Sejam bem vindos ao Top 10 Tuesday! Esse evento foi criado por um blog que eu gostava muito e, quando as meninas resolveram encerrar as atividades do blog, para não deixar esse evento super divertido morrer, a Jana, do That Artsy Reader Girl passou a hospedar e criar os novos temas.
Eu sempre gostei de eventos coletivos, pois isso me ajuda a conhecer e interagir com novos blogs.
Por isso, a partir de agora vou começar a postar meus Top 10 toda terça-feira. Vou tentar me antecipar, para não correr o risco de ficar sem posts caso a vida me interrompa, mas sem pressão, hein?
Se quiser participar, é só conferir a lista no blog da Jana, ok?
Então bora pro Top 10 dessa semana!
Como todo mundo aqui sabe, em 2018 eu li bem menos do que eu gostaria e não resenhei praticamente nada. Acabei publicando resenhas no começo do ano, que tinham sido escritas quase no mesmo momento em que os fogos começavam a estourar em Copacabana. Mas, li algumas coisas e, especialmente, de autores que ainda não conhecia.
Minhas leituras foram poucas, mas foram boas e eu não me arrependo de nenhuma delas. Ao contrário de anos anteriores, em que rolou muita leitura “por obrigação”, em 2018 eu acabei me concentrando em ler apenas o que eu realmente queria. Valeu a pena.
Por tudo isso, eu acabei tendo que classificar aqui como os dez autores novos que li, sem necessariamente considerar como os melhores.
Ah, vale a pena lembrar que a lista aqui não está em ordem de prioridade:
01 – Jonas Madureira: o livro Inteligência estava entre os lidos de uma galera, desde sua publicação. Considerado por mim uma das melhores leituras do ano passado, até participei de um podcast no Os Piácast sobre ele, numa das minhas primeiras aventuras no mundo dos podcasts, e do qual agora orgulhosamente faço parte. É uma leitura que eu recomendo muito. Se você já conhece o Jonas por assistir suas aulas ou pregações, não vai sentir dificuldade com a sua escrita, pois quase me sentia ouvindo-o falar.
02 – Michael Horton: O livreto Evangélicos, Católicos e os Obstáculos à Unidade é de leitura rápida e fácil. O tema, embora polêmico, é tratado de forma direta. Ainda não li mais nada do Horton para fazer comparações, mas gostei da forma como ele escreve, como organiza as ideias e, mesmo em um texto curto, consegue transmiti-las de forma eficiente.
03 – Tiago Cavaco: já tinha ouvido falar do Tiago Cavaco, por muitas pessoas, mas acabava adiando a leitura. Quando, em um evento, a compra foi irrecusável, pela mega promoção, coloquei na lista do ano passado e agora já quero ler mais obras dele. A escrita do Tiago é concisa, direta e, talvez pelo tema do livro Seis Sermões Contra a Preguiça, dolorosamente franca.
04 – Kevin DeYoung: Este é um dos autores muito citados por alguns pastores que acompanho pela internet. Por isso, quando vi seu livro Super Ocupado, para comprar, como o tema tinha tudo a ver com o meu momento, furou a fila e li. Gostei da forma honesta e misericordiosa com que tratou do tema e, também, da forma como ele, mesmo demonstrando todos os problemas por trás do assunto, não se coloca como o super herói que sabe todos os segredos, mas como alguém que sofre tanto quanto nós para equilibrar tempo e atividades diversas.
05 – Margaret Atwood: conheci a autora por causa da série The Handmaid’s Tale, baseada em seu livro O Conto da Aia. Gostei demais da leitura, da forma como ela criou uma sociedade que parece bizarra em praticamente tudo, mas que, se não tomarmos cuidado, pode acabar se tornando realidade. Já estou com outros dela em vista, para leituras futuras, se minha lista atual permitir!
06 – Dietrich Bonhoeffer: O livro Discipulado é profundo, complexo, mas ao mesmo tempo, é daquele tipo de leitura que mexe com as nossas estruturas e com o que já conhecemos sobre cristianismo. Não é uma leitura simples, mas é instigante e se tivermos tempo, devoramos o livro. Embora seja necessário parar de tempos em tempos para nos recuperarmos das verdades que são lançadas a nós.
07 – Tim Challies: O livro Faça Mais e Melhor é uma leitura prática e quase um manual de como planejar para produtividade. Apresenta ferramentas e as justificativas de como planejarmos de forma eficiente, sem deixarmos de lado os motivos que devem nos nortear como cristãos. Tim Challies também é um leitor inveterado e tem um desafio anual em seu blog que eu estou tentando (TENTANDO) seguir tanto quanto possível. Se der certo, no fim do ano tem resultado pra vocês.
08 – Rodrigo Bibo de Aquino: Li o Apocalipse Agora, uma transcrição do episódio sobre o Amilenismo que saiu no BTCast há um tempo atrás. O Bibo já tem outro livro que quero ler, e está escrevendo outro, inclusive. Gostei do formato e da ideia de transformar em livro um tema que ainda dá o que falar no site do Bibotalk. Estou animada para ler o próximo (ainda bem que já garanti o e-book <3!
09 – Raul Otuzi: Conheci o autor por causa de uma amiga que me levou no lançamento do livro dele, Tristes Finais Para Começos Infelizes. Não sou muito de ler contos, mas gostei da abordagem diferente e da ideia de trazer histórias nada convencionais. Mesmo gostando de romances e de finais felizes, foi bom sair um pouco da minha zona de conforto e conhecer um escritor (mais um!) aqui da minha cidade!
10 – James K. A. Smith: tudo bem que eu acabei de ler o livro esse ano, mas conhecer este autor em 2018, por indicação de alguns amigos foi muito importante. A obra dele Você É Aquilo Que Ama – O Poder Espiritual do Hábito trouxe reflexões para além do que a obra inicialmente se propõe, que é nos despertar para a necessidade de termos nossos corações moldados por Deus e direcionados a adorá-lo. Tenho outros livros dele no radar para ler no futuro.
E você, quais foram os autores que você conheceu no ano passado? Se quiser fazer o seu Top 10, deixa o link aqui pra mim! Vou amar ler suas recomendações!