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5 Coisas Que Sempre Dão Errado Para Mim

Algumas coisas sempre dão errado, não importa o momento em que aconteçam. Há quem diga que seja a Lei de Murphy, outras que seja simples obra do acaso. No meu caso, são estas cinco que eu listei aqui.

tudo errado

Minhas unhas sempre quebram

Eu adoro fazer minhas unhas. Confesso que estou devendo nesse aspecto, eu sei, porque estou há alguns dias pretendendo fazer um post sobre elas e meus esmaltes favoritos, mas justamente o fato sobre elas que me enlouquece e que sempre acontece é que está me impedindo. Elas quebram. Basta chegarem ao tamanho que eu gosto, que aí tudo dá errado e uma delas simplesmente racha, bem lá embaixo e pronto. Aqui estou eu novamente com meus cotoquinhos.

Acaba a bateria do meu celular

Isso acontece sempre que eu tenho que sair pra algum lugar. Sempre dá errado! É só precisar de bateria pra falar com alguém, ou ficar em uma situação complicada na qual eu precise do celular pra falar com alguém, que ele vai estar sim, sem bateria. É quase uma regra. Claro que eu comprei uma bateria externa, mas simplesmente esqueço de carregar a tal bateria, então não resolve muita coisa.

A rua por onde eu passo está bloqueada

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa bem desorientada bussolamente falando. Não consigo dar uma volta no quarteirão sem me perder. Quando decoro um caminho, faço o mesmo eternamente, a não ser que eu descubra uma rota mais simples, então, é praticamente o fim da linha pra mim quando alguém resolve bloquear o acesso de alguma rua pela qual eu passo. Já aconteceram  episódios terríveis por conta disso, que um dia eu conto aqui, mas o fato é que isso sempre dá errado!!

Não adianta fazer planos

Uma coisa que sempre dá errado é qualquer tipo de planejamento que eu faça. Sabe aquele dia em que você já sai da cama planejando que seu dia será assim, assim e assado? Quer fazer tais e tais atividades, depois ligar para tais e tais pessoas e então ir a tais e tais lugares. Pois é, não funciona pra mim. Eu sou meio besta, acabo fazendo a programação mesmo assim, mas quase nunca consigo levar a cabo o que planejei para o dia. Eu deveria ter me acostumado, mas isso ainda me deixa bem irritada… fazer o quê?

Lavar roupa e chover

É quase comprovado cientificamente. Não adianta a previsão do tempo informar que o tempo ficará firme, porque, se eu resolver colocar alguma roupa no varal, meus amigos, é sinal de chuva certeira. Por isso, antes de fazer seus planos, é bom saber se eu resolvi colocar a Amélia que há em mim pra trabalhar e lavar umas roupinhas, ok?

E aí, se identifica com algo? O que sempre dá errado pra você? Conta pra mim aí nos comentários!

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Cinco Mentiras Nas Quais Sempre Acreditamos

Tem coisas que vemos e ouvimos todos os dias, acreditamos e, óbvio, quebramos a cara. São mentiras deslavadas, mas que às vezes são ditas com tanta convicção, ou em momentos nos quais estamos frágeis demais, que acabamos tomando como verdade, até que chega a hora de encarar os fatos.

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Mentira 1: Duas folhas é o suficiente

Quem é que nunca caiu nessa armadilha presente na maioria dos banheiros de shoppings, escolas, faculdades e etc.? Você começa o processo de secar a mão tentando ser ecologicamente correto e usando apenas as duas folhas de papel recomendadas pelo dispenser, mas quando se dá conta, já puxou mais umas quinze e a mão ainda está úmida. Mas nós sempre acreditamos.

Mentira 2: Tempo restante: um minuto

Sempre acontece quando temos que acabar alguma coisa rapidinho e sair do computador. Clicamos naquele download de um arquivo pequeno e super levinho, a mensagem de tempo restante indica 1 minutinho só, mas é só você piscar os olhos e pronto! Já viraram quinze, ou – já aconteceu comigo – duas horas. É algo inacreditável que eu gostaria que os mestres da informática me explicassem, pois pra mim não faz o menor sentido.

