de mim. O fato de não ter dado atenção a isto em 2018 me deixou triste. A escrita, seja aqui no blog ou em outros ambientes, é uma excelente terapia para mim. Talvez, se eu tivesse priorizado escrever no blog em 2018, teria lidado melhor com muita coisa ao longo do ano. 

Também sei que a falta de posts por tanto tempo é falta de organização da minha parte. Por isso, estou deixando posts agendados para o próximo ano (estou escrevendo no final de 2018). Voltaremos a ver esse espaço cheio de conteúdo. 

Meta 3. Estudar idiomas com mais dedicação

Estou estudando alemão há mais de um ano. Eu amo aprender novos idiomas e, por isso, esta não é algo sofrido para mim. A questão aqui é novamente a priorização. Eu poderia ter me dedicado bem mais, caso tivesse dedicado um tempo maior para o alemão. E, claro, revisão dos outros idiomas que eu já aprendi. Vocabulário se perde muito facilmente quando a gente não utiliza.

Para isso, vou usar algumas estratégias que sempre me ajudaram, que são: ouvir músicas, assistir filmes e séries e ouvir podcasts nestes idiomas, acompanhar perfis no Facebook e Instagram que me ajudem a ler e aprender algo nestes idiomas e também usar aplicativos que me ajudem com a revisão de vocabulário. Por mais que não seja algo tão massivo quanto sentar por horas e estudar, o contato constante com outras línguas pode ajudar a manter o aprendizado em um bom nível. 

Meta 4. Manter a rotina de atividades físicas

Estou seguindo há praticamente um mês uma rotina de exercícios físicos em casa mesmo. Cansei de achar que eu ia conseguir amar academia e puxar ferro. Não vou. Então, procurei outras formas de me exercitar e acabei descobrindo uns programas de exercícios localizados que tem como base as posturas de yoga, além de ter iniciado a prática da yoga, também. Por serem atividades com baixo impacto, a dor resultante tem sido suportável e tem me permitido dar continuidade e, pra mim, é isso que importa. Mesmo que o resultado não venha tão logo, com a constância, eu sei que haverá alguma diferença, sim.

Ainda no caso da yoga, por promover o relaxamento, os exercícios de respiração e de foco, tenho percebido vários benefícios que vão além da atividade física, como melhor sono, energia para as atividades do dia a dia, menos ansiedade etc.

Meta 5. Prática devocional diária

Isso é algo que eu já comecei no final de 2018 e tenho planos de seguir em 2019. Passei boa parte do ano lutando para encontrar a melhor forma, o melhor livro, a melhor estratégia para fazer minha devocional diária e, no fim, acabei encontrando o Lecionário. Eu já havia lido muito a respeito, e tenho amigos que o seguem como seus devocionais também. Mas, aqui outra vez deixei o perfeccionismo ganhar a parada e só comprei o meu agora em novembro, pois é quando começa o ano litúrgico da igreja e eu não ia me sentir pegando o bonde espiritual andando. Tem sido um momento bastante especial. Escolhi a manhã para fazer minhas leituras, assim que acordo, antes de ir pro trabalho. Como é a primeira coisa do dia, é algo que eu posso fazer até aos finais de semana e feriados. 

Meta 6. Cuidar dos cabelos

Eu tenho reflexo nos cabelos, e pretendo manter eles assim, já que eu preciso dar aquela disfarçada básica nos brancos (a idade chega, né?). Só que fazer este tipo de procedimento nos cabelos acaba deixando os fios muito danificados. Por isso, eu procurei informações sobre cronograma capilar e estou seguindo. Pretendo manter essa rotina ao longo do próximo ano, pra que meus cabelos fiquem cada vez mais bonitos e saudáveis. Ainda não sei quais serão os próximos passos depois do primeiro ciclo de 4 semanas, mas se tiver alguma leitora por aí que conheça cronograma capilar e quiser me ajudar com isso, ficarei muito grata!

Meta 7. Ligar menos para o que não importa

Às vezes eu dou bola demais pra coisas que não vão acrescentar em nada na minha vida. No fim das contas, eu é que acabo chateada, então, um dos objetivos pra 2019 é inspirar e expirar, fazer muitos exercícios de respiração e meditação, e focar no que realmente vale a pena. Pra tudo na vida se dá um jeito e pra conversinhas que não precisamos ouvir, sempre há o fone de ouvido e um podcast nos esperando pra sermos felizes juntos. Pra cada indireta, há uma pessoa que não vestiu a carapuça e deixou o ofensor sem graça por não ter conseguido tirar a paz dos outros. Não é fácil. Mas vamos lá que vamos conseguir sim.

Meta 8. Entender que o caminho é longo pra se chegar onde quer

Temos metas arrojadas como família. Temos objetivos que ainda levaremos alguns meses para conseguir alcançar. Mas, como sempre, eu acabo me sentindo ansiosa, por querer que as coisas aconteçam imediatamente. A expectativa é boa por me dar mais clareza de algumas escolhas no presente, mas também é ruim, porque me tira um pouco desse presente e me transporta pra um limbo, onde eu vivo insatisfeita no agora e esperando chegar logo no futuro. Preciso trabalhar muito forte essa ansiedade ao longo desse ano.

Meta 9. Está tudo bem descansar

Uma das coisas que eu mais disse em 2018 é que estava cansada. E eu realmente me senti assim a maior parte do tempo. Cansada, estressada, em muitos momentos emocionalmente drenada e sem forças pra fazer quase nada do que eu gostaria. Percebi, no final do ano, que a totalidade do meu tempo estava focada em obrigações e nenhum dia, praticamente, dedicado ao meu descanso, sem que eu me sentisse culpada por estar deixando de fazer alguma coisa importante.

