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[Resenha] Chá de Sumiço – Marian Keyes

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Helen Walsh não vive um bom momento. O trabalho como detetive particular não vai bem, o apartamento foi tomado por falta de pagamento e um ex- namorado surge com uma proposta de trabalho: encontrar o desaparecido músico da Laddz, a boy band do momento. Precisando do dinheiro, ela se vê forçada a aceitar, o que causa uma confusão em sua cabeça ao conviver com o ex e precisar acalmar o atual namorado. Ao tentar seguir suas próprias regras, Helen será arrastada para o mundo complexo, perigoso e glamoroso do showbiz, percebendo que seu pior inimigo ainda está por surgir. Irresistível, comovente e muito engraçado, Chá de sumiço é diferente de todos os romances do gênero, e a protagonista – corajosa, vulnerável e dona de uma língua afiadíssima – é a heroína perfeita para os novos tempos.

O que eu achei de Chá de Sumiço?

Chá de Sumiço conta a história de Helen, a última das irmãs Walsh. Ela é descrita nos demais livros como a mais estabanada e atrapalhada, meio louca e completamente desajustada. Ela é uma personagem secundária forte nos demais livros das irmãs Walsh, o que deixou um buraco enquanto a autora não publicou um livro contando sua história.

Em Chá de Sumiço podemos conhecer mais da Helen de verdade, por trás de todas essas características externas. Não que ela seja uma incompreendida, mas como acontece com todo mundo, as pessoas só conhecem uma faceta dela. Há muito sobre Helen que ela não deixa ninguém acessar e esta é a razão de seus problemas no livro.

Ela é contratada para investigar o sumiço de um integrante de uma banda dos anos oitenta, mesmo não querendo nem conversa com Jay Parker, o agente da banda e seu ex namorado. Ela está muito bem com Artie, seu atual namorado, lindo e compreensivo e não quer problemas, mesmo precisando do dinheiro.

Helen ficou muito tempo sem trabalho e com isso, suas contas chegaram, ela não pagou e perdeu tudo. Até o apartamento que tanto amava. Ao ter que voltar a morar com os pais, ela, que já estava emocionalmente fragilizada desde o último episódio de depressão, se vê em um beco sem saída e tem que aceitar o trabalho de Jay.

Ao mesmo tempo em que tem que desvendar o mistério do desaparecimento de Wayne, vamos acompanhando a luta de Helen com a depressão, os seus efeitos e os remédios, bem como as situações em que se coloca, devido ao trabalho e sua condição pessoal.

A leitura é leve, cativante e rápida. Apesar de tratar de um tema sério como a depressão, a história de Chá de Sumiço me fez rir muito e me divertir com minha própria história, ao me identificar nos sintomas da doença e em todas as reações que tive e estou tendo ao longo do tratamento.

Chá de Sumiço um livro que recomendo demais. Marian Keyes usou muito o humor negro e a estrutura de escrita que aproxima o leitor. Em diversos momentos é possível quase ouvir os personagens conversando ao seu lado. Eu adorei!

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[Resenha] Tem Alguém Aí? – Marian Keyes

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Anna Walsh é um desastre ambulante. Ferida fisicamente e emocionalmente destruída, ela passa os dias deitada no sofá da casa de seus pais em Dublin com uma ideia fixa na cabeça: voltar para Nova York. Nova York é onde estão seus melhores amigos, é onde fica o Melhor Emprego do Mundo®, que lhe dá acesso a uma quantidade estonteante de produtos de beleza, mas também, e acima de tudo, é a cidade que representa Aidan, seu marido. Só que nada na vida dela é simples… Sua volta para Manhattan se torna complicada não só por conta de suas cicatrizes físicas e emocionais, mas também porque Aidan parece ter desaparecido. Será que é hora de Anna tocar sua vida pra frente? Será que ela vai conseguir (tocar a gente sabe que sim; o negócio é pra frente)? Uma série de desencontros, uma revelação estarrecedora, dois recém-nascidos e um casamento muito esquisito talvez ajudem Anna a encontrar algumas respostas. E talvez transformem sua vida… para sempre.

O que eu achei de Tem Alguém Aí?