Mentira 3: Amanhã eu te ligo

Todas nós, mulheres desse Brasil, e porque não dizer: do mundo, já caímos na maior pegadinha do Mallandro de todos os tempos. Essa maldita frase, dita pela boca de espécimes masculinos, é uma das maiores mentiras da humanidade. Mas depois da noite inteira, de carinhos, de abraços e beijos e de se sentir o máximo, inevitavelmente vamos ouvir essa frase. E o que é pior: vamos a-cre-di-tar. É uma coisa boa que o mundo esteja mudando e as mulheres estejam se tornando mais seguras de si e menos preocupadas com esse detalhe, ou então, que estejam elas mesmas tomando a iniciativa de ligar pro cara, então a porcentagem de mulheres caindo nessa tende a cair. Mas que muitas de nós já acreditou quando ouviu isso, é a mais pura verdade!

Mentira 4: Só mais cinco minutinhos

Em tempos de um frio inacreditavelmente intenso para uma cidade quente como a minha, esta mentira que contamos a nós mesmos todas as manhãs tem ganhado um lugar cativo nas minhas manhãs, sejam de dias úteis ou de finais de semana. Quem é que nunca apertou o botão soneca umas cinco vezes, jurando a si mesmo que no próximo alarme pularia da cama sem hesitar? Ledo engano…

Mentira 5: Tô chegando

Incluí essa daqui porque é uma das que mais me fazem penar até hoje. Quem é que nunca saiu correndo quando o namorado liga, dizendo que está chegando? A gente corre pra terminar a maquiagem, arrumar a bolsa, escovar o cabelo e fica plantada, quarenta minutos na sala, enquanto a fome chega, o cabelo murcha, a roupa amassa e a paciência esgota. E não, ele não está chegando coisa nenhuma.

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[Daily Post] Guia Básico de Sobrevivência

A ideia de hoje do Daily Post do WordPress é escrever sobre o que precisamos para manter o equilíbrio. Pensei um pouco no que me faz bem, nas coisas que me trazem a sensação de tranquilidade e segurança e identifiquei atividades que estão presentes no meu dia-a-dia e que, de uma certa forma, compõem uma rotina básica. Como eu gosto bastante de rotinas e de processos, isso não é nada ruim.

Conviver comigo não é uma tarefa fácil. Normalmente eu acordo de mau humor. Diferentemente de uma conhecida que atribui a um milagre o fato de, depois de um retiro espiritual, ter parado de se sentir desta forma quando despertava, todos os dias, eu não consegui me livrar disso ainda. Pode ser que um dia o mesmo milagre aconteça comigo. Ou pode ser que as pessoas tenham que simplesmente se adaptar ao meu jeito, assim como eu me adapto ao jeito de tanta gente, ao longo de tantas horas no dia.

Por isso, há aquilo que eu preciso fazer todas as manhãs para que meu dia efetivamente comece e que eu me sinta preenchida. Meu guia básico de sobrevivência. O primeiro item dessa lista é, claro, o café. Gosto de acordar e, depois de me arrumar e deixar tudo pronto para o trabalho, tomar uma xícara de café pra começar o meu dia. Claro que nem sempre dá pra fazer isso, mas eu procuro respeitar esse momento, porque eu não sou uma pessoa que rende muito no período da manhã. Aos finais de semana também observo essa parte do meu ritual de despertar, enquanto tranquilamente penso na vida e nos planos para o tempo de folga.

A leitura, obviamente, é um hábito diário e uma forma que eu encontro de descansar a mente de problemas, de pensar em histórias que não são minhas e conseguir entender boa parte dos meus problemas sem pensar diretamente sobre eles. Com exceção dos dias em que eu não quero ler (dias raros, mas que existem), eu normalmente separo um tempo para alguma história e considero esses momentos essenciais para a manutenção de um nível mínimo de sanidade.

Adoro minha rotina. Gosto de saber que o planejamento que fiz está seguindo um fluxo mínimo e me incomodo bastante quando não consigo ter controle sobre algumas coisas que interferem diretamente na capacidade de realizar o que eu havia pensado para um determinado dia. Claro que não faço uma programação fechada, mas gosto de acordar e saber como vai ser o roteiro básico a seguir. Só que muitas vezes, ou eu não consigo cumprir por força de alguma intervenção externa, ou então, alguma perturbação interna – e essas são as que me deixam mais irritada: sono em excesso, episódios de depressão e crises de fibromialgia.

