Esse ano foi bem intenso. Maluco mesmo! Aconteceu de tudo, do mais maravilhoso ao mais estranho. E acho até que a sensação generalizada, entre as pessoas com quem eu convivo, pelo menos, é que ninguém aguenta mais. Faltam 3 dias e ninguém vê a hora de 2022 acabar.
Na escrita, minha vida deu uma bela melhorada. Escrevi mais do que no ano passado e aprendi muito com cada análise, cada leitura crítica, cada reescrita. Também fui selecionada para várias antologias, participei de cursos e conheci muita gente que está no mesmo caminho que eu. É uma delícia ver as conquistas deles também. Cada vez que alguém consegue um contrato, os ânimos para continuar escrevendo são renovados. Para 2023, embora eu esteja cansada no momento em que escrevo esse texto, não quero parar de escrever nem de me aprimorar. Eu sei que se eu deixar a escrita sem um ritmo mais ou menos estruturado, sem um cronograma, vou acabar deixando pra depois e não vou terminar o ano com o primeiro rascunho de um livro meu.
Na família, as conquistas e as descobertas são diárias. Com um filho pequeno, todo dia é dia de aprender uma coisa nova, sempre é momento de risadas, abraços e muito amor. Até a rotina maluca se força a parar, pois ninguém tira de nós as nossas manhãs e nossas noites recheadas de brincadeiras, que renovam a energia para o período de trabalho entre elas.
E por falar em trabalho, esse foi um dos anos em que mais trabalhei. Como autônoma, o desafio de manter um fluxo mais ou menos uniforme de entradas financeiras e controlar os gastos foi o principal gigante desse ano. Aprendi muito sobre mim mesma, sobre descanso, rotina e sobre o que aceitar e que limites colocar, seja para um cliente inoportuno, seja para o trabalho que invade as horas de descanso. Criei uma planilha para tentar visualizar esse equilíbrio financeiro de forma mais clara, mas também coloquei como meta não abrir mão das minhas horas de descanso e de dedicação à família e à igreja. Em 2022, fomos mais do que em 2021 aos cultos, mas ainda assim, não estamos da forma como eu gostaria. Ainda há muito espaço para melhorar.
Há um ano como autônoma, eu aprendi que dá para ser muito bem sucedida e viver do que eu mais sei fazer, apesar de tanta gente dizer o contrário. Deixei de lado um sonho de trabalhar em um lugar que eu achava que era estruturado e descobri a maravilha de poder fazer meu horário, de trabalhar de vários locais diferentes e vi um mundo de novas possibilidades que eu antes não tinha coragem de enfrentar se abrir diante dos meus olhos. Ser demitida em 2019 (e em 2021 depois que a estabilidade da licença maternidade acabou e o chefe que gostava de mim ter dado o fora da empresa) foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para a minha carreira. E não, não fiz texto de agradecimento no LinkedIn, porque ainda tenho muitas indignações guardadas aqui, sobre a forma como tudo aconteceu.
Foi intenso, cheio de trabalho, sem tempo pra respirar, quase nada de dinheiro e muito menos férias. Mas no fim, vejo a mão de Deus guiando a minha família até aqui e só consigo ser muito grata por ele ter nos sustentado ao longo de todos esses meses. Mas, beleza, VALEU, FOI BOM (?), ADEUS!
Ju, que jornada hein! Esse ano também saí do meu emprego de 15 anos. Foi difícil, ainda estou tentando achar meu caminho profissional, mas hj tenho a tranquilidade de ter feito a escolha certa. Por aqui também o desejo que 2023 chegue logo. Seguimos juntas nós caminhos da escrita! ✨
Nada como a paz de ter feito a escolha certa! Nenhuma mudança é fácil, mas se sabemos onde queremos chegar, até os caminhos inesperados podem nos impulsionar na direção certa. Vamos juntas! Amei ver que você criou seu blog! Já vou colocar nos meus favoritos pra acompanhar tudinho! 🙂
Ain, obrigada. Inspirada por ti né ❤️