O livro Tem Alguém Aí? conta a história de Anna Walsh, a irmã mais hippie das cinco. Ela mora em Nova York com o marido e trabalha em um emprego dos sonhos que a dá acesso a todo tipo de produtos de beleza. Mas quando a história começa, ela está em Dublin, na casa de seus pais, toda machucada e procurando por seu marido, Aidan, que desapareceu e não lhe dá notícias.

Além desse ponto da trama, há outras histórias paralelas, como o casamento de Rachel e o trabalho de Helen como detetive particular, que dão leveza à trama de Tem Alguém aí? e garantem boas risadas, em contraponto ao conteúdo dramático da obra, devido aos problemas por quais Anna está passando.

Tem Alguém Aí? é o mais diferente de todos das irmãs Walsh. Cheio de mistério, até quase a metade da história, que Anna precisa desvendar, para poder colocar sua vida nos eixos e voltar para sua cidade e seu trabalho, o enredo é bastante denso e com uma história que se desenvolve mais lentamente do que as demais. Mesmo assim, o estilo de Marian, recheado de humor e diálogos fluidos entre os personagens, deixa a leitura muito agradável.

A leitura é muito cativante e recomendada, apesar de sua temática ser um pouco mais pesada que os anteriores. Gostei muito da história de Tem Alguém Aí? e de poder observar o crescimento de Anna ao longo da trama, já que nos livros anteriores, por ser mais novinha e mais atrapalhada que suas irmãs – exceto Helen – acabamos tendo uma impressão um pouco diferente. Vale muito a pena!

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[Resenha] Los Angeles – Marian Keyes

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Maggie sempre foi uma anjinha, a cria mais certinha da complicada (e engraçadíssima) família Walsh… até se cansar de andar na linha e mandar todas as regras que a prendiam a um dia-a-dia em sal (e muito menos açúcar) às favas – a começar pelo casamento (que, para o bem da verdade, nunca havia realmente engrenado) e o trabalho bitolante numa firma de advocacia. Ao largar essa vida em preto e branco no passado, Maggie decide se mandar para o lugar onde a realidade promete ser em Technicolor: Hollywood, claro! Terra do glamour, da liberdade, da beleza (até as palmeiras das calçadas são magras), da luxúria e, obviamente, da diversão!

O que eu achei de Los Angeles?

Los Angeles conta a história de Maggie, a mais certinha das irmãs Walsh, que resolve mudar completamente, dar uma pirada total e começar uma vida nova, depois do fim do seu casamento. Ela larga tudo e vai para a terra do cinema, em busca de aventura e de uma vida que nunca foi a dela, em companhia de sua amiga Emily, que faz de tudo por um espaço nesse mundo das estrelas de cinema.

A história segue a mesma linha dos demais livros da Marian Keyes que li até agora e tem uma narrativa fluida e rápida, com diálogos que se aproximam muito do leitor. As descrições são bem feitas, de forma que todo o cenário e as situações ficam claramente definidos em nossa mente. Em Los Angeles vamos nos divertir com o esforço de Maggie em deixar de lado toda sua auto-crítica e a sua seriedade excessiva. Entediada e frustrada com a vida que havia levado até então, ela precisa mudar e são essas coisas que vão garantir os momentos de diversão da história, além da visita da família à Los Angeles, que é uma das partes mais hilárias da história.

Apesar de ser uma leitura divertida, Los Angeles não é tão cativante como as demais histórias das irmãs Walsh. Acho que não consegui me adaptar ao jeito de Maggie, apesar de toda sua tentativa de deixar de ser tão certinha. Mesmo assim, a leitura me prendeu, me divertiu e cumpriu seu papel. Apenas não é minha irmã Walsh favorita.

Los Angeles é uma leitura que eu recomendaria para quem já conhece a autora e, com isso, conseguiria entender o estilo e a ironia por trás de sua escrita. Do contrário, pode ser que achem o livro maçante e pouco dinâmica. Vale para ler nas férias, entre um passeio e outro, ou antes de dormir.

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7 Dicas “do Contra” – O Que Todo Mundo Gosta, Menos Eu!