São estas coisas simples que me trazem a sensação de preenchimento que preciso. Não ando exigindo comidas caras, passeios em lugares exuberantes nem penso mais em juntar a maior quantidade de dinheiro possível, para ter segurança. O que eu quero, hoje, é a simplicidade do cotidiano.

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4 Coisas Que Encontraria em Meu Quarto de Infância

Outro dia estava vendo aqueles posts nostálgicos sobre brinquedos das décadas de 80 e 90 e me identifiquei com diversos itens que foram mostrados. Mas, como eu nunca fui muito de ter aquilo que todo mundo tinha, nem de gostar do que todo mundo gostava, na infância, eu senti falta de algumas coisas que eu tinha no meu quarto e gostava muito, mas que nenhum destes posts mencionou.

Por isso, resolvi escrever sobre alguns itens que eu tinha no meu quarto, quando era criança e que pode ser que você também conheça. Quem sabe eu e você não descobrimos que não estávamos tão sozinhos em nossos gostos assim?

Pois bem, vamos lá.

O que você encontraria em meu quarto de infância?

Cozinha Bandeirantes Bankuka

cozinha bankuka quarto infância

Eu não tinha todos os itens da cozinha, só o fogão, a pia e a lava louças. Mas já era o suficiente pra fazer a festa. Além dos móveis, eu tinha vários itens de alimentação, uma verdadeira compra de mercado em miniatura. Eu adorava brincar com isso e me lembro até hoje dessa cozinha.

Boneca Quem me Quer

boneca quem me quer quarto infância

Não sei precisar exatamente o período em que eu brincava com essa boneca. Só me lembro que ela me acompanhou por bastante tempo e eu quase morri quando pensei que tinha perdido. Na verdade, eu esqueci na mesa do zelador do prédio quando fomos conhecer um apartamento pra alugar, mas na metade do quarteirão, lembrei e voltei correndo pra buscar.

Coleção de Livros Monteiro Lobato

sitio do picapau amarelo quarto infância

Acho que eram 16 livros, com toda a história da turma do Sítio do Picapau Amarelo. Os livros tem capa dura, são ilustrados e em tamanho grande. Era meio incômodo pra segurar, mas mesmo assim, eu li todos os livros, mais de uma vez. Tanto que alguns deles estão com as lombadas coladas com fita. Acredito que estes livros ainda estejam na casa da minha mãe.

Coleção Livros e Fitas coloridos Disney

livros coloridos disney quarto infância

Eram historinhas dos personagens da Disney. Eu não me lembro de ter todos da coleção, mas tinha vários, e ouvia até quase decorar as falas, principalmente da história do Ursinho Puff (nada de Pooh, não. Era Puff mesmo).

Com exceção dos livros do Monteiro Lobato, que eu sei que ainda estão com a minha mãe, os outros brinquedos todos foram doados, perdidos, sei lá… Só sei que eu tenho ótimas lembranças de cada um deles. Não desgrudava de nenhum deles e sempre voltava, mesmo que ganhasse alguma coisa nova.

E você, tem alguma coisa que você vincula ao seu quarto da infância? Me conta aí nos comentários!!

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Cinco Escritores que Eu Convidaria para um Café

Eu tenho alguns amigos escritores e já conheci alguns outros autores pessoalmente. É muito bom poder conversar com eles e compartilhar o que penso sobre as suas obras ou falar sobre qualquer assunto. A experiência de conhecer alguém que escreveu histórias e personagens por quem nos apaixonamos é maravilhosa. É como conhecer os bastidores de um set de filmagem, como ler a biografia enquanto ela é escrita.

Com os autores nacionais isto tem acontecido com uma certa frequência, por tudo que falei. Mas ainda tenho aquele sonho distante de conhecer os escritores estrangeiros que deram vida a personagens que mexeram bastante comigo. Se eu pudesse, os convidaria para vir tomar um café aqui em casa e, ao redor da mesa, conversaríamos sobre tudo que sempre tive vontade de perguntar.

Ainda não sei se os convidaria para vir todos no mesmo dia – apesar de a ideia parecer tentadora e uma experiência incrível misturar essas pessoas tão diferentes em um só lugar. Mas caso eu os chamasse individualmente para o café da tarde, com certeza teria muitas perguntas a fazer.