Isso é uma das coisas que vou mudar em 2019. Quero ter metas e atividades importantes e relevantes para o mundo, mas meu foco vai se virar um pouco mais para mim mesma esse ano. Ainda que o mundo desabe, quero tirar partes do meu dia para lazer e períodos em família, para meu casamento e para investir naquilo que vai me manter de pé para fazer o que é preciso no restante do tempo.

Meta 10. Usar um life planner

Quem me segue no Instagram acompanhou pelos stories a minha alegria com a chegada do planner. Comprei um depois de buscar muitas opções e analisar bem o que eu queria. Tenho algumas ideias para o próximo ano, mas como a ansiedade é algo que eu preciso trabalhar por aqui, vou deixar pra pensar nisso mais pro final do ano, quando chegar a hora de pensar em um planner para 2020.

Por enquanto, estou na fase de esperar começar janeiro, porque o planner que eu comprei é datado (primeiro erro detectado aqui! rs) e então ainda estou focada em preencher as folhas que não precisam esperar até o dia 01 de janeiro. Minha ideia é separar um tempo por dia e por semana para programar as atividades e garantir que eu consiga respirar melhor do que em 2018. Estou estudando sobre planejamento e acredito que vai dar um bom resultado no fim das contas. Depois eu mostro pra vocês, ok?

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[TBL Music Challenge] Dia 11 – Música Da Qual Nunca Me Canso

A música do dia 11 do desafio é uma que eu sempre ouço, sempre gosto e sobre a qual sempre reflito. A mensagem dela sempre me diz algo e, afinal, é Jars of Clay, né?

Dia 11 – Música Da Qual Nunca Me Canso

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A escolhida foi Boy on a String. Essa música fala sobre algo que me incomoda, que é o fato de vivermos sem nos importarmos com nada, sendo levados pelo fluxo e pelo que a mídia, os outros, o sistema do mundo nos impõem, estejamos conscientes disso ou não. Essa música me faz querer escrever sobre algumas coisas, então quem sabe não volto a ela no futuro?

 

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[TBL Music Challenge] Dia 10 – Música Que Deixa Triste

Posts saindo atrasadaços, porque a semana está corrida e eu tirei o fim de semana pra desligar um pouco a mente. Mas as músicas, como sempre, haviam sido escolhidas.

Dia 10 – Música Que Deixa Triste

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A música que escolhi pra hoje foi See You In Heaven, do Guardian. A letra me deixa na bad, por alguns motivos que eu não estou no clima pra escrever aqui. Quem me conhece, se ouvir, vai saber bem. Enfim.

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[TBL Music Challenge] Dia 9 – Música Que Me Deixa Feliz

Para o nono dia de desafio, a ideia é escolher uma música que nos deixa felizes. Há algumas que me deixam muito pra cima, e eu até já escolhi uma aqui no desafio. A música de hoje me deixa bem feliz e me remete a muita coisa boa!

Dia 9 – Uma Música Que Me Deixa Feliz

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Escolhi Feel It, do TobyMac. Como a maioria das músicas dele, tem uma batida gostosa, que me deixa animada e dá até uma vontadezinha de mexer um pouco o corpo. A letra fala sobre a diferença que Deus faz na nossa vida e sobre como nunca mais seremos os mesmos. Não precisamos de uma prova concreta, porque podemos perceber cada transformação que Ele causa em nossas vidas.

Assim como a letra também diz, é difícil imaginar como seria minha vida sem conhecer a Deus e, por isso, tanto essa música quanto a ideia que ela transmite me deixam muito feliz.

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[TBL Music Challenge] Dia 8 – Música Sobre Drogas ou Álcool

Pra música de hoje do desafio, a escolha é de uma música que eu gosto muito. A música tem uma pegada bem gostosinha, parece uma música feliz, mas a letra não tem nada disso

Dia 8 – Uma música sobre drogas ou álcool

A escolhida é Semi-Charmed Life do Third Eye Blind. A letra e a música trabalham juntas pra mostrar a ilusão da sedução do uso de drogas, e a consequente sensação de impotência imediatamente posterior ao fim dos seus efeitos.

Vale a pena ouvir e prestar atenção!!

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[TBL Music Challenge] Dia 5 – Música Pra Tocar Alto

Para o quinto dia do TBL Music Challenge, a escolha não foi tão simples. Eu não sou muito de colocar música na maior altura, mas há algumas que eu aumento sim o volume e ainda canto junto, que é pra ficar bem alto mesmo! Ainda assim, havia algumas na lista e acabei demorando um pouco pra escolher, mas acho que vai valer a pena.

Dia 5 – Uma música que precisa ser tocada bem alto

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A escolhida foi Children of the Burning Heart, do Steven Curtis Chapman. Ele tem uma pegada diferente das bandas que eu costumo falar aqui, mas eu gosto muito. É um dos artistas sobre o qual eu ainda quero escrever bastante. Há outras músicas no álbum de onde tirei essa música que também são excelentes.

A letra dessa música fala sobre aquele comecinho da vida cristã, em que a gente está mais empolgado, sem medo de viver por essa fé. Querendo ou não, essa música sempre me ajuda, quando eu dou aquela vacilada, a voltar e pensar nesses assuntos. A letra fala sobre o coração arder com a verdade que aprendemos do evangelho, sobre ousar acreditar e “run with the passion“.

Essa música é pra ser tocada alto, e pra ser cantada alto. Eu já me vejo em um campo aberto, correndo com o vento batendo na cara, feliz da vida, com essa convicção viva dentro de mim. Ela me desperta muitas boas sensações e, no fim das contas, foi perfeita pra esse dia do desafio.

Qual você escolheria???

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