A ideia de hoje é dar algumas dicas de coisas que eu não recomendo. Provavelmente você me ache meio doida, mas não tem problema. Afinal, minhas não-sugestões provavelmente são de coisas que a maioria de vocês adora!

Bom, nem tanto, porque ao pensar sobre o assunto ou ler os posts de outras garotas do grupo, pra me inspirar, descobri que eu sou MUITO modinha. Adoro muita coisa que todo mundo gosta… (e isso me faz pensar se o fato de me acharem do contra, muitas vezes, não se trata de pura implicância).

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Senhor dos Aneis: Não consegui assistir nenhum dos filmes da trilogia do Senhor dos Aneis, nem do Hobbit. Dormi no meio de todos eles, não consigo acompanhar aquele mundo de seres diferentes, nào sei quem é amigo de quem, quais os bonzinhos ou quais os do mal. Pra mim, simplesmente não desce mesmo. Consigo entender a genialidade do Tolkien, reconheço a grandeza do que ele fez, mas desconfio que não seja algo para mim. Pelo menos por enquanto. Nem os filmes, nem os livros. Se você fosse me perguntar, eu definitivamente não recomendaria nada disso, a não ser que esteja sofrendo de insônia.

Will Smith: desde que ele começou com essa onda de fazer filmes dramáticos, nos quais ele sempre é o gostosão, o melhor do mundo, a única salvação pra humanidade eu peguei uma birra tão grande dele e dos filmes dele, que vai demorar uns quinze anos pra passar, eu acho. Na boa, gente… atores podem ser vários personagens, mas quando começam a fazer sempre o mesmo papel, do mesmo jeito, cansa minha beleza e eu, que já não sou lá muito fã de filmes, paro de assitir. Foi o que aconteceu com o Will Smith.

Frutas Cristalizadas: Gente. Adoro frutas. Daquelas in natura mesmo, picadinhas, docinhas, geladinhas. Mas não consigo entender o motivo de haver no mundo frutas cristalizadas. O que é isso, gente? Não tem gosto de fruta, não é gostoso, não tem a mínima graça. E aí o Panetone, que tem toda aquela massa delícia, fofinha, cheirosa, saborosa, vem cheio dessas coisas. Pra quê, pessoal? Taca chocolate em tudo que aí sim é amor. Aliás, um beijo pra quem resolveu essa pendenga e criou o Chocotone. Esse sim, é o cara!

Comida japonesa: Peixe. Cru, frito, assado, empanado. Legumes, vegetais, algas. Arroz empapado. Tudo isso feito por uma mesma pessoa. A mesma mão que pega no peixe, corta os legumes, enrola as algas e fica tudo com o mesmo gosto de peixe frio, borrachento, que cresce na boca e da vontade de… Bem, quem é que em sã consciência gosta dessa culinária que tinha que ter ficado restrita ao arquipélago de onde se originou, a não ser por pura modinha? Porque aqui onde eu moro, tem um restaurante japonês em cada esquina. Em um bairro só, contei mais de cinco. Parem. Simplesmente parem.

Pânico: nunca gostei nem do programa do rádio nem da TV. Acho que é uma grande apelação desnecessária, que denigre a imagem da mulher, constrange e usa um tipo de abordagem que não me faz rir. Me dá vergonha alheia e vontade de mudar de canal, somente. Não é um humor inteligente nem leve e passa bem longe do que eu entendo como um programa adequado para ser transmitido no rádio na hora do almoço.

War: e outros jogos de tabuleiro. Não gosto, gente. Não vejo sentido em passar horas ao redor de uma mesa, escondendo meus objetivos, tentando descobrir – e ferrar – o objetivo dos outros. E detesto mais ainda o lado horrível e competitivo das pessoas, que sempre aflora nesse tipo de jogo e acaba com qualquer clima legal do fim de semana em família. Prefiro não passar por isso.

Nicholas Sparks: Já vi um monte de filmes inspirados nos livros desse cara, mas nem cheguei a ler nada. Fui atrás de conhecer mais sobre ele e tropecei justamente numa entrevista em que ele diz que não gosta de escrever, mas que faz isso bem, então, faz pra ganhar dinheiro, pois descobriu uma fórmula absurdamente rentável que repete em todos os seus livros. Palavras dele. Sim, pois é, de mim, ele não vai ver nenhum centavo, nem vou gastar meu tempo infringindo a lei e lendo livro pirateado dele, porque não vou dar ibope pra esse cara no Café com Livros. Ou escreve por amor, ou então não me conta que é mercenário, senão eu não te leio.