Sylvain Reynard

Para ele, ou ela (cujo mistério eu finalmente desvendaria!), perguntaria o que o faz tão vinculado às cidades italianas em suas obras. E de onde tira sua inspiração para escrever de forma tão bela sobre personagens que já foram largamente explorados em outras obras, de forma a torná-los ainda mais especiais e ainda melhores do que os que vieram antes.

John Green

Eu o perguntaria de onde tira tanta energia para ser escritor, vlogger, acompanhar os sets de filmagens de todos as adaptações de seus livros. E, claro, insistiria para que ele escrevesse mais livros. Estou com saudades da forma simples com a qual ele aborda certos temas e do toque de humor que dá a assuntos muito delicados.

Jostein Gaarder

Adoraria conhecer a mente brilhante que escreveu sobre filosofia e mundos imaginários com tanta maestria. Não faria perguntas, apenas ouviria o que ele tem a dizer sobre a vida, os seres humanos e o que ele quisesse falar.

Marian Keyes

Eu me sentaria com ela à mesa e falaríamos de forma irônica e ácida sobre as desgraças que nos assolam, assim como ela faz em seus livros e assim como eu penso em 90% das horas do dia. Acho que não veríamos o tempo passar e acabaríamos com meu estoque de café.

Carlos Ruiz Zafón

Perguntaria sobre o que o faz escrever e como ele consegue montar tramas tão complexas e obscuras, cheias de beleza e mistério. Gostaria muito de aprender com ele como escrever de forma tão minuciosa e o deixaria falar livremente sobre seu processo criativo.

E se fosse você? Quem seriam seus escolhidos para tomar um café da tarde na sua casa? Me conta aí nos comentários.

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7 Dicas “do Contra” – O Que Todo Mundo Gosta, Menos Eu!

A ideia de hoje é dar algumas dicas de coisas que eu não recomendo. Provavelmente você me ache meio doida, mas não tem problema. Afinal, minhas não-sugestões provavelmente são de coisas que a maioria de vocês adora!

Bom, nem tanto, porque ao pensar sobre o assunto ou ler os posts de outras garotas do grupo, pra me inspirar, descobri que eu sou MUITO modinha. Adoro muita coisa que todo mundo gosta… (e isso me faz pensar se o fato de me acharem do contra, muitas vezes, não se trata de pura implicância).

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Senhor dos Aneis: Não consegui assistir nenhum dos filmes da trilogia do Senhor dos Aneis, nem do Hobbit. Dormi no meio de todos eles, não consigo acompanhar aquele mundo de seres diferentes, nào sei quem é amigo de quem, quais os bonzinhos ou quais os do mal. Pra mim, simplesmente não desce mesmo. Consigo entender a genialidade do Tolkien, reconheço a grandeza do que ele fez, mas desconfio que não seja algo para mim. Pelo menos por enquanto. Nem os filmes, nem os livros. Se você fosse me perguntar, eu definitivamente não recomendaria nada disso, a não ser que esteja sofrendo de insônia.

Will Smith: desde que ele começou com essa onda de fazer filmes dramáticos, nos quais ele sempre é o gostosão, o melhor do mundo, a única salvação pra humanidade eu peguei uma birra tão grande dele e dos filmes dele, que vai demorar uns quinze anos pra passar, eu acho. Na boa, gente… atores podem ser vários personagens, mas quando começam a fazer sempre o mesmo papel, do mesmo jeito, cansa minha beleza e eu, que já não sou lá muito fã de filmes, paro de assitir. Foi o que aconteceu com o Will Smith.

Frutas Cristalizadas: Gente. Adoro frutas. Daquelas in natura mesmo, picadinhas, docinhas, geladinhas. Mas não consigo entender o motivo de haver no mundo frutas cristalizadas. O que é isso, gente? Não tem gosto de fruta, não é gostoso, não tem a mínima graça. E aí o Panetone, que tem toda aquela massa delícia, fofinha, cheirosa, saborosa, vem cheio dessas coisas. Pra quê, pessoal? Taca chocolate em tudo que aí sim é amor. Aliás, um beijo pra quem resolveu essa pendenga e criou o Chocotone. Esse sim, é o cara!