Você já parou pra pensar em coisas que você detesta e os outros amam? Me conta aí nos comentários!

Este post faz parte de uma blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo que tem a intenção de unir blogueiros e blogueiras que curtem o estilo original de blogar, com criatividade e estimulando o estilo pessoal de cada um, sem regras nem clichês. Puro amor.

Este post havia sido originalmente publicado por mim mesma, mas em outro blog… Por isso, mesmo sendo um post antigo, resolvi migrá-lo para cá!

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[Resenha] Férias – Marian Keyes

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Rachel Walsh, é irmã de Claire (personagem principal de Melancia) e, após perder o emprego em Nova York, ser deixada pelo namorado Luke Costello e quase morrer de overdose, é obrigada pelo pai a se internar em uma clínica para dependentes químicos na Irlanda. Pensando que iria para um spa curtir férias, Rachel se revolta quando descobre que está; internada em um centro de reabilitação, e se recusa a admitir que tem sérios problemas, afinal, “não era magra o bastante para ser uma toxicômana”. Ela precisará; atravessar uma intensa jornada até reconhecer seus erros e reconquistar as pessoas que mais ama.

O que eu achei de Férias?

Férias conta a história de Rachel, a segunda das irmãs Walsh sobre quem a Marian Keyes escreveu. Ela mora em Nova York, tem um namorado lindo e uma melhor amiga e uma vida aparentemente tranquila. Se é que usar álcool, comprimidos para dormir e cocaína com alguma regularidade é considerado alguma coisa normal. Depois de um certo tempo com estes hábitos, Rachel tem uma overdose e acaba internada, meio a contragosto, em uma clínica (ela jura que é um spa cheio de regalias e de artistas famosos, onde ela passará um tempo como se estivesse mesmo de férias).

Apesar de não aceitar que tem problemas com drogas, Rachel terá que aprender a lidar com esta situação. Durante o tempo que passa na clínica, onde boa parte da história se desenvolve, ela convive com pessoas que tem problemas de diversas naturezas, todo tipo de vícios e esquisitices. É ali que ela vai enfrentar seus fantasmas e aprender a entender os outros, entender a si mesma e é nesse período que ela passa dentro da clínica que vamos construindo os pedaços que faltam em sua história.

Apesar de ainda estar machucada pela perda de seu namorado Luke, que a deixou depois de todos os problemas causados pelas drogas, ela acaba se encantando por Chris, um homem lindo e sedutor. Estas partes da história são bastante divertidas, pois Rachel fará de tudo pra chamar a atenção do rapaz, o que vai gerar diversas situações engraçadas.

A história de Férias é contada a partir do ponto de vista da Rachel, então a história dela, do relacionamento destruído com Luke e com a melhor amiga, vai sendo revelada aos poucos. Isso dá um ar de mistério a certas partes do enredo, que não deixam a gente parar de ler. É um dos melhores livros que li.

Em Férias a característica de Marian Keyes de um humor meio sarcástico, ou até mesmo negro, muitas vezes, está presente, e torna a história divertidíssima, apesar do tema bastante sério de que trata. A trajetória de Rachel, aos trancos e barrancos, na clínica de recuperação, apesar de difícil, é retratada a partir de um enfoque bem engraçado, destacando-se também os personagens secundários, que colaboram com situações e tiradas divertidas, e dando bastante leveza à trama de Férias.

É um dos livros que mais gostei, pela forma como aborda, com humor, um assunto tão sério como o uso de drogas. Li o livro em um período de tempo bem curto, pois a história me prendeu bastante a atenção. Recomendo muito!

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[Blogagem Coletiva] O que é o amor

Este post faz parte da blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo de blogueiros que buscam resgatar a essência dos blogs, sem regras, com estímulo à criatividade e criação de conteúdo autoral. Se você se identifica com essa ideia, participe do grupo e acompanhe as discussões e os temas do mês.

Um dos temas deste mês do Rotaroots é o AMOR! Cada pessoa tem um conceito, uma representação, uma ideia do que seja o amor. A verdade é que não vivemos sem amor, sentimos diferentes tipos de amor, em intensidades diferentes. O amor sempre está por aí. Mas o que é o amor?

Quem não se lembra daquelas figurinhas fofíssimas, que a gente colava em agenda, nos cadernos etc.? Os personagens de Amar é… traziam diversas situações bonitinhas que representavam atos de amor.

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Partindo dessas figurinhas que eu amava, o único conceito que me vem à mente, e que não é nem um pouco fechado, é apenas uma tentativa de dizer o que é este sentimento tão sublime, é que o amor são os atos singelos, as coisas simples, atitudes corriqueiras que mostram aos outros que nos importamos com eles, que os queremos bem… Nem sempre o amor será demonstrado por meio de atitudes grandiosas, manifestações exageradas. Na maior parte do tempo, é na convivência diária que entendemos o que é o amor e aprendemos a amar.

Um autor que de gosto muito, Danilo Barbosa escreveu, estes dias, sobre este assunto. Justamente o tema da blogagem coletiva… Interessante essa onda de publicações sobre o amor. Não há como negar que isto é o que o mundo mais precisa no momento, não é verdade?

Na literatura, conhecemos as demonstrações de amor marcantes, arrebatadoras, declarações de tirar o fôlego, abraços e beijos profundos e quentes. São nessas manifestações da fantasia que nos inspiramos para fazer surpresas criativas para nossos queridos, mas também é onde corremos o risco de querer, na vida real, uma personificação de tudo isso que serve apenas ao nosso imaginário.

É claro que vamos continuar lendo sobre todos os tipos de amor que existem, com todas suas manifestações poéticas e grandiosas. Mas não podemos deixar de prestar atenção aos amores que existem em um copo de água, no cuidado diário, na roupa limpa e na comida quentinha sobre a mesa. Não podemos desprezar a mensagem de texto no meio da tarde nem o bilhetinho que encontramos dentro da carteira.

Você já amou hoje?

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[Resenha] Melancia – Marian Keyes

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Título: Melancia

Autora: Marian Keyes

Editora: Bertrand

Ano: 2003

Páginas: 490

Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito…” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, para convence-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa…

O que eu achei de Melancia?

O livro Melancia conta a história de Claire, uma mulher de 29 anos, casada e grávida. No dia do nascimento da sua filha, porém, ela descobre que seu marido, James, está tendo um caso com outra mulher. Agora ela está sozinha, com um bebê pra criar e tem que voltar para a casa dos pais. Além de ter que aprender a cuidar da criança, ela agora tem que aprender a lidar com a sua nova condição, recuperar a sua autoestima e, claro, conviver com a família, que não é nada fácil.

No meio disso tudo, ela acaba conhecendo um homem mais novo, Adam, que mexe muito com ela e a faz se sentir novamente bonita e desejada. Porém, seu ex-marido resolve procura-la novamente, o que acaba deixando as coisas bastante complicadas no quesito amoroso, para Claire. Melancia foi uma leitura que eu não consegui emplacar de cara. Talvez pelo momento em que eu estava, talvez pelo fato de a história ser sobre uma mulher casada e grávida, eu fiquei com um certo receio de que a história não fosse nada daquilo que me disseram. Mas estava enganada. Depois de alguns capítulos, a leitura engrenou e foi bastante divertida.

Apesar de passar uma boa parte da história de Melancia deprimida e reclamando da sua condição, Claire acaba conseguindo se reerguer e a história então passa a ter um tom mais leve e divertido. Aprendemos a gostar de Claire e a torcer por ela. A partir daí, Melancia nos prende até o final. É uma delícia!

Gostei muito da forma como a autora escreve. Não havia lido nada da Marian Keyes ainda, mas como havia visto que ela tem uma série de livros publicados, resolvi começar por Melancia e adorei. A escrita da autora é fantástica. A trama é construída de um modo bastante dinâmico e, em vários momentos parece que podemos ouvir e ver as personagens conversando, de tão bem caracterizadas que são.