Comida japonesa: Peixe. Cru, frito, assado, empanado. Legumes, vegetais, algas. Arroz empapado. Tudo isso feito por uma mesma pessoa. A mesma mão que pega no peixe, corta os legumes, enrola as algas e fica tudo com o mesmo gosto de peixe frio, borrachento, que cresce na boca e da vontade de… Bem, quem é que em sã consciência gosta dessa culinária que tinha que ter ficado restrita ao arquipélago de onde se originou, a não ser por pura modinha? Porque aqui onde eu moro, tem um restaurante japonês em cada esquina. Em um bairro só, contei mais de cinco. Parem. Simplesmente parem.

Pânico: nunca gostei nem do programa do rádio nem da TV. Acho que é uma grande apelação desnecessária, que denigre a imagem da mulher, constrange e usa um tipo de abordagem que não me faz rir. Me dá vergonha alheia e vontade de mudar de canal, somente. Não é um humor inteligente nem leve e passa bem longe do que eu entendo como um programa adequado para ser transmitido no rádio na hora do almoço.

War: e outros jogos de tabuleiro. Não gosto, gente. Não vejo sentido em passar horas ao redor de uma mesa, escondendo meus objetivos, tentando descobrir – e ferrar – o objetivo dos outros. E detesto mais ainda o lado horrível e competitivo das pessoas, que sempre aflora nesse tipo de jogo e acaba com qualquer clima legal do fim de semana em família. Prefiro não passar por isso.

Nicholas Sparks: Já vi um monte de filmes inspirados nos livros desse cara, mas nem cheguei a ler nada. Fui atrás de conhecer mais sobre ele e tropecei justamente numa entrevista em que ele diz que não gosta de escrever, mas que faz isso bem, então, faz pra ganhar dinheiro, pois descobriu uma fórmula absurdamente rentável que repete em todos os seus livros. Palavras dele. Sim, pois é, de mim, ele não vai ver nenhum centavo, nem vou gastar meu tempo infringindo a lei e lendo livro pirateado dele, porque não vou dar ibope pra esse cara no Café com Livros. Ou escreve por amor, ou então não me conta que é mercenário, senão eu não te leio.

Você já parou pra pensar em coisas que você detesta e os outros amam? Me conta aí nos comentários!

Este post faz parte de uma blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo que tem a intenção de unir blogueiros e blogueiras que curtem o estilo original de blogar, com criatividade e estimulando o estilo pessoal de cada um, sem regras nem clichês. Puro amor.

Este post havia sido originalmente publicado por mim mesma, mas em outro blog… Por isso, mesmo sendo um post antigo, resolvi migrá-lo para cá!

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Oscar Literário da Minha Vida

 

Não sou muito de ver filmes, mas se eu tivesse que escolher as minhas adaptações literárias favoritas, e desse um Oscar para cada uma, pela importância que tiveram para mim, os escolhidos seriam estes filmes aqui:

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O mundo de Sofia: O livro, que é um dos que me inspirou a ler mais do que eu já lia, a estudar filosofia e até mesmo religião, teve uma adaptação para o cinema que não foi muito divulgada internacionalmente e nem é um espetáculo hollywoodiano. Fiquei sabendo do filme por uma amiga que descobriu o arquivo na internet e logo dei um jeito de baixar e assistir. O filme vem dividido em duas partes. A adaptação é bastante fiel ao livro e, mesmo com algumas coisas um pouco diferentes, foi uma experiência muito bacana poder ver na tela a história que me encantou por três vezes.

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A menina que roubava livros: Já comentei antes sobre a adaptação do livro para o cinema, então não preciso repetir tudo novamente. O que tenho a dizer sobre este filme é que, mesmo com algumas pessoas criticando a adaptação, achei que o filme ficou muito fiel ao livro. Pelo menos no quesito emoção, quem foi comigo ao cinema confirma minha opinião de que não ficou nada a desejar.

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O jardim secreto: Li o livro quando era criança. Acho até que quando eu li, já devia existir a adaptação para o cinema, mas eu nem sabia. Devo ter lido o livro umas duas vezes, de tanto que gostei da história. Já o filme, assisti meio no susto, num desses dias que a gente está mudando de canal e o filme está começando. A história é linda, a adaptação foi bastante cuidadosa e o resultado foi uma obra inesquecível, que todos devem conhecer.

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Cinquenta tons de Cinza: a obra, que está despertando comentários de todos os posicionamentos possíveis, ganhou meu respeito por captar a essência do livro e mostrar nas telonas aquilo que se tentava explicar para quem não leu a série: há muito por trás dos hábitos sexuais de Grey que merece ser descoberto. Já dei minha opinião e já fiz resenha desses livros, por isso, basta dizer que gostei da adaptação por ser sensual e muito bem elaborada, com uma trilha sonora de tirar o fôlego, assim como a história.

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A culpa é das estrelas: Um livro e um filme que conseguem nos fazer rir e chorar ao mesmo tempo. Uma história que tira o foco da doença e coloca sobre as pessoas e que nos permite questionar coisas demais, para uma simples obra para adolescentes. Entrou facilmente para a minha lista dos preferidos.

Este post faz parte da Blogagem Coletiva do Rotaroots, um grupo de blogueiros que busca resgatar a raiz dos blogs, de uma época em que isso era feito com amor, sem regras e sem mimimi.

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Sobre livros que não gostamos

É difícil acontecer, mas algumas vezes me deparo com livros os quais não consigo engrenar na leitura. Por mais que eu tente, não consigo me prender na história e nem mesmo me identificar com qualquer dos personagens.

Quando isso acontece, eu acabo passando tempo demais com o livro, ao invés de trocá-lo por outro, deixar pra ler depois. Eu sempre insisto na leitura. Quase sempre, no fim das contas, eu consigo tirar algo de bom da história e ainda fazer uma avaliação positiva. O que eu me pergunto é: porque perco tanto tempo com algo de que não estou gostando, se eu tenho tantos outros livros me esperando?

Não sei por que essa mania besta de achar que não posso largar um livro antes de tˆ-lo terminado. Estou lendo três livros ao mesmo tempo.

Um estou amando, logo devo acabar e publico a resenha para vocês.

O segundo, estou lendo desde outubro, mas como é um estilo meio auto-ajuda e eu não consigo ter tanta paciência com isso, ele sempre vai ficando de lado e eu vou acabar abandonando, se não conseguir finalizar a leitura ainda esse ano.

O terceiro é um que eu estou lendo impresso. Comprei baratinho na Feira do Livro e gostei muito da sinopse. Mas a leitura não anda, não consigo engrenar. Como eu comprei na esperança de que o livro fosse tão bom quanto a sinopse indicava, pelo tema e pela proposta do autor, ainda prossigo na leitura, mas confesso que também vou dar um prazo para mim mesma até o final do ano.

Se eu não conseguir ler esses livros até o fim nesse último mês do ano, vou parar tudo, reorganizar a minha lista de leitura para 2014 e quem sabe, lá na frente, quando muita água já tiver passado por baixo desta ponte aqui, eu não consiga terminar a leitura, hein?

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Os méritos de Cinquenta Tons de Cinza

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Não, este não é mais um post sobre a trilogia Cinquenta Tons de Cinza, nem sobre a adaptação desta obra para os cinemas. Já há informação demais na internet sobre isso, então, o que eu tenho pra falar vai ser um pouco diferente.

Eu li os livros. Conheço muita gente que amou, muita gente que odiou e uma legião de mulheres que ainda acham o Christian Grey incomparável. Eu gostei. Por diversos motivos, mas este não é o foco aqui.

Eu já vinha lendo como uma desesperada, desde quando descobri o iPad e o iBooks. Comecei a abastecer minha biblioteca com livros nacionais e internacionais, e que eu já queria ler há muito tempo. Aí, surgiu essa febre de Cinquenta Tons de Cinza e eu, claro, fui ler. Muitas amigas lendo, uma febre geral na internet. Li os três livros em duas semanas. Até aí nenhuma novidade.

O que eu achei muito interessante foi o efeito que esses livros tiveram em mim e na maioria das pessoas que leram a trilogia. A partir do gosto em comum pela trilogia, descobri diversos grupos de leitores no facebook e comecei a ser exposta a todo tipo de literatura. Começamos a trocar dicas de leitura, tanto no estilo erótico quando diversas outras categorias de romances, ampliando o leque de opções de todos nós.