Melancia é um livro que faz rir e refletir sobre a autoestima da mulher e sobre a possibilidade de dar a volta por cima, quando a situação parece estar irreversível. É uma excelente opção para quem deseja se distrair e tirar os problemas da cabeça. Recomendo muito!

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[Resenha] O Príncipe das Sombras – Sylvain Reynard

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Título: O Príncipe das Sombras

Autor: Sylvain Reynard

Editora: Arqueiro

Ano: 2015

Páginas: 128

O Príncipe das Sombras – Um conjunto muito valioso de ilustrações de Botticelli sobre A divina comédia, de Dante Alighieri, é exposto na Galleria degli Uffizi, em Florença. O dono das peças é o famoso professor de literatura Gabriel Emerson. Quando se deixou persuadir por sua amada esposa, Julianne, concordando em dividir com o mundo a beleza daquelas obras de arte, Gabriel jamais poderia imaginar que estaria atraindo para si um poderoso inimigo.

Mais de um século antes, aquelas mesmas ilustrações foram roubadas de seu verdadeiro dono, o Príncipe de Florença, uma criatura sobrenatural e misteriosa que governa o submundo da cidade e há muito não sabe o que é o amor. Agora um dos seres mais perigosos da Itália está disposto a recuperar o que lhe pertence e se vingar de Gabriel e Julianne. Mas logo seus planos são frustrados. Um atentado o obriga a deixar os Emersons de lado, afinal ele precisa resolver assuntos muito mais importantes. Tanto seu principado quanto sua própria vida parecem estar em risco. Passado na cidade mais artística da Itália, O príncipe das sombras é uma incrível introdução à nova série de Sylvain Reynard, Noites em Florença, e vai deixar os leitores com gostinho de quero mais.

O que eu achei de O Príncipe das Sombras?

Depois de ler e resenhar os três volumes da trilogia de O Inferno de Gabriel (O Inferno de Gabriel, O Julgamento de Gabriel e A Redenção de Gabriel), fiquei um bom tempo apaixonada pela história do professor. Ainda continuo apaixonada por essa história e por estes personagens, então, quando o autor divulgou a publicação da série Noites em Florença, eu já fiquei ansiosíssima por ler, mesmo que ainda não houvesse previsão de publicação no Brasil.
Muitas leituras depois, ainda que eu tivesse a intenção de ler essa série em inglês mesmo, a notícia da publicação do primeiro livro em português chegou e eu, ainda por cima, ganhei o exemplar de um amigo. Ou seja, mais feliz impossível. E, obviamente, o livro passou na frente de alguns que estavam na minha lista de leitura.
O Príncipe das Sombras conta a história de um ponto de vista completamente da trilogia de Gabriel. Apesar de alguns personagens serem comuns com essa história, o foco da trama é o submundo de Florença, uma história que envolve seres sobrenaturais, que possuem governo, administração, redes de contato e poder, que em alguns momentos se entrelaçam com os humanos.
O livro O Príncipe das Sombras é anterior ao primeiro volume da série, A Transformação de Raven, que eu já estou desesperada pra ler. Na obra, o Príncipe de Florença está determinado a se vingar de Gabriel, em razão das ilustrações de Dante e Beatriz, agora expostas na Galeria degli Uffizzi. Entretanto, uma tentativa de assassinato acaba mudando temporariamente o foco de atenção do Príncipe, que deve tomar uma atitude em proteção a seu principado.
Apesar de curto, O Príncipe das Sombras tem muito conteúdo, uma trama complexa e cheia de detalhes que, assim como na história de Gabriel, nos deixa morrendo de vontade de conhecer a Itália. Fiquei enlevada pela forma como o autor mescla a narrativa poética com o ambiente sombrio e a aventura que se esconde nas noites de Florença. Nem preciso dizer que é altamente recomendado, né?