Até fiquei com muita vergonha de mim mesma por ser uma usuária tão ativa no facebook e apenas ter descoberto os grupos de leitores no ano passado. E fiquei muito aliviada também, porque eu descobri que não sou uma aberração por gostar tanto de ler… nesses grupos há milhares de leitores, que leem muito mais do que eu! Fiquei impressionada com tanta gente lendo um livro por dia e ainda cuidando de todos os outros afazeres. Descobri que ainda tenho muito que aprender com essa legião de leitoras!

Vira e mexe, entre os leitores, surge a pergunta: desde quando você lê? A resposta me espantou. A esmagadora maioria das mulheres passou a gostar de ler depois de ter lido Cinquenta Tons de Cinza. E o que é melhor, passaram a consumir literatura, internacional e nacional, erótica e chick lit, dramas, suspense e etc.

Eu achei interessante, porque durante muito tempo, quem gostava de ler era considerada uma categoria à parte, pessoas com um gosto peculiar e raro. Mas depois da febre do CEO bilionário, lindíssimo e com preferências sexuais um tanto diferenciadas, muitos leitores se reconheceram e passaram a se agregar em grupos dentro e fora da internet, partilhando cada vez mais sobre esse gosto em comum.

Mais ainda, muita gente que antes não lia, por preguiça, falta de interesse, falta de hábito ou simplesmente por deixar isso pra uma outra hora, percebeu que por dentro daquele mundo de páginas tem histórias interessantíssimas e aí, quando a trilogia acabou, foram atrás de mais um e viram que sim, em cada livro é uma emoção diferente.

Ainda que a história de Christian e Ana desperte as mais variadas reações, até de gente que nem se dispôs a ler os livros – pasmem! – creio que o sucesso da obra foi um sucesso não só para a autora e editoras ao redor do mundo. Na minha opinião foi uma vitória para a literatura, para os novos autores, despertou uma vontade de ler cada vez maior e incentivou a produção de novas histórias. De repente, tanta gente gosta de ler, fala-se tanto em eventos literários, autopublicação, novos escritores, fanfiction…

Um brinde aos novos leitores, qualquer que tenha sido seu primeiro livro!

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Mas você lê muito!

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Muita gente me pergunta como consigo ler tanto. Entre meus amigos são poucos aqueles que gostam de ler e, ainda assim, eles se espantam com minha afinidade com os livros, sejam eles físicos ou digitais.

Acontece que eu leio desde pequena. Hoje estava tentando lembrar quando tudo isso começou, mas não consegui identificar um livro ou uma data precisa. Aparentemente, eu sempre gostei de ler e a impressão que tenho é a de que eu já nasci acompanhada de muita leitura e sempre foi muito natural pegar um livro e simplesmente ler.

Tanto que, apesar de ficar cada vez mais crítica com relação à qualidade do que eu leio, é muito difícil um livro me desagradar completamente. Penso que a experiência da leitura, em si, é grandiosa e por isso, a leitura de uma história meio fraca ou um enredo que não toma o rumo que esperamos ainda assim é algo que me dá prazer.

Para aqueles que querem começar a ler mas sentem preguiça, ou tem a impressão que a história não os prende, digo que insistam. Talvez o melhor seja começar com um livro mais fininho, ou um livro de contos ou histórias mais curtas, onde a atenção não precise ficar presa por um tempo muito longo.

Com o tempo e a prática da leitura constante, passa-se a ler mais rápido e a tomar gosto pelos livros e, assim, fica mais fácil definir o seu estilo favorito e começar a selecionar outras leituras.

Hoje em dia, com a explosão de e-books e de novos autores, tanto no Brasil quanto pelo mundo afora, a chance de você encontrar algum de que goste é muito maior.

Para testar, você pode se cadastrar na Amazon.com.br e baixar para seu computador, tablet ou celular amostras de livros e ler um pedacinho. Se gostar, é só comprar. Ou então, pode ler resenhas. Aqui no blog mesmo tem várias que eu publiquei, de alguns dos muitos livros que eu já li (e continuo publicando, conforme minhas leituras avançam).

Se você fizer esse teste e se tornar um leitor, vai fazer esta blogueira muito feliz!Se quiser acompanhar meu progresso de leitura pelo Skoob, acesse meu perfil aqui.