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[Resenha] Série Percy Jackson – Rick Riordan

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Título: Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2005

Páginas: 386

Os deuses do Olimpo continuam vivos, em pleno século XXI! Eles ainda se apaixonam por mortais e têm filhos que podem se tornar grandes heróis, mas que acabam, na maioria das vezes, encontrando destinos terríveis nas garras de monstros sem coração. Apenas alguns descobrem sua identidade e conseguem chegar ao Acampamento Meio-Sangue, um acampamento de verão em Long Island dedicado ao treinamento de jovens semideuses. Essa é a revelação que leva Percy Jackson a uma incrível busca para ajudar seu verdadeiro pai – o deus dos mares! -, a evitar uma guerra no Olimpo. Com a ajuda do sátiro Grover Underwood e de Annabeth Chase, uma filha de Atena, Percy é encarregado de cruzar os Estados Unidos para capturar o ladrão que roubou a mais poderosa arma de destruição já concebida: o raio mestre de Zeus. No caminho, eles enfrentam uma horda de inimigos mitológicos determinados a detê-los. Em meio aos perigos dessa jornada, Percy precisa confrontar um pai que ele não conhece e se precaver de uma cruel traição.

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Título: Percy Jackson e o Mar de Monstros

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2009

Páginas: 286

O Mar de Monstros é o segundo volume da série Percy Jackson e os olimpianos, best-seller do The New York Times. Nessa nova aventura, Percy e seus amigos estão em busca do Velocino de Ouro, único artefato mágico capaz de proteger da destruição seu lugar predileto e, até então, o mais seguro do mundo: o Acampamento Meio-Sangue. Com o envenenamento da árvore de Thalia por um inimigo misterioso, as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento estão ameaçadas, e é preciso buscar o antídoto.

Assim, nossos heróis partem em uma arriscada e incrível viagem pelo Mar de Monstros, localizado nas coordenadas 30-31-75-12: uma referência ao Triângulo das Bermudas. Lá, enfrentam seres fantásticos e muitos perigos e situações inusitadas, que põem à prova seu heroísmo e sua herança – quando Percy irá questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição. Combinando fatos contemporâneos com mitologia, fantasia com erudição, O Mar de Monstros diverte, encanta e ensina pais e filhos

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Título: Percy Jackson e a Maldição do Titã

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2009

Páginas: 316

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente… e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado – um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo –, e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava.

Divertidíssima e repleta de ação, essa terceira aventura da série coloca nosso herói e seus aliados frente a frente com o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.

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Título: Percy Jackson e a Batalha do Labirinto

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2010

Páginas: 367

O Monte Olimpo está em perigo. Cronos, o perverso titã que foi destronado e feito em pedaços pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. O primeiro passo de suas tropas será atacar e destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem na linha de frente em defesa dos olimpianos. Para assegurar que esse refúgio de semideuses – o Acampamento Meio-Sangue – não seja invadido, Percy Jackson e um jovem ciclope, ambos filhos de Poseidon, Annabeth Chase, filha de Atena, e Grover, um sátiro, são destacados para uma importante missão – deter as forças de Cronos antes que se aproximem do acampamento. Para isso, será preciso sobreviver ao emaranhado de corredores do temido Labirinto de Dédalo – um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais aterrorizantes surpresas.

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Título: Percy Jackson e o Último Olimpiano

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Ano: 2010

Páginas: 384

Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os Titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo titã.

Enquanto os Olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo.

Nesse quinto e último livro da série, o combate se acirra e o mundo que conhecemos está prestes a ser destruído. O destino da civilização está nas mãos do semideus anunciado na antiga profecia, e Percy está perto de completar dezesseis anos – a dúvida é: o herói será ou não capaz de tomar a decisão correta?

O que eu achei da série Percy Jackson?

Demorei uma eternidade para ler a série Percy Jackson e os Olimpianos. Primeiro, demorei para comprá-la, por achar que o foco seria infantil demais pro meu gosto e, depois que comprei a coleção em uma promoção incrível do Submarino, acabei deixando a leitura pra lá, por diversos motivos. Falta de tempo, vontade de ler outros livros, interesse em outros estilos literários. A conclusão é que eu deveria ter lido estes livros antes.

Com um cenário moderno, a história mescla os elementos do mundo ocidental atual com a história da Mitologia grega, como se até hoje, tudo o que os gregos criam há mais de três mil anos ainda acontecesse e se repetisse ciclicamente.

Na atualidade, o centro de poder dos deuses, o Olimpo, se situa nos Estados Unidos. Aparentemente, os deuses maiores continuaram a desobedecer a aliança que haviam feito anteriormente de não terem filhos com mortais, então há uma infinidade de semideuses que, quando reclamados por seus pais imortais, devem ir a um acampamento onde eles podem aprender mais sobre o que um meio-sangue deve fazer, tanto para se defender dos monstros, quanto para conhecer sobre a história por trás da Névoa (o poder mágico que encobre os olhos dos mortais para que não vejam o mundo dos imortais).

Dentre estes semideuses estão Percy Jackson, Annabeth Chase, Luke Castellan, Nico e Bianca Di Angelo entre outros.

A obra é uma releitura genial da mitologia grega de um modo geral, com aventura e ação, que tem como principais personagens os adolescentes Percy Jackson e Annabeth, além de seus colegas de acampamento, todos adolescentes. Apesar de ser voltado para o público adolescente, o livro é uma leitura recomendada para quem gosta desse universo de mitologia, de seres fantásticos e de usar a imaginação.

No meu caso, a leitura da série toda foi extremamente rápida, pois eu não conseguia largar os livros, enquanto não chegasse ao final. Torci por Percy Jackson ao longo de toda a história e adorei relembrar tantas histórias que aprendi na escola. Foi uma experiência muito interessante. Vale muito a pena!

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[Resenha] Encontrada – Carina Rissi

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Título: Encontrada

Autora: Carina Rissi

Editora: Verus

Ano: 2014

Páginas: 476

Sofia está de volta ao século dezenove e mais que animada para começar a viver o seu final feliz ao lado de Ian Clarke.
No entanto, em meio à loucura dos preparativos para o casamento, ela percebe que se tornar a sra. Clarke não vai ser tão simples quanto imaginava. As confusões encontram a garota antes mesmo de ela chegar ao altar e uma tia intrometida que quer atrapalhar o relacionamento é apenas uma delas. Além disso, coisas estranhas estão acontecendo na vila. Ian parece estar enfrentando alguns problemas que prefere não dividir com a noiva. Decidida, Sofia fará o que estiver ao seu alcance para ajudar o homem que ama. Ela não está disposta a permitir que nada nem ninguém atrapalhe seu futuro. Porém suas ações podem pôr tudo a perder, e Sofia descobre que a única pessoa capaz de destruir seu felizes para sempre é ela própria.

O que eu achei de Encontrada?

Encontrada, a continuação do best-seller Perdida, de Carina Rissi, se passa no século dezenove, onde Sofia havia resolvido ficar após tudo o que aconteceu no período em que havia passado com Ian Clarke e sua família em um tempo tão distante do seu. O livro começa com os preparativos para o casamento de Sofia e Ian. Assim como no primeiro livro, em Encontrada, podemos contar com diversas trapalhadas de Sofia que garantem nossas risadas.

Além disso, para dar ainda mais emoção ao momento especial que vivem, uma tia de Ian aparece para o casamento, se hospeda na casa do sobrinho e parece não querer sair por nada deste mundo. Ela detesta a noiva que Ian arranjou e promete fazer de tudo para desmoralizá-la e colocar um fim nesse relacionamento. Sofia vai sofrer poucas e boas na mão dessa mulher.

Encontrada segue a mesma linha de Perdida, com diálogos leves e momentos emocionantes entre os protagonistas. Além da boa dose de humor que já mencionei na adaptação de Sofia a uma época tão diferente da sua, o livro tem uma riqueza de detalhes quanto ao cenário do século dezenove, os costumes e as vestes e o modo de falar dos personagens – exceto Sofia, claro – que nos transporta diretamente àquele tempo, e faz as mulheres sonharem acordadas com um cavalheiro como o Sr. Clarke.

A escrita de Carina é envolvente e, por isso, não é possível largar o livro antes de acabar. A história de Encontrada é apaixonante e, para quem ainda quiser mais uma dose de Sofia e Ian, fiquem tranquilos: a série contará com seis livros, ao todo, e o terceiro já está sendo escrito. Em breve tem mais Ian por